quinta-feira, dezembro 27, 2007
domingo, dezembro 16, 2007
Intimidade com dinheiro...
Uns têm, outros não têm. Eu sou daquelas que não tem nenhuma intimidade com dinheiro. Não consigo ter amor a ele. Não faço questão de guardá-lo comigo, ao contrário, sempre tento me livrar dele.
Alguns autores que falam dos bem sucedidos, já escreveram que é preciso gostar de dinheiro para acumulá-lo.
A Revista Exame desta semana, fala dos bilionários que conquistaram mais alguns milhões nas bolsas e no comando de algumas empresas, que estouraram de ganhar dinheiro este ano.
Acho que mais do que inteligência e estratégia, estas pessoas focam tanto o dinheiro que vão em busca dele, mais do que qualquer outra coisa. Então as coisas caminham para o resultado positivo.
Uma coisa é certa. Dinheiro faz dinheiro.
Quem não tem nenhum e quer começar a juntar seu milhão, tem que começar cedo. Pois o primeiro milhão, pode levar anos para se alcançar. Depois fica mais fácil multiplicá-lo.
Eu descobri que alguns tem essa intimidade com o dinheiro, e a maioria dos seus objetivos convergem para o mesmo ponto: Dinheiro!!!
Será que tem curso, pra aprendermos a gostar de dinheiro??????
By Mari
Alguns autores que falam dos bem sucedidos, já escreveram que é preciso gostar de dinheiro para acumulá-lo.
A Revista Exame desta semana, fala dos bilionários que conquistaram mais alguns milhões nas bolsas e no comando de algumas empresas, que estouraram de ganhar dinheiro este ano.
Acho que mais do que inteligência e estratégia, estas pessoas focam tanto o dinheiro que vão em busca dele, mais do que qualquer outra coisa. Então as coisas caminham para o resultado positivo.
Uma coisa é certa. Dinheiro faz dinheiro.
Quem não tem nenhum e quer começar a juntar seu milhão, tem que começar cedo. Pois o primeiro milhão, pode levar anos para se alcançar. Depois fica mais fácil multiplicá-lo.
Eu descobri que alguns tem essa intimidade com o dinheiro, e a maioria dos seus objetivos convergem para o mesmo ponto: Dinheiro!!!
Será que tem curso, pra aprendermos a gostar de dinheiro??????
By Mari
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Então é Natal...
sexta-feira, novembro 02, 2007
domingo, setembro 16, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Como já pressentia...
Segunda-feira última, foi um daqueles dias difíceis que o destino me faz enfrentar.
O susto foi tão grande, que eu mesma poderia ter enfartado. Deve ser mesmo meu destino, amparar as pessoas nestes momentos.
E o pior, é que aconteceu com uma das pessoas que mais amo e de quem não se esperava nenhum problema de saúde. Estamos aguardando os exames, mas tenho certeza que tudo voltará ao normal.
Eu sou otimista...
Precisamos sempre pensar positivo.
terça-feira, agosto 21, 2007
Foi um sucesso o 1ª Torneio de Sinuca realizado em Shopping de Campinas...
Já descobri que campineiro gosta de uma sinuca.
Organizei um Torneio com duplas composta por Pais e Filhos, e o negócio pegou!!!
Já estão pedindo a 2ª Edição do evento! Principalmente porque conseguí pacotes completos de viagens para Foz do Iguaçú, para os vencedores.
Já dei até entrevista pra TV. Quem diria!!!
Organizei um Torneio com duplas composta por Pais e Filhos, e o negócio pegou!!!
Já estão pedindo a 2ª Edição do evento! Principalmente porque conseguí pacotes completos de viagens para Foz do Iguaçú, para os vencedores.
Já dei até entrevista pra TV. Quem diria!!!
quinta-feira, agosto 09, 2007
DIA 08, MAIS UM NIVER...
Quanto mais passam os anos...
A idade avançando...
já não comemoramos com tanta satisfação nosso aniversário.
Lembro-me na infância e na adolescência, que um mês antes, já ficava ansiosa pelo dia de meu aniversário.
Hoje já não fico ansiosa, mas não deixo de lembrar uns dias antes.
E quando chega o dia, fico contando os amigos que lembram de me parabenizar.
Mas sei que devemos comemorar, e muito!!!
Pela oportunidade de estarmos com vida, com saúde, de estarmos com as pessoas que amamos, de poder sentir todos os prazeres dessa MARAVILHOSA VIDA. Vida que nos é concebida e é a que temos direito.
POR ISSO VOU COMEMORAR MUITO NESTE FINAL DE SEMANA, LÁ NA MINHA QUERIDA CIDADE DE SANTOS, CERCADA DE FAMILIARES E AMIGOS!!!!
quinta-feira, julho 26, 2007
PEITO APERTADO
Hoje me surpreendi com um pensamento, quase um aviso .
Daqueles que deixa a gente distante, como se não estívessemos presente em nenhum lugar.
Já experimentei estas mesmas sensações às vésperas de momentos difíceis, mesmo sem querer, fui até conduzida para situações que o destino me queria presente.
As vezes me sinto impotente contra estas forças que nem acredito, mas resignada aceito cumprir, contra o que não posso lutar. Não procuro explicações, nem quero entender. Acho que não temos tempo para coisas tão complexas, nesta vida tão curta.
Ah!!! sei que não posso mudar o destino, então me pergunto porque tenho que estar lá???
Mas sou otimista e sempre espero que esse suspense, seja só uma boa surpresa com a qual vou me deparar!!
By Mari
terça-feira, julho 24, 2007
BASQUETE FEMININO PERDE O OURO NO PAN
ERA PARA ENCERRAR A CARREIRA COM CHAVE DE OURO, MAS FECHOU COM A PRATA.
A JANETH REALMENTE, MERECIA O OURO. POR TUDO QUE JA FEZ E QUE CONTINUA A FAZER, PELO BASQUETE BRASILEIRO.
MAS ESTE AR DE GRAÇA, EM QUE A JOGADORA CONVERTE TODAS AS BOLAS NO MOMENTO DECISIVO DO JOGO,
ESTE AR DE GRAÇA NO MOMENTO CERTO, É O QUE LEVA À VITÓRIA...
E ESTAVA COM UMA AMERICANA!!!
AÍ DEU U.S.A
QUE PENA...
BY MARI
quarta-feira, julho 18, 2007
sábado, julho 14, 2007
Aniversário de Campinas. Minha nova morada
terça-feira, março 27, 2007
CAROL
Quem diria que aos 17 anos ela chegaria a 1,83. Continua crescendo, mas não quer saber de praticar nenhum esporte nem mesmo ser modelo como a maioria. Só quer saber de estudar e trabalhar!!! Nisso acho que puxou a tia, he he he!
domingo, março 25, 2007
COINCIDÊNCIAS...
Coincidências... pode parecer que não existe, mas são tantas que até assusta.
Tudo parece querer indicar algo, ou despertar sua atenção para alguma coisa.
Ninguém sabe ao certo como essa equação funciona, mas o ceticismo me tranquiliza e me alivia a consciência.
Deixo o destino seguir seu rumo, e apenas tiro lições dos erros que cometi. Para não repetir no futuro.
By Mari
domingo, março 04, 2007
ARGH
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Vendas pela Net - Um mercado que vale ouro
Comércio online fatura cada vez mais no país
Zero Hora
O comércio eletrônico no Brasil avançou 76% no ano passado, com faturamento de R$ 4,4 bilhões. O resultado, divulgado ontem pela e-bit, empresa de pesquisa e marketing online, em parceria com o Itaú, não inclui as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual.
Conforme o levantamento, 7 milhões de brasileiros compraram pela Internet pelo menos uma vez no ano passado. A forma preferida de pagamento foi o cartão de crédito, com 73% do total, a um valor médio de R$ 310. A escolha de produtos mais caros, como artigos de informática, eletrodomésticos e eletrônicos, impulsionou o crescimento nas vendas.
- A utilização dos cartões de crédito nas compras online tem conquistado a preferência dos consumidores pela comodidade, segurança e facilidade como o pagamento parcelado sem juros - avaliou Fernando Chacon, diretor de marketing de cartões do Itaú.
A expectativa para este ano é de que o setor cresça 45%, chegando a R$ 6,4 bilhões de faturamento de bens de consumo.
Zero Hora
O comércio eletrônico no Brasil avançou 76% no ano passado, com faturamento de R$ 4,4 bilhões. O resultado, divulgado ontem pela e-bit, empresa de pesquisa e marketing online, em parceria com o Itaú, não inclui as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual.
Conforme o levantamento, 7 milhões de brasileiros compraram pela Internet pelo menos uma vez no ano passado. A forma preferida de pagamento foi o cartão de crédito, com 73% do total, a um valor médio de R$ 310. A escolha de produtos mais caros, como artigos de informática, eletrodomésticos e eletrônicos, impulsionou o crescimento nas vendas.
- A utilização dos cartões de crédito nas compras online tem conquistado a preferência dos consumidores pela comodidade, segurança e facilidade como o pagamento parcelado sem juros - avaliou Fernando Chacon, diretor de marketing de cartões do Itaú.
A expectativa para este ano é de que o setor cresça 45%, chegando a R$ 6,4 bilhões de faturamento de bens de consumo.
sábado, fevereiro 10, 2007
Globalização não reduz desigualdade e pobreza no mundo, diz ONU
A globalização e liberalização, como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas, segundo livro divulgado neste sábado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
A publicação, que leva o título "Flat World, Big Gaps" (Um Mundo Plano, Grandes Disparidades, em tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização.
Seu lançamento coincide com a realização da 45ª sessão da Comissão sobre Desenvolvimento Social da ONU, que revisa os objetivos da cúpula mundial de Copenhague de 1995."A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego", disse Baudot. "A idéia do livro é recuperar e situar como uma prioridade na agenda internacional o vínculo existente entre estes indicadores."Para Baudot, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza.
No trabalho se constata que a distribuição das receitas individuais melhorou levemente, graças ao crescimento econômico na China e Índia, mas mesmo assim a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000.
A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico.
O livro indica que a desigualdade econômica nos países do Oriente Médio e o Norte da África não mudou, ao contrário da crença generalizada, mas aumentou na maioria dos outros países em desenvolvimento.
Deste modo, constata que a globalização e a liberalização comercial não ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria de países da África.
No livro se conclui que só uma pequena porção do crescimento da economia mundial contribuiu na redução da pobreza."Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram.
Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores.
A publicação, que leva o título "Flat World, Big Gaps" (Um Mundo Plano, Grandes Disparidades, em tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização.
Seu lançamento coincide com a realização da 45ª sessão da Comissão sobre Desenvolvimento Social da ONU, que revisa os objetivos da cúpula mundial de Copenhague de 1995."A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego", disse Baudot. "A idéia do livro é recuperar e situar como uma prioridade na agenda internacional o vínculo existente entre estes indicadores."Para Baudot, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza.
No trabalho se constata que a distribuição das receitas individuais melhorou levemente, graças ao crescimento econômico na China e Índia, mas mesmo assim a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000.
A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico.
O livro indica que a desigualdade econômica nos países do Oriente Médio e o Norte da África não mudou, ao contrário da crença generalizada, mas aumentou na maioria dos outros países em desenvolvimento.
Deste modo, constata que a globalização e a liberalização comercial não ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria de países da África.
No livro se conclui que só uma pequena porção do crescimento da economia mundial contribuiu na redução da pobreza."Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram.
Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Comunicação e Motivação - Palavras chaves na gestão de pessoas
Ontem participei de uma palestra de Endomarketing, onde foram discutidos os métodos atuais de integrar funcionários e promover um ambiente saudável nas empresas.
Falou-se da época do telex, do precário sistema de telefonia de 20 anos atrás e dos recursos atuais dos meios de comunicação.
Hoje manter-se informado é uma obrigação. As notícias são disseminadas em segundos para todo o planeta, via internet. Tudo é em tempo real.
Na verdade, a informação tornou-se um fator extremamente importante na última década. Nas organizações, o sistema de comunicação interno e externo pode se tornar um aliado estratégico que implica diretamente na imagem e posicionamento da empresa ou entidade.
- Primeiramente a empresa precisa conquistar seu público interno, difundindo de forma clara sua filosofia e objetivos.
- Deve atribuir a cada funcionário sua importância dentro da organização, suas responsabilidades com a equipe e comprometimento com os resultados finais.
- Adotar um sistema eficiente de comunicação, que mantenha seus funcionários em contato e abastecidos com informações atualizadas sobre o setor.
- Investir em ações criativas para motivá-los e promover a integração de todos.
Programas de endomarketing e de responsabilidade social, já são comuns na maior parte das grandes empresas. Em geral estes Programas têm o mesmo objetivo - humanizar as empresas promovendo um ambiente de trabalho agradável, integrar e desenvolver seus funcionários, conceder benefícios e ajudar a melhorar sua qualidade de vida. Um relacionamento muitas vezes estendido à seus familiares, comunidades vizinhas, colaboradores e fornecedores, que também exercem papel importante em todo o campo de atuação da companhia .
Programas de marketing de incentivo que antes eram direcionados somente às áreas de vendas, hoje se estendem a todos os departamentos. E como boa parte de nossas vidas, passamos no ambiente de trabalho, podemos aprender com os sociáveis golfinhos - a viver se divertindo - ( citado na palestra pelo Prof. Julio Pires).
Assim continuo a me comunicar neste blog, e visito um monte deles. Pois acredito nesta poderesa ferramenta de troca de informações.
Texto de minha autoria em 09/02/2007
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
GIVE ME 5 - Atletas, Oportunidades e a Lei de Incentivo ao Esporte
Proximidade do Ministério e fama podem favorecer empresas de ex-atletas
Se a Lei de Incentivo ao Esporte vai mesmo servir a apenas alguns privilegiados, só o tempo vai dizer. Porém, coincidência ou não, muitos dos ex-atletas que ajudaram o Ministério do Esporte na luta pela sua aprovação têm seus próprios projetos sociais que podem se beneficiar da nova lei. Outros até criaram empresas de marketing esportivo especializadas em atrelar marcas famosas ao esporte, aproveitando o filão de facilidades fiscais que se abrirá a partir deste ano. Marcus Vinícius Freire, medalha de prata com o vôlei em Los Angeles-1984 , é um bom exemplo disso. Menos de dois meses antes de ir até Brasília participar da discussão sobre a Lei de Incentivo ao Esporte no Senado, ele se associou a outras grandes estrelas para montar a empresa Give Me 5, que oferece, entre outros serviços, desenvolvimento de projetos sociais e consultoria para o bom aproveitamento das leis de centivo ao esporte pelos trocinadores. A empresa, que tem a expectativa de faturar R$ 5,5 milhões em seu primeiro ano de existência, conta também com a participação dos técnicos Carlos Alberto Parreira e Bernardinho, além dos empresários Alexandre Accioly e Roberto Rezinski. O fato de alguns lobistas serem ligados a empresas que podem usufruir das vantagens da nova lei explica, em parte, a inquietação mostrada por Paula e endossada por Georgette Vidor: a tendência natural do Ministério é preferir sempre um projeto criado por uma empresa com grife em detrimento de outro idealizado por desconhecidos, mesmo que o destes últimos esteja também muito bem redigido e estruturado. "Com a lei para a cultura é assim. As pessoas mais famosas e os artistas ‘globais’ encontram alguma facilidade. Um produtor pequenininho deve demorar um tempão até ser recebido. Isso é natural. Como eu disse anteriormente, caberá a nós fazer esta fiscalização", afirma Georgette Vidor, que também é conselheira da ONG Qualivida, no Rio de Janeiro. Medalha de ouro no vôlei de praia, em Atlanta-1996, Jackie Silva esteve em Brasília lutando pela aprovação da lei. A ex-atleta mantém a Jackie Sports e Marketing (consultoria, gerenciamento, eventos e cursos para empresas) e o Instituto Jackie Silva (projetos sociais e campanhas como a "Adote uma comunidade"). Os bastidores na Aprovação da Lei Com a velocidade de uma cortada de Giba e graças a manobras políticas de agilidade comparável à do novo "tsukahara esticado" de Daiane dos Santos, a Lei de Incentivo ao Esporte foi aprovada dois dias antes do recesso de fim de ano na Câmara dos Deputados e sancionada, às pressas, no dia 29 de dezembro, junto com uma medida provisória sugerida pelo presidente Lula. Se atrasasse mais dois dias, seus benefícios só entrariam em vigor em 2008. As adaptações realizadas no texto final acalmaram os artistas, que não queriam concorrência à Lei Rouanet. Ainda assim, o tema segue gerando polêmica dentro e fora do meio esportivo. A imensa maioria dos dirigentes e atletas aponta a nova lei como a salvação dos esportes brasileiros, o carro-chefe da enxurrada de incentivos criados pelo governo federal nos últimos anos. Se em 2005 as loterias renderam mais de R$ 70 milhões ao esporte, a Lei de Incentivo promete atrair mais R$ 300 milhões/ano para o setor. Junto com as incontáveis vantagens que a cifra recorde vai trazer surge também o temor quanto à possibilidade de novos desvios de verba - como aqueles comprovados nos repasses dos Bingos e outros flagrados em menor escala pelo Tribunal de Contas da União nos recursos provenientes da Lei Piva (o maior exemplo ocorreu em 2004 na Confederação Brasileira de Tênis). Estas e outras são as preocupações de nomes como os da ex-jogadora de basquete "Magic" Paula, que alerta para os defeitos, a brecha para tráfico de influência e uma suposta tendência elitista do projeto. "Todo mundo está achando o máximo, mas esta lei deve ser para poucos. Quem é a favor diz tratar-se de uma vitória após anos de luta. Na prática, as empresas vão querer investir em quem aparece na TV... E quem aparece na TV já tem patrocínios", aponta Paula, diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) da Secretaria de Esportes de São Paulo. Após freqüentar as entranhas do poder público em sua rápida passagem (158 dias) como comandante da Secretaria Nacional de Alto Rendimento na gestão do ministro Agnelo Queiroz, a ex-armadora da seleção brasileira voltou decepcionada de Brasília devido à polêmica na qual ficou constatado que o Comitê Olímpico Brasileiro pagou a hospedagem de membros do Ministério, incluindo o próprio ministro, durante os Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, em 2003. "A lei (Rouanet) para a cultura já é meio assim. Os projetos aprovados são sempre para aqueles que fazem política ou têm um padrinho forte. Eu já trabalhei em Brasília e sei como funciona. Se um atleta de pequeno porte conseguisse o apoio da padaria da esquina e isso fosse aprovado, seria diferente. Vamos esperar. É ver para crer", desabafa Paula, que, no Centro Olímpico, comanda um dos projetos esportivos de inclusão social mais tradicionais do país. Georgette Vidor, ex-técnica da seleção brasileira de ginástica artística, apoiou a aprovação da lei, mas concordou em parte com as preocupações de Paula. Após quatro anos de mandato como deputada estadual (PPS-RJ), ela vê a Lei de Incentivo ao Esporte como o primeiro passo rumo a um futuro promissor. "Política é assim mesmo. Infelizmente, a de Brasília é realmente a de quem indica. A Paula está coberta de razão nisso. Quem está perto do poder e os famosos terão mais acesso a esta lei. Eles sabem coisas que nós, mortais, não sabemos. Se isso realmente acontecer, no entanto, cabe a nós gritar e avisar que os patrocínios estão ficando sempre nas mãos dos mesmos", opina Georgette, que, em contrapartida, fez vários elogios à nova lei. "Durante toda minha carreira como treinadora, esperei por isso", diz ela. "Acho que só não consegui trazer melhores resultados para a ginástica brasileira porque não tínhamos patrocínios ou eles chegavam sempre no último momento antes das competições", lembra a técnica, que viu Daiane dos Santos ganhar três medalhas no Pan-americano de Winnipeg-1999 com uma humilde ajuda de custo oferecida por uma pizzaria. A técnica do Flamengo, que lançou Daniele Hypólito na época de "vacas magras", prega uma vigilância constante da comunidade esportiva para que os novos benefícios governamentais sejam bem aproveitados. "A gente corre mesmo esses riscos, mas por causa deles não podemos deixar de avançar. Esperávamos por esta lei desde 1983 e não podíamos perder a chance de aproveitar este lobby pelo Pan-americano para aprová-la", opina. Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Rosa, a população deve estar sempre atenta ao trabalho dos políticos, mas sem paranóia. "Na verdade, ainda não temos nada e já estamos com medo da sacanagem. A cabeça brasileira é a de sempre estar sendo enganada. A função da comunidade é fiscalizar e acompanhar. Acredito muito na mudança de mentalidade dos dirigentes, nem que seja na marra", opina o cartola, que assumiu a CBT depois que a administração anterior foi punida pelo Tribunal de Contas da União por ter desviado verba proveniente da Lei Piva. Presidente da Comissão de Atletas Pan-americanos e Olímpicos, criada há oito meses pelo COB, Bernard Rajzman, inventor do inesquecível saque "Jornada nas Estrelas, foi uma das principais lideranças ao lado do Ministério do Esporte e do COB na aprovação da Lei de Incentivo. O ex-jogador de vôlei começou na carreira política em 1991. "Acho prematura esta preocupação (de que os recursos irão sempre para os mesmos). Até porque a lei não permite que atletas profissionais sejam beneficiados. Isso exclui o futebol, segundo a lei brasileira. Nossa prioridade é a formação de atletas e a prática esportiva de base e nas escolas. O esporte de alto rendimento vai se beneficiar mais diretamente no futuro, com a chegada desses novos talentos que serão formados", aposta Bernard. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, é outra das figuras centrais na força-tarefa que vem conseguindo aprovar tantas vantagens para o esporte. No dia 20 de dezembro, ele foi a primeira pessoa a ligar para o presidente Lula, minutos depois da aprovação da Lei de Incentivo na Câmara dos Deputados. A troca de elogios serviu como lembrete sutil para que a sanção fosse apressada e saísse antes do dia 31. Só assim o esporte nacional poderia usufruir os incentivos fiscais já em 2007. "Esse projeto é muito mais do que fomentar o esporte de competição, é a oportunidade de inclusão social a partir da prática esportiva", exalta Nuzman, que promete descentralizar as novas verbas que serão captadas com a ajuda do Ministério do Esporte. "Em breve vamos trabalhar para a nacionalização da lei. Não vamos deixar que estes incentivos se concentrem apenas em algumas regiões do país", garante o ministro Orlando Silva Júnior.
As novas leis -
Lei Piva - Sancionada 16 de julho de 2001 (Lei 10.264/2001). Direciona 2% dos prêmios das loterias federais para o COB (85%) e para o Comitê Paraolímpico (15%). Em 2005, ela gerou R$ 70.500.266,51. Deste dinheiro, o COB é obrigado a investir 15% em projetos estudantis e universitários.
Lei dos Bingos - Os bingos foram autorizados a funcionar em 1993 (Lei 8.672/1993). Em 1998, foi regularizada pela Lei Pelé, desde que porcentagem dos lucros fosse repassada para entidades esportivas. - 7% arrecadado deveria ser repassado, o que raramente aconteceu. Os bingos seguem funcionando, apesar de diversos escândalos.
Timemania - Sancionada em 16/09/2006 (projeto de Lei 5524/05), a loteria visa sanear as finanças dos clubes de futebol. Inicialmente o dinheiro vai saldar dívidas dos clubes com o INSS, a Receita Federal, o FGTS e outros tributos. Previsão de arrecadação inicial é de R$ 500 milhões/ano. Desse montante, apenas R$ 110 milhões devem ir para os clubes -65% para os times da primeira divisão, 25% para os da segunda e os 10% restantes para os da terceira. - Distribuição da arrecadação: 46% - prêmios, 22% - dívida dos clubes de futebol, 20% -custos da CEF, 3% - Fundo Nacional Penitenciário, 3% -Santas Casas de Misericórdia, 2% - Secretarias de esportes estaduais, 2% -Lei Agnelo/Piva, 1% - Seguridade Social, 1% - Clubes Sociais.
Lei de Incentivo ao Esporte - Sancionada junto com uma MP em 29 de dezembro de 2006 (Projeto de Lei 6999/2006). O teto de investimentos iniciais é de R$ 300 milhões/ano.
Segundo a MP, o Esporte não vai competir com o percentual do programa de alimentação dos trabalhadores e nem com o da cultura. Vai iniciar com 1% de isenção sobre o lucro real declarado das empresas. Os investimentos poderão ser abatidos no Imposto de Renda no limite de até 4% para empresas e de 6% no caso do cidadão comum que queira apoiar o esporte. Podem se beneficiar dos recursos os esportes amadores, mesmo que de alto rendimento, programas de apoio à prática desportiva das minorias, atletas olímpicos e paraolímpicos e projetos de disseminação de novas tecnologias de transmissão de conhecimento desportivo. Os ministérios do Esporte e da Fazenda realizarão perícia para apurar a autenticidade e o valor das doações. As entidades que receberem recursos deverão prestar contas ao Tribunal de Contas da União até o dia 31 de janeiro de cada ano. O projeto considera crime, punível pelo Código Penal, a fraude ou simulação do benefício pelo doador ou pelo receptor. A multa prevista é de três vezes o valor da doação simulada.
Proximidade do Ministério e fama podem favorecer empresas de ex-atletas Se a Lei de Incentivo ao Esporte vai mesmo servir a apenas alguns privilegiados, só o tempo vai dizer. Porém, coincidência ou não, muitos dos ex-atletas que ajudaram o Ministério do Esporte na luta pela sua aprovação têm seus próprios projetos sociais que podem se beneficiar da nova lei. Outros até criaram empresas de marketing esportivo especializadas em atrelar marcas famosas ao esporte, aproveitando o filão de facilidades fiscais que se abrirá a partir deste ano.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Como eu já previa... Vou voltar de férias com novos patrões
GP e Sam Zell compram Deico e criam gigante de shoppings
Jornal DCI - 30/01/2007 / Cintia Esteves
A Ecisa, cujos controladores são a GP Investments e o fundo Equity International, controlado pelo investidor norte-americano Sam Zell, está finalizando a compra da Deico Desenvolvimentos Imobiliários. Isso somado à compra da Egec e Dacom, feitas pela Ecisa recentemente, fazem a companhia disparar no ranking de administradoras de shoppings levando-se em conta o número de centros administrados.
Agora a empresa tem 29 shoppings, contra os 14 da Renasce, do Grupo Multiplan, e do Iguatemi, empatados no segundo lugar. A Ecisa está junto com GP e Equity na BR Malls Participações S.A., que cuidará da incorporação, comercialização e administração de shopping centers.
A Deico confirma a venda, mas não informa mais detalhes. “Vamos concluir toda a negociação em fevereiro por isso não podemos adiantar mais nada”, diz Francisco de Paula Carvalho Pereira, diretor Comercial da Deico. Com a aquisição o grupo se fortalece e ganha fôlego para competir não só com Multiplan e Iguatemi, mas também com Sonae Sierra Brasil e com o Grupo Victor Malzoni, todas com forte atuação na indústria de shopping center brasileira.
O Grupo Ecisa atua no mercado de shopping center desde 1971. A carteira atual do grupo é composta por 7 empreendimentos, dentre os quais o Shopping Villa-Lobos (SP), o Shopping Center Recife (PE), o NorteShopping (RJ), o Shopping Del Rey (MG), o Shopping Campo Grande (MT), o Shopping Iguatemi Caxias do Sul (RS) e o Shopping Independência (MG).
Além de administrar e comercializar seus próprios empreendimentos, o grupo possui contratos de administração terceirizada com outros 13 shopping centers no País.
Maior investidor americano em imóveis, até novembro último Sam Zell era proprietário de 225 mil propriedades espalhadas pelos Estados Unidos. O empresário virou bilionário antecipando tendências de mercado. Seus primeiros negócios foram fechados quando era estudante de Direito da Universidade de Michigan, em 1968. Ele percebeu que poderia pegar dinheiro com bancos e comprar casas e apartamentos para os alunos que moravam no campus. Seu grande salto veio no final dos anos 80, quando o mercado americano estava desmoronando e ele apostou na recuperação do preço dos imóveis. À frente da Equity Office, que tinha ações negociadas na Bolsa, Zell ficou conhecido como o ‘maior proprietário dos EUA’. Dono de uma fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões, segundo a revista Forbes, Zell prefere ser chamado de 'oportunista profissional'. OperaçõesO mais recente acordo de associação de brasileiros e fundos estrangeiros foi firmado entre o grupo canadense Avante Capital e a Tenco Realty, empresa mineira especializada em shopping centers.
Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o “acordo prevê o aporte de mais de 150 milhões de dólares”. No primeiro negócio fechado, a venda de 46% da Multiplan ao fundo canadense Cadillac Fairview, não foi informado o valor da transação.
Já no segundo, a venda de uma parte da administradora Ancar ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge, foram pagos R$ 160 milhões. A Ancar, administradora com sede no Rio de Janeiro, é acionista no Shopping Iguatemi de Porto Alegre, no Conjunto Nacional de Brasília e no Shopping Nova América, no Rio.
Outro negócio fechado recentemente se deu entre a Sonae Sierra Brasil, empresa do grupo português Sonae SGPS que administra nove shoppings no País, e a Developers Diversified, que detém e gere mais de 500 empreendimentos nos Estados Unidos e Porto Rico.
Fundos de Pensão
Um dos fatores que tem impulsionado a entrada de estrangeiros no Brasil e a decisão dos fundos de pensão de venderem suas participações em operações menos rentáveis. Os investidores estrangeiros, capazes de captar dinheiro a custo baixo e muito interessados em explorar o setor no Brasil, estão aproveitando as oportunidades. Mas apesar da entrada desses investidores estrangeiros as empresas brasileiras especializadas em shopping também buscam outras alternativas.
Recentemente, a Iguatemi Empresas de Shopping Centers S.A., da família Jereissati, que tem em seu portfólio centros de compras como o Iguatemi São Paulo, diante da necessidade de captar dinheiro para suportar a concorrência, resolveu ir ao mercado de capitais e vender ações.Outra alternativa encontra por líderes do setor foi a associação. As rivais Multiplan e Grupo Victor Malzoni resolveram se associar na construção de um shopping center de luxo na Vila Olímpia, bairro nobre da capital paulista. Conforme o DCI adiantou, o empreendimento será construído próximo a Daslu.
ESSA É A NOSSA REALIDADE. O BRASIL TAMBÉM ENTROU NO RITMO DA GLOBALIZAÇÃO.
Cá entre nós;
o mundo gira e os negócios, a tecnologia, tudo está mudando tão rapidamente que parece que não vamos conseguir acompanhar e corremos para não "perder o trem".
No final, nos adaptamos a quase tudo. Porque a vida é um show e não pode parar.
Jornal DCI - 30/01/2007 / Cintia Esteves
A Ecisa, cujos controladores são a GP Investments e o fundo Equity International, controlado pelo investidor norte-americano Sam Zell, está finalizando a compra da Deico Desenvolvimentos Imobiliários. Isso somado à compra da Egec e Dacom, feitas pela Ecisa recentemente, fazem a companhia disparar no ranking de administradoras de shoppings levando-se em conta o número de centros administrados.
Agora a empresa tem 29 shoppings, contra os 14 da Renasce, do Grupo Multiplan, e do Iguatemi, empatados no segundo lugar. A Ecisa está junto com GP e Equity na BR Malls Participações S.A., que cuidará da incorporação, comercialização e administração de shopping centers.
A Deico confirma a venda, mas não informa mais detalhes. “Vamos concluir toda a negociação em fevereiro por isso não podemos adiantar mais nada”, diz Francisco de Paula Carvalho Pereira, diretor Comercial da Deico. Com a aquisição o grupo se fortalece e ganha fôlego para competir não só com Multiplan e Iguatemi, mas também com Sonae Sierra Brasil e com o Grupo Victor Malzoni, todas com forte atuação na indústria de shopping center brasileira.
O Grupo Ecisa atua no mercado de shopping center desde 1971. A carteira atual do grupo é composta por 7 empreendimentos, dentre os quais o Shopping Villa-Lobos (SP), o Shopping Center Recife (PE), o NorteShopping (RJ), o Shopping Del Rey (MG), o Shopping Campo Grande (MT), o Shopping Iguatemi Caxias do Sul (RS) e o Shopping Independência (MG).
Além de administrar e comercializar seus próprios empreendimentos, o grupo possui contratos de administração terceirizada com outros 13 shopping centers no País.
Maior investidor americano em imóveis, até novembro último Sam Zell era proprietário de 225 mil propriedades espalhadas pelos Estados Unidos. O empresário virou bilionário antecipando tendências de mercado. Seus primeiros negócios foram fechados quando era estudante de Direito da Universidade de Michigan, em 1968. Ele percebeu que poderia pegar dinheiro com bancos e comprar casas e apartamentos para os alunos que moravam no campus. Seu grande salto veio no final dos anos 80, quando o mercado americano estava desmoronando e ele apostou na recuperação do preço dos imóveis. À frente da Equity Office, que tinha ações negociadas na Bolsa, Zell ficou conhecido como o ‘maior proprietário dos EUA’. Dono de uma fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões, segundo a revista Forbes, Zell prefere ser chamado de 'oportunista profissional'. OperaçõesO mais recente acordo de associação de brasileiros e fundos estrangeiros foi firmado entre o grupo canadense Avante Capital e a Tenco Realty, empresa mineira especializada em shopping centers.
Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o “acordo prevê o aporte de mais de 150 milhões de dólares”. No primeiro negócio fechado, a venda de 46% da Multiplan ao fundo canadense Cadillac Fairview, não foi informado o valor da transação.
Já no segundo, a venda de uma parte da administradora Ancar ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge, foram pagos R$ 160 milhões. A Ancar, administradora com sede no Rio de Janeiro, é acionista no Shopping Iguatemi de Porto Alegre, no Conjunto Nacional de Brasília e no Shopping Nova América, no Rio.
Outro negócio fechado recentemente se deu entre a Sonae Sierra Brasil, empresa do grupo português Sonae SGPS que administra nove shoppings no País, e a Developers Diversified, que detém e gere mais de 500 empreendimentos nos Estados Unidos e Porto Rico.
Fundos de Pensão
Um dos fatores que tem impulsionado a entrada de estrangeiros no Brasil e a decisão dos fundos de pensão de venderem suas participações em operações menos rentáveis. Os investidores estrangeiros, capazes de captar dinheiro a custo baixo e muito interessados em explorar o setor no Brasil, estão aproveitando as oportunidades. Mas apesar da entrada desses investidores estrangeiros as empresas brasileiras especializadas em shopping também buscam outras alternativas.
Recentemente, a Iguatemi Empresas de Shopping Centers S.A., da família Jereissati, que tem em seu portfólio centros de compras como o Iguatemi São Paulo, diante da necessidade de captar dinheiro para suportar a concorrência, resolveu ir ao mercado de capitais e vender ações.Outra alternativa encontra por líderes do setor foi a associação. As rivais Multiplan e Grupo Victor Malzoni resolveram se associar na construção de um shopping center de luxo na Vila Olímpia, bairro nobre da capital paulista. Conforme o DCI adiantou, o empreendimento será construído próximo a Daslu.
ESSA É A NOSSA REALIDADE. O BRASIL TAMBÉM ENTROU NO RITMO DA GLOBALIZAÇÃO.
Cá entre nós;
o mundo gira e os negócios, a tecnologia, tudo está mudando tão rapidamente que parece que não vamos conseguir acompanhar e corremos para não "perder o trem".
No final, nos adaptamos a quase tudo. Porque a vida é um show e não pode parar.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
domingo, janeiro 28, 2007
Em noites de solidão...
Me Chama
Lobão
Chove lá fora e aqui, faz tanto frio
Me dá vontade de saber
Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro, lágrimas no escuro
Lágrimas, cadê você
Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica assim porque
Aonde está você, me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Mágicas no absurdo, mágicas no absurdo
Lobão
Chove lá fora e aqui, faz tanto frio
Me dá vontade de saber
Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro, lágrimas no escuro
Lágrimas, cadê você
Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica assim porque
Aonde está você, me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Mágicas no absurdo, mágicas no absurdo
quinta-feira, janeiro 25, 2007
São Paulo 453 anos: de Anchieta ao Shopping Center
Fonte ALSHOP
São Paulo completa seus 453 anos neste 25 de janeiro com 70 shopping centers em operação, outros seis em obras e mais dois em projeto. O Povoado de Piratininga - que em 1554, aos olhos de José de Anchieta e Manoel da Nóbrega tinha “ares frios e temperados como o de Espanha... com terra fresca e boas águas” - precisou de mais de 200 anos para se tornar cidade.
Foi Vila, foi cabeça de Capitania, no mero papel de ponto de saída das monções bandeirantes.
Em 1771, já cidade, São Paulo era modesta e acanhada, à sombra da riqueza gerada nas fazendas de café. Foi apenas na virada dos séculos XIX e XX que começou a assenhorar-se de sua importância, com a expansão da área urbana, bondes, iluminação a gás, reservatórios de água e a industrialização dando seus primeiros ares.
Brás e Lapa eram bairros operários, o Bexiga dos italianos. A Paulista, o Viaduto do Chá, a Estação da Luz ingressavam no seu mapa. No centro comercial, as vitrines exibiam moda recém-chegada da Europa, mercadorias subiam do Porto de Santos, trens, bondes, telefone, melhorias urbanas. Em 1911, o Teatro Municipal. A década de 20 impulsionava o crescimento. Em 1934, o imponente Edifício Martinelli de 26 andares e 105 metros. Os anos 40 trouxeram a expansão do espaço urbano.
Em 56, a indústria automobilística. O parque do Ibirapuera aberto em 54.
Entre os anos 50 e 70, a atividade industrial, antes mais paulistana, já era percebida nas cidades vizinhas, ficando as principais atividades econômicas de São Paulo mais ligadas à prestação de serviços e aos centros empresariais do comércio.
Em 1966, o primeiro shopping center, o Iguatemi, inaugurava uma nova fase do comércio, um empreendedorismo que nas décadas seguintes marcaria o perfil e o cotidiano de São Paulo e de seus habitantes.
Em 1976, o Shopping Ibirapuera entrava no cenário, seguido pelo Eldorado em 81, o Morumbi em 82, o Center Norte em 84, o Interlagos em 88 e dezenas de outros nos anos seguintes. Hoje, os 10,750 milhões de moradores da cidade encontram nesses shoppings produtos e serviços de todos os tipos, de conserto de calçados à venda de automóveis.
Tem shopping na cidade recebendo mais de 4,5 milhões de pessoas por mês, gente que vais às compras, ao cinema, ao teatro, jantar, almoçar, lanchar, passear. Tudo com conforto, comodidade e segurança.
“Shopping é praia de paulistano” diz uma frase meio jocosa, mas que acaba por traduzir uma inquestionável realidade nos finais de semana e nos feriados dessa gente que tanto trabalha. Portanto, neste 25 de janeiro em que nossa São Paulo completa seu 453º aniversário, a Alshop deseja aos paulistanos, empresários e trabalhadores, um ano de muito trabalho com resultados, de muito crescimento com inovação e de muita prosperidade com segurança social.
Feliz aniversário, São Paulo!
São Paulo completa seus 453 anos neste 25 de janeiro com 70 shopping centers em operação, outros seis em obras e mais dois em projeto. O Povoado de Piratininga - que em 1554, aos olhos de José de Anchieta e Manoel da Nóbrega tinha “ares frios e temperados como o de Espanha... com terra fresca e boas águas” - precisou de mais de 200 anos para se tornar cidade.
Foi Vila, foi cabeça de Capitania, no mero papel de ponto de saída das monções bandeirantes.
Em 1771, já cidade, São Paulo era modesta e acanhada, à sombra da riqueza gerada nas fazendas de café. Foi apenas na virada dos séculos XIX e XX que começou a assenhorar-se de sua importância, com a expansão da área urbana, bondes, iluminação a gás, reservatórios de água e a industrialização dando seus primeiros ares.
Brás e Lapa eram bairros operários, o Bexiga dos italianos. A Paulista, o Viaduto do Chá, a Estação da Luz ingressavam no seu mapa. No centro comercial, as vitrines exibiam moda recém-chegada da Europa, mercadorias subiam do Porto de Santos, trens, bondes, telefone, melhorias urbanas. Em 1911, o Teatro Municipal. A década de 20 impulsionava o crescimento. Em 1934, o imponente Edifício Martinelli de 26 andares e 105 metros. Os anos 40 trouxeram a expansão do espaço urbano.
Em 56, a indústria automobilística. O parque do Ibirapuera aberto em 54.
Entre os anos 50 e 70, a atividade industrial, antes mais paulistana, já era percebida nas cidades vizinhas, ficando as principais atividades econômicas de São Paulo mais ligadas à prestação de serviços e aos centros empresariais do comércio.
Em 1966, o primeiro shopping center, o Iguatemi, inaugurava uma nova fase do comércio, um empreendedorismo que nas décadas seguintes marcaria o perfil e o cotidiano de São Paulo e de seus habitantes.
Em 1976, o Shopping Ibirapuera entrava no cenário, seguido pelo Eldorado em 81, o Morumbi em 82, o Center Norte em 84, o Interlagos em 88 e dezenas de outros nos anos seguintes. Hoje, os 10,750 milhões de moradores da cidade encontram nesses shoppings produtos e serviços de todos os tipos, de conserto de calçados à venda de automóveis.
Tem shopping na cidade recebendo mais de 4,5 milhões de pessoas por mês, gente que vais às compras, ao cinema, ao teatro, jantar, almoçar, lanchar, passear. Tudo com conforto, comodidade e segurança.
“Shopping é praia de paulistano” diz uma frase meio jocosa, mas que acaba por traduzir uma inquestionável realidade nos finais de semana e nos feriados dessa gente que tanto trabalha. Portanto, neste 25 de janeiro em que nossa São Paulo completa seu 453º aniversário, a Alshop deseja aos paulistanos, empresários e trabalhadores, um ano de muito trabalho com resultados, de muito crescimento com inovação e de muita prosperidade com segurança social.
Feliz aniversário, São Paulo!
A FESTA DOS SHOPPING CENTERS - É investimento que não acaba mais... Vamos ver no que vai dar ?????
Dados da Alshop indicam que nos próximos quatro anos cerca de 90 shopping centers estarão sendo construídos no Brasil, com recursos de cerca de R$ 6 bilhões.
E tem capital estrangeiro investido aí, sobretudo de americanos e canadenses atentos ao potencial do setor. No ano passado, quatro grupos internacionais compraram participação em empresas brasileiras: GP Investimentos e o fundo americano Equity International compraram juntos quase 30% do Grupo Ecisa, que tem seis shoppings e administra outros 13.
Outro fundo americano, o Developers Diversifield (mais de 500 centros de compra naquele país) fez parceria com o grupo português Sonae Sierra para os investimentos no Brasil.
Pioneiro no recebimento de recursos estrangeiros, há dois anos o grupo Aliansce fez uma joint venture com o fundo americano General Growth Properties. Resultados recentes da negociação foram investimentos de R$ 300 milhões no Shopping Leblon, aberto no Rio de Janeiro no final do ano passado. O grupo está atualmente avaliando seis projetos, cada um deles envolvendo valores superiores a 100 milhões.
Para os empresários, é indispensável que o governo federal mantenha firmes as rédeas em direção ao desenvolvimento brasileiro, que deve estar aliado ao empreendedorismo do setor privado.
Além do Brasil, os mercados de shopping centers da China, Índia e Rússia oferecem atrativos a investidores internacionais. Vale destacar que nos Estados Unidos há 50 mil shopping centers em operação. No ano passado o faturamento desses centros de compra foi superior a US$ 2 trilhões.
E tem capital estrangeiro investido aí, sobretudo de americanos e canadenses atentos ao potencial do setor. No ano passado, quatro grupos internacionais compraram participação em empresas brasileiras: GP Investimentos e o fundo americano Equity International compraram juntos quase 30% do Grupo Ecisa, que tem seis shoppings e administra outros 13.
Outro fundo americano, o Developers Diversifield (mais de 500 centros de compra naquele país) fez parceria com o grupo português Sonae Sierra para os investimentos no Brasil.
Pioneiro no recebimento de recursos estrangeiros, há dois anos o grupo Aliansce fez uma joint venture com o fundo americano General Growth Properties. Resultados recentes da negociação foram investimentos de R$ 300 milhões no Shopping Leblon, aberto no Rio de Janeiro no final do ano passado. O grupo está atualmente avaliando seis projetos, cada um deles envolvendo valores superiores a 100 milhões.
Para os empresários, é indispensável que o governo federal mantenha firmes as rédeas em direção ao desenvolvimento brasileiro, que deve estar aliado ao empreendedorismo do setor privado.
Além do Brasil, os mercados de shopping centers da China, Índia e Rússia oferecem atrativos a investidores internacionais. Vale destacar que nos Estados Unidos há 50 mil shopping centers em operação. No ano passado o faturamento desses centros de compra foi superior a US$ 2 trilhões.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Rapidez da comunicação virtual transforma São Paulo num bairro
É incrível como as notícias e fofocas se multiplicam na net. Parece até que São Paulo virou um bairro de vizinhança com um monte de fofoqueiras na janela. Tudo parece estar acontecendo ali na esquina. É caso do buraco que acaba de se abrir no meu percurso que está a quase 90km de distância do meu trabalho. E graças aos sites fofoqueiros, já sei que vou enfrentar um "pequeno" trânsito nesta sexta-feira.
O buraco da Marginal Pinheiros
quinta-feira, janeiro 11, 2007
VOLTEI A ESCREVER, POIS TEM ME SOBRADO TEMPO EM JANEIRO
Literalmente, a cidade de São Paulo para em janeiro!!!
Quase todo mundo entra de férias.
Nessa minha vida de subidas e descidas, não temos enfrentado nenhum trânsito, e agora chego meia hora mais cedo em Santos, todos os dias. Também tenho aberto o escritório, já que tou chegando mais cedo em Alphaville. Nenhum congestionamento na Bandeirantes nem na Marginal. QUE MARAVILHA!!!
Depois de 14 anos, perdendo 4 horas e meia todos os dias (somando ida/volta), para vir trabalhar em Sampa (chegando de madrugada e saindo mais cedo do trabalho, para não pegar congestionamento), descobri que um dos principais motivos de não ter fixado residência na capital, é a insanidade deste trânsito.
Simplesmente não consigo enfrentá-lo!!! Em uma ocasião, já larguei o carro no caminho (estacionei é claro!!!) e fui embora a pé. Agora quando o trânsito fica caótico em Sampa eu não me importo, pois estou assistindo um vídeo, lendo um livro ou ouvindo música. Essa é a vantagem de se ter um motorista, num ônibus com ar condicionado e tudo mais...
Mas para não falar só de trânsito, nem só de férias. Vou falar de pessoas que não tiram férias.
Sempre tive consciência de que nossa estada aqui é muito curta, apesar de levarmos a vida como se ela fosse durar no mínimo 100 anos. Porém poucos chegam até essa idade.
Numa entrevista recente do escritor Ariano Suassuna, ele disse sabiamente que o homem faz suas obras para a eternidade e que nosso instinto nos torna incapaz de aceitar a morte.
Estou parafraseando sobre imortalidade, para tentar explicar (e entender) porque algumas pessoas gostam tanto de trabalhar, que não sentem prazer em tirar férias.
Admiro muito uma pessoa do meu grupo de trabalho (não posso citar o nome), que tem este perfil.
Trata-se de uma pessoa extremamente capaz, que puxa para si todas as responsabilidades e trabalha com afinco para que tudo dê certo para todo o grupo. Sua família deve sentir sua falta, porque quase todo o seu tempo é dedicado ao trabalho. Apesar de ser uma boa pessoa, centraliza tudo e termina diminuindo a importância da função de cada um na empresa.
Quando os problemas aumentam e a vejo muito preocupada, tenho pena e vontade de ajudá-la, porém esta pessoa não dá muita abertura e segue sua batalha sozinha. Depois de um tempo de convivência, percebí que ela é feliz assim. Ela sente prazer em trabalhar incansavelmente. Sua família e filhos já devem tê-la conhecido desta forma e respeitam seu comportamento. Uma coisa é certa, o sucesso no trabalho deve ser muito importante para estas pessoas e creio que prazeiroso, também.
Não é o meu caso, que adoro fazer um monte de outras coisas como jogar bola, jogar conversa fora, perder tempo olhando para o mar, caminhar pela areia, viajar... e trabalhar também, né!!!
A verdade é que escolhemos fazer as coisas que nos dão prazer. Só assim enganamos o tempo, e nos mantemos motivados a começar novos projetos e fazer coisas que nem sabemos se teremos tempo de terminar...
Apesar de marketeira não sou muito boa nos planos pessoais, mas estou empenhada em executar alguns bem importantes em 2007.
Que Deus me dê ambições!!! Pois acho, que é isso que me falta profissionalmente...
Gosto de desafios, mas não me importo com o reconhecimento.
Fico feliz quando o resultado alcançado, beneficia a todos. O problema é que me contento só com isso.
Preciso tomar a pílula da ambição em 2007 e pensar um pouco mais em mim.
MUITAS REALIZAÇÕES A TODOS EM 2007!!!!
Quase todo mundo entra de férias.
Nessa minha vida de subidas e descidas, não temos enfrentado nenhum trânsito, e agora chego meia hora mais cedo em Santos, todos os dias. Também tenho aberto o escritório, já que tou chegando mais cedo em Alphaville. Nenhum congestionamento na Bandeirantes nem na Marginal. QUE MARAVILHA!!!
Depois de 14 anos, perdendo 4 horas e meia todos os dias (somando ida/volta), para vir trabalhar em Sampa (chegando de madrugada e saindo mais cedo do trabalho, para não pegar congestionamento), descobri que um dos principais motivos de não ter fixado residência na capital, é a insanidade deste trânsito.
Simplesmente não consigo enfrentá-lo!!! Em uma ocasião, já larguei o carro no caminho (estacionei é claro!!!) e fui embora a pé. Agora quando o trânsito fica caótico em Sampa eu não me importo, pois estou assistindo um vídeo, lendo um livro ou ouvindo música. Essa é a vantagem de se ter um motorista, num ônibus com ar condicionado e tudo mais...
Mas para não falar só de trânsito, nem só de férias. Vou falar de pessoas que não tiram férias.
Sempre tive consciência de que nossa estada aqui é muito curta, apesar de levarmos a vida como se ela fosse durar no mínimo 100 anos. Porém poucos chegam até essa idade.
Numa entrevista recente do escritor Ariano Suassuna, ele disse sabiamente que o homem faz suas obras para a eternidade e que nosso instinto nos torna incapaz de aceitar a morte.
Estou parafraseando sobre imortalidade, para tentar explicar (e entender) porque algumas pessoas gostam tanto de trabalhar, que não sentem prazer em tirar férias.
Admiro muito uma pessoa do meu grupo de trabalho (não posso citar o nome), que tem este perfil.
Trata-se de uma pessoa extremamente capaz, que puxa para si todas as responsabilidades e trabalha com afinco para que tudo dê certo para todo o grupo. Sua família deve sentir sua falta, porque quase todo o seu tempo é dedicado ao trabalho. Apesar de ser uma boa pessoa, centraliza tudo e termina diminuindo a importância da função de cada um na empresa.
Quando os problemas aumentam e a vejo muito preocupada, tenho pena e vontade de ajudá-la, porém esta pessoa não dá muita abertura e segue sua batalha sozinha. Depois de um tempo de convivência, percebí que ela é feliz assim. Ela sente prazer em trabalhar incansavelmente. Sua família e filhos já devem tê-la conhecido desta forma e respeitam seu comportamento. Uma coisa é certa, o sucesso no trabalho deve ser muito importante para estas pessoas e creio que prazeiroso, também.
Não é o meu caso, que adoro fazer um monte de outras coisas como jogar bola, jogar conversa fora, perder tempo olhando para o mar, caminhar pela areia, viajar... e trabalhar também, né!!!
A verdade é que escolhemos fazer as coisas que nos dão prazer. Só assim enganamos o tempo, e nos mantemos motivados a começar novos projetos e fazer coisas que nem sabemos se teremos tempo de terminar...
Apesar de marketeira não sou muito boa nos planos pessoais, mas estou empenhada em executar alguns bem importantes em 2007.
Que Deus me dê ambições!!! Pois acho, que é isso que me falta profissionalmente...
Gosto de desafios, mas não me importo com o reconhecimento.
Fico feliz quando o resultado alcançado, beneficia a todos. O problema é que me contento só com isso.
Preciso tomar a pílula da ambição em 2007 e pensar um pouco mais em mim.
MUITAS REALIZAÇÕES A TODOS EM 2007!!!!
terça-feira, janeiro 02, 2007
POR DENTRO DO SETOR DE SHOPPING CENTER
GUILHERME WISNIK - Shopping na contramão
Jornal Folha de SP de 18/12/06
Tudo à nossa volta vai se convertendo em shopping: aeroportos, estações, hospitais e museus
É RECORRENTE na história do Brasil o fato de vivermos atrasados em relação aos "países centrais". Um exemplo conhecido é o "barroco mineiro", que florescia entre as montanhas de Ouro Preto enquanto a Europa já era neoclássica havia cem anos. Defasagens que, no plano da cultura, não deixaram de ser vantajosas, favorecendo nossas "singularidades". No entanto, como considerar essa mesma "vantagem do atraso" no caso de processos econômicos e urbanísticos? Refiro-me ao protagonismo dos shopping centers nas cidades. Pois, enquanto nos Estados Unidos ele decresce drasticamente desde os anos 90, momento em que se passou a falar na "morte do "mall'", aqui os shoppings vivem seu auge, praticamente dobrando a cada cinco anos desde 1980 e se consolidando como uma das formas mais rentáveis de investimento.A pesquisa "Guide to Shopping", desenvolvida pela Harvard Design School (ed. Taschen, 2001, R$ 193), descreve cenários desoladores à beira das auto-estradas americanas: cemitérios de "malls", carcaças decrépitas com enormes estacionamentos vazios, "dinossauros" incapazes de competir com o sistema de compras digital. Produtos da era do automóvel e da geladeira, que permitiram fácil transporte e estocagem de produtos, os grandes centros varejistas são hoje um modelo em decadência, padecendo do mesmo ciclo de obsolescência estrutural que produziu o seu "boom" há 50 anos. No caso dos shoppings, com o agravante de serem construções inicialmente baratas, mas com custos de manutenção muito altos.Já no Brasil a indústria do shopping mantém grande vitalidade, tendo suas vendas representado, como informa a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), quase 20% do faturamento de todo o varejo nacional. Processo que é facilmente perceptível nessas semanas que antecedem o Natal, bem como nas recentes ampliações de shoppings que já eram grandes (Plaza Sul, Morumbi etc.).O que explica esse descompasso? O atraso na generalização do comércio virtual no Brasil? O fato de aqui os shoppings não serem suburbanos, mas quistos em áreas nobres da cidade, desempenhando ainda um papel de "passeio público" em que se pode até, em alguns casos, circular com o seu cãozinho de estimação? De qualquer maneira, o epitáfio do shopping parece decretado. O que significa a morte de uma determinada tipologia: o encapsulamento do comércio na forma de uma minicidade, na longa tradição do bazar árabe ou das galerias comerciais européias. Em contrapartida, tudo à nossa volta vai se convertendo em shopping: aeroportos, estações, hospitais, museus. E mesmo pelo celular somos abordados por serviços de telemarketing "convidando-nos" a comprar. O que nos faz lembrar que o mercado sempre teve um papel estruturante na constituição das cidades, seja na ágora grega ou nas portas das muralhas medievais. Mas que, com a mercantilização da vida, vai deixando de ser um pólo agregador de pessoas em um espaço comum e ritual, tornando-se um princípio radical de desterritorialização.
Fundos de pensão são a porta para estrangeiro em shopping
Cintia Esteves
Jornal DCI em 18/12/06
Os fundos de pensão estão saindo de shopping centers não considerados rentáveis e abrem espaço para investidores estrangeiros, capazes de captar dinheiro a custo baixo e ávidos por explorar o setor no Brasil. Fontes de mercado afirmam, por exemplo, que a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), fundo da Caixa Econômica Federal, quer vender sua participação do Parque D. Pedro Shopping, o maior centro de compras da América Latina em área bruta locável (ABL), localizado em Campinas (SP). Segundo estas fontes, este empreendimento enfrenta alta concorrência do Shopping Iguatemi Campinas e só deverá alcançar sucesso no longo prazo. Recentemente, o Continental Shopping (SP), que está a venda, foi sondado pelo Grupo Irsa, que tem forte atuação em shopping centers na Argentina. As negociações não foram para frente, mas os argentinos continuam dispostos a investir no Brasil. Eles querem marcar posição assim como seus pares de outros países.O mais recente acordo foi fechado entre a Sonae Sierra Brasil, empresa do grupo português Sonae SGPS que administra nove shoppings no País, e a Developers Diversified, que detém e gere mais de 500 empreendimentos nos Estados Unidos e Porto Rico.Na mesma linhas, a Multiplan vendeu 46% ao fundo canadense Cadillac Fairview em junho último. Já a Ancar vendeu parte de sua administradora ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge.
Tendência:
Depois dos supermercados, os shopping centers se transformaram no segmento do varejo que mais atrai investimentos estrangeiros no Brasil. Consultores afirmam que uma das explicações para a retirada dos fundos de pensões dos centros de compras é que, principalmente durante a década de 80, estes fundos fizeram aquisições equivocadas e agora tentam se livrar dos empreendimentos com pouca rentabilidade. Além disso, o limite de investimento destes fundos em imóveis terá que ser reduzido para que eles se adequem as novas regras do setor. Até 2005 o teto de aplicações neste setor era de 14%, atualmente é de 11% e chegará a 8% a partir de 2009. Um caso recente de saída de fundos de um shooping aconteceu no paulista Shopping D&D. Trinta e dois fundos de pensão detinham cerca de 65% de participação no empreendimento. O Grupo Interamericano, dos Estados Unidos, comprou boa parte do centro de compras. Atualmente estes fundos detém cerca de 20% do empreendimento. O consultor de shopping centers Arnaldo Kochen, da Kochen Associados, afirma que outro motivo para a intensificação da saída dos fundos nestes empreendimentos é a falta de acordo entres os sócios. “Os fundos de pensão costumam se associar a empresas do ramo de shoppings e estas ficam com a gestão do centro de compras. As decisões destes sócios gestores às vezes não são as mesmas que os dirigentes de fundos tomariam”, diz. Melhor investimentoPara George Belham, da Shopinvest, shopping center é o investimento ideal para os fundos de pensão porque são aplicações de baixo risco. “Um shopping center possui vários tipos de lojas, se uma vai mal, a outra pode ir bem. O problema é que muitos fundos investiram em shoppings errados e agora estão tentando se livrar deles”, afirma Belham. Outra tendência apontada por consultores é a aquisição de shoppings em regiões como interior de São Paulo e estados como Bahia e Amapá por fundos estrangeiros. “Muitos centros de compras nestas regiões são de empresários locais. Os estrangeiros querem investir no Brasil e precisam ter grandes cadeias para que eles possam trabalhar em escala”, diz Belham. O consultor acrescenta que os fundos de pensão estão saindo dos empreendimentos que não estão apresentando boa rentabilidade, mas desejam continuar e, em alguns casos, ampliar a participação em shoppings consolidados.Os consultores também apontam que há uma tendência de associação entre as administradoras de shoppings brasileiras, como forma de financiar expansões em seus empreendimentos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), este ano há 55 obras de centros de compras no País e outros 22 estão em projeto.
Jornal Folha de SP de 18/12/06
Tudo à nossa volta vai se convertendo em shopping: aeroportos, estações, hospitais e museus
É RECORRENTE na história do Brasil o fato de vivermos atrasados em relação aos "países centrais". Um exemplo conhecido é o "barroco mineiro", que florescia entre as montanhas de Ouro Preto enquanto a Europa já era neoclássica havia cem anos. Defasagens que, no plano da cultura, não deixaram de ser vantajosas, favorecendo nossas "singularidades". No entanto, como considerar essa mesma "vantagem do atraso" no caso de processos econômicos e urbanísticos? Refiro-me ao protagonismo dos shopping centers nas cidades. Pois, enquanto nos Estados Unidos ele decresce drasticamente desde os anos 90, momento em que se passou a falar na "morte do "mall'", aqui os shoppings vivem seu auge, praticamente dobrando a cada cinco anos desde 1980 e se consolidando como uma das formas mais rentáveis de investimento.A pesquisa "Guide to Shopping", desenvolvida pela Harvard Design School (ed. Taschen, 2001, R$ 193), descreve cenários desoladores à beira das auto-estradas americanas: cemitérios de "malls", carcaças decrépitas com enormes estacionamentos vazios, "dinossauros" incapazes de competir com o sistema de compras digital. Produtos da era do automóvel e da geladeira, que permitiram fácil transporte e estocagem de produtos, os grandes centros varejistas são hoje um modelo em decadência, padecendo do mesmo ciclo de obsolescência estrutural que produziu o seu "boom" há 50 anos. No caso dos shoppings, com o agravante de serem construções inicialmente baratas, mas com custos de manutenção muito altos.Já no Brasil a indústria do shopping mantém grande vitalidade, tendo suas vendas representado, como informa a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), quase 20% do faturamento de todo o varejo nacional. Processo que é facilmente perceptível nessas semanas que antecedem o Natal, bem como nas recentes ampliações de shoppings que já eram grandes (Plaza Sul, Morumbi etc.).O que explica esse descompasso? O atraso na generalização do comércio virtual no Brasil? O fato de aqui os shoppings não serem suburbanos, mas quistos em áreas nobres da cidade, desempenhando ainda um papel de "passeio público" em que se pode até, em alguns casos, circular com o seu cãozinho de estimação? De qualquer maneira, o epitáfio do shopping parece decretado. O que significa a morte de uma determinada tipologia: o encapsulamento do comércio na forma de uma minicidade, na longa tradição do bazar árabe ou das galerias comerciais européias. Em contrapartida, tudo à nossa volta vai se convertendo em shopping: aeroportos, estações, hospitais, museus. E mesmo pelo celular somos abordados por serviços de telemarketing "convidando-nos" a comprar. O que nos faz lembrar que o mercado sempre teve um papel estruturante na constituição das cidades, seja na ágora grega ou nas portas das muralhas medievais. Mas que, com a mercantilização da vida, vai deixando de ser um pólo agregador de pessoas em um espaço comum e ritual, tornando-se um princípio radical de desterritorialização.
Fundos de pensão são a porta para estrangeiro em shopping
Cintia Esteves
Jornal DCI em 18/12/06
Os fundos de pensão estão saindo de shopping centers não considerados rentáveis e abrem espaço para investidores estrangeiros, capazes de captar dinheiro a custo baixo e ávidos por explorar o setor no Brasil. Fontes de mercado afirmam, por exemplo, que a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), fundo da Caixa Econômica Federal, quer vender sua participação do Parque D. Pedro Shopping, o maior centro de compras da América Latina em área bruta locável (ABL), localizado em Campinas (SP). Segundo estas fontes, este empreendimento enfrenta alta concorrência do Shopping Iguatemi Campinas e só deverá alcançar sucesso no longo prazo. Recentemente, o Continental Shopping (SP), que está a venda, foi sondado pelo Grupo Irsa, que tem forte atuação em shopping centers na Argentina. As negociações não foram para frente, mas os argentinos continuam dispostos a investir no Brasil. Eles querem marcar posição assim como seus pares de outros países.O mais recente acordo foi fechado entre a Sonae Sierra Brasil, empresa do grupo português Sonae SGPS que administra nove shoppings no País, e a Developers Diversified, que detém e gere mais de 500 empreendimentos nos Estados Unidos e Porto Rico.Na mesma linhas, a Multiplan vendeu 46% ao fundo canadense Cadillac Fairview em junho último. Já a Ancar vendeu parte de sua administradora ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge.
Tendência:
Depois dos supermercados, os shopping centers se transformaram no segmento do varejo que mais atrai investimentos estrangeiros no Brasil. Consultores afirmam que uma das explicações para a retirada dos fundos de pensões dos centros de compras é que, principalmente durante a década de 80, estes fundos fizeram aquisições equivocadas e agora tentam se livrar dos empreendimentos com pouca rentabilidade. Além disso, o limite de investimento destes fundos em imóveis terá que ser reduzido para que eles se adequem as novas regras do setor. Até 2005 o teto de aplicações neste setor era de 14%, atualmente é de 11% e chegará a 8% a partir de 2009. Um caso recente de saída de fundos de um shooping aconteceu no paulista Shopping D&D. Trinta e dois fundos de pensão detinham cerca de 65% de participação no empreendimento. O Grupo Interamericano, dos Estados Unidos, comprou boa parte do centro de compras. Atualmente estes fundos detém cerca de 20% do empreendimento. O consultor de shopping centers Arnaldo Kochen, da Kochen Associados, afirma que outro motivo para a intensificação da saída dos fundos nestes empreendimentos é a falta de acordo entres os sócios. “Os fundos de pensão costumam se associar a empresas do ramo de shoppings e estas ficam com a gestão do centro de compras. As decisões destes sócios gestores às vezes não são as mesmas que os dirigentes de fundos tomariam”, diz. Melhor investimentoPara George Belham, da Shopinvest, shopping center é o investimento ideal para os fundos de pensão porque são aplicações de baixo risco. “Um shopping center possui vários tipos de lojas, se uma vai mal, a outra pode ir bem. O problema é que muitos fundos investiram em shoppings errados e agora estão tentando se livrar deles”, afirma Belham. Outra tendência apontada por consultores é a aquisição de shoppings em regiões como interior de São Paulo e estados como Bahia e Amapá por fundos estrangeiros. “Muitos centros de compras nestas regiões são de empresários locais. Os estrangeiros querem investir no Brasil e precisam ter grandes cadeias para que eles possam trabalhar em escala”, diz Belham. O consultor acrescenta que os fundos de pensão estão saindo dos empreendimentos que não estão apresentando boa rentabilidade, mas desejam continuar e, em alguns casos, ampliar a participação em shoppings consolidados.Os consultores também apontam que há uma tendência de associação entre as administradoras de shoppings brasileiras, como forma de financiar expansões em seus empreendimentos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), este ano há 55 obras de centros de compras no País e outros 22 estão em projeto.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
A GLOBALIZAÇÃO MUDANDO O MUNDO E A VIDA DAS PESSOAS
Sem fazer alarde, mas de forma definitiva, o fenômeno do nosso século – a GLOBALIZAÇÃO, diga-se “ MONOPÓLIO das grandes Multinacionais” – está mudando a vida dos países do terceiro mundo.
Tudo está a venda.
Os setores de Tecnologia, Comunicações, Siderurgia, de Exploração de Petróleo, Metais, Minerais e Energia, já se concentravam nas mãos de mega empresas. Recentemente o fenômeno chegou aos Bancos, Supermercados e em 2006 encampou o setor de Shopping Centers, o segmento que tenho atuado nos últimos seis anos.
É bem diferente quando você é somente um cliente que tem que optar por comprar no Carrefour, no Wal Mart ou no Pão de Açúcar (que sobreviveu graças ao capital estrangeiro). Quando você é parte da engrenagem e sabe todo o funcionamento do setor, você vê o empenho e a dedicação de pessoas capazes, que fazem um empreendimento com a cara da região se tornar um sucesso. Ou até mesmo revitalizar um centro de compras, corrigindo os erros da operação e entendendo as necessidades dos consumidores locais. Este foi o caso do Shopping Piracicaba, que em três anos com uma nova gestão (Administradora que trabalho), se tornou o shopping preferido dos moradores da cidade e regiões vizinhas. Antes os moradores se deslocavam até Campinas e outras cidades para irem às compras. Hoje o shopping local já atende às suas necessidades. Consumidores felizes, empreendedores, lojistas e funcionários satisfeitos, pois viram melhorar seus ganhos e também novas oportunidades surgiram. Assim é com a maioria dos empreendimentos administrados por empresas especializadas no setor, que levam soluções e experiência para torná-los eficientes e com o perfil da região.
Porém, tudo isto agora é passado. No Brasil, um grupo de grandes empresas que constrói e administra shopping centers – em torno de 06 – associaram-se a investidores estrangeiros e vão monopolizar o setor. Devem instalar grandes empreendimentos, selecionando as cidades que detêm um razoável potencial de compras e ampliarem seus próprios empreendimentos nas principais capitais do país.
Os shopping centers regionais tendem a desaparecer (alguns até já se colocaram à venda), e mais uma vez o consumidor vai ter que se deslocar para fazer suas compras nos “Mega Centros” onde ele poderá encontrar quase todas as marcas de quase todos produtos. Ou seja, mudaremos nossos hábitos, como já fizemos com nossas compras de supermercado.
Logo todos estaremos usando as mesmas marcas, consumindo os mesmos produtos de vestuário e calçados, como já fazemos com os produtos alimentícios e eletrônicos.
Nada mais será pessoal ou com alguma exclusividade, nem mesmo o vestido estampado ou a sandália transada que parece ter sido feita para o seu pé.
Mas que diferença faz? Afinal já pagamos uma anormalidade pela grife de jeans dos ricos e famosos, também queremos usar aquelas malditas malas de viagem da Louis Vuitton (que há tempos viraram baciada em Hong Kong), trocamos de celular que nem roupa, pagando o maior custo do mundo por ligações telefônicas...
Quem quer realmente autenticidade???
Esse são os principais motivos da consolidação da GLOBALIZAÇÂO no terceiro mundo.
E assim triunfa a pequena parcela (conglomerados), que detêm os milhões no mundo. Expandindo e incorporando tudo que pode multiplicar seus lucros.
O que será dos pequenos e médios empreendedores, daqui alguns anos???
Será o fim dos sonhos daqueles que planejam ter seu próprio negócio?
Porque mesmo que tenha seu próprio negócio, vai ter que fornecer seus produtos para as mega empresas e se sujeitar ao preço que elas determinam. Como já ocorre com os fornecedores de laranja, das grandes industrias de suco.
Afinal, ninguém mais quer chupar a laranja in-natura!!!!
Só nos resta trabalhar pros " gringos"...
E QUE VENHA 2007!!!
Texto de minha autoria, inspirada nas expectativas do primeiro dia do ano.
Tudo está a venda.
Os setores de Tecnologia, Comunicações, Siderurgia, de Exploração de Petróleo, Metais, Minerais e Energia, já se concentravam nas mãos de mega empresas. Recentemente o fenômeno chegou aos Bancos, Supermercados e em 2006 encampou o setor de Shopping Centers, o segmento que tenho atuado nos últimos seis anos.
É bem diferente quando você é somente um cliente que tem que optar por comprar no Carrefour, no Wal Mart ou no Pão de Açúcar (que sobreviveu graças ao capital estrangeiro). Quando você é parte da engrenagem e sabe todo o funcionamento do setor, você vê o empenho e a dedicação de pessoas capazes, que fazem um empreendimento com a cara da região se tornar um sucesso. Ou até mesmo revitalizar um centro de compras, corrigindo os erros da operação e entendendo as necessidades dos consumidores locais. Este foi o caso do Shopping Piracicaba, que em três anos com uma nova gestão (Administradora que trabalho), se tornou o shopping preferido dos moradores da cidade e regiões vizinhas. Antes os moradores se deslocavam até Campinas e outras cidades para irem às compras. Hoje o shopping local já atende às suas necessidades. Consumidores felizes, empreendedores, lojistas e funcionários satisfeitos, pois viram melhorar seus ganhos e também novas oportunidades surgiram. Assim é com a maioria dos empreendimentos administrados por empresas especializadas no setor, que levam soluções e experiência para torná-los eficientes e com o perfil da região.
Porém, tudo isto agora é passado. No Brasil, um grupo de grandes empresas que constrói e administra shopping centers – em torno de 06 – associaram-se a investidores estrangeiros e vão monopolizar o setor. Devem instalar grandes empreendimentos, selecionando as cidades que detêm um razoável potencial de compras e ampliarem seus próprios empreendimentos nas principais capitais do país.
Os shopping centers regionais tendem a desaparecer (alguns até já se colocaram à venda), e mais uma vez o consumidor vai ter que se deslocar para fazer suas compras nos “Mega Centros” onde ele poderá encontrar quase todas as marcas de quase todos produtos. Ou seja, mudaremos nossos hábitos, como já fizemos com nossas compras de supermercado.
Logo todos estaremos usando as mesmas marcas, consumindo os mesmos produtos de vestuário e calçados, como já fazemos com os produtos alimentícios e eletrônicos.
Nada mais será pessoal ou com alguma exclusividade, nem mesmo o vestido estampado ou a sandália transada que parece ter sido feita para o seu pé.
Mas que diferença faz? Afinal já pagamos uma anormalidade pela grife de jeans dos ricos e famosos, também queremos usar aquelas malditas malas de viagem da Louis Vuitton (que há tempos viraram baciada em Hong Kong), trocamos de celular que nem roupa, pagando o maior custo do mundo por ligações telefônicas...
Quem quer realmente autenticidade???
Esse são os principais motivos da consolidação da GLOBALIZAÇÂO no terceiro mundo.
E assim triunfa a pequena parcela (conglomerados), que detêm os milhões no mundo. Expandindo e incorporando tudo que pode multiplicar seus lucros.
O que será dos pequenos e médios empreendedores, daqui alguns anos???
Será o fim dos sonhos daqueles que planejam ter seu próprio negócio?
Porque mesmo que tenha seu próprio negócio, vai ter que fornecer seus produtos para as mega empresas e se sujeitar ao preço que elas determinam. Como já ocorre com os fornecedores de laranja, das grandes industrias de suco.
Afinal, ninguém mais quer chupar a laranja in-natura!!!!
Só nos resta trabalhar pros " gringos"...
E QUE VENHA 2007!!!
Texto de minha autoria, inspirada nas expectativas do primeiro dia do ano.
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