quarta-feira, janeiro 31, 2007

Como eu já previa... Vou voltar de férias com novos patrões

GP e Sam Zell compram Deico e criam gigante de shoppings
Jornal DCI - 30/01/2007 / Cintia Esteves

A Ecisa, cujos controladores são a GP Investments e o fundo Equity International, controlado pelo investidor norte-americano Sam Zell, está finalizando a compra da Deico Desenvolvimentos Imobiliários. Isso somado à compra da Egec e Dacom, feitas pela Ecisa recentemente, fazem a companhia disparar no ranking de administradoras de shoppings levando-se em conta o número de centros administrados.
Agora a empresa tem 29 shoppings, contra os 14 da Renasce, do Grupo Multiplan, e do Iguatemi, empatados no segundo lugar. A Ecisa está junto com GP e Equity na BR Malls Participações S.A., que cuidará da incorporação, comercialização e administração de shopping centers.
A Deico confirma a venda, mas não informa mais detalhes. “Vamos concluir toda a negociação em fevereiro por isso não podemos adiantar mais nada”, diz Francisco de Paula Carvalho Pereira, diretor Comercial da Deico. Com a aquisição o grupo se fortalece e ganha fôlego para competir não só com Multiplan e Iguatemi, mas também com Sonae Sierra Brasil e com o Grupo Victor Malzoni, todas com forte atuação na indústria de shopping center brasileira.
O Grupo Ecisa atua no mercado de shopping center desde 1971. A carteira atual do grupo é composta por 7 empreendimentos, dentre os quais o Shopping Villa-Lobos (SP), o Shopping Center Recife (PE), o NorteShopping (RJ), o Shopping Del Rey (MG), o Shopping Campo Grande (MT), o Shopping Iguatemi Caxias do Sul (RS) e o Shopping Independência (MG).
Além de administrar e comercializar seus próprios empreendimentos, o grupo possui contratos de administração terceirizada com outros 13 shopping centers no País.
Maior investidor americano em imóveis, até novembro último Sam Zell era proprietário de 225 mil propriedades espalhadas pelos Estados Unidos. O empresário virou bilionário antecipando tendências de mercado. Seus primeiros negócios foram fechados quando era estudante de Direito da Universidade de Michigan, em 1968. Ele percebeu que poderia pegar dinheiro com bancos e comprar casas e apartamentos para os alunos que moravam no campus. Seu grande salto veio no final dos anos 80, quando o mercado americano estava desmoronando e ele apostou na recuperação do preço dos imóveis. À frente da Equity Office, que tinha ações negociadas na Bolsa, Zell ficou conhecido como o ‘maior proprietário dos EUA’. Dono de uma fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões, segundo a revista Forbes, Zell prefere ser chamado de 'oportunista profissional'. OperaçõesO mais recente acordo de associação de brasileiros e fundos estrangeiros foi firmado entre o grupo canadense Avante Capital e a Tenco Realty, empresa mineira especializada em shopping centers.
Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o “acordo prevê o aporte de mais de 150 milhões de dólares”. No primeiro negócio fechado, a venda de 46% da Multiplan ao fundo canadense Cadillac Fairview, não foi informado o valor da transação.
Já no segundo, a venda de uma parte da administradora Ancar ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge, foram pagos R$ 160 milhões. A Ancar, administradora com sede no Rio de Janeiro, é acionista no Shopping Iguatemi de Porto Alegre, no Conjunto Nacional de Brasília e no Shopping Nova América, no Rio.
Outro negócio fechado recentemente se deu entre a Sonae Sierra Brasil, empresa do grupo português Sonae SGPS que administra nove shoppings no País, e a Developers Diversified, que detém e gere mais de 500 empreendimentos nos Estados Unidos e Porto Rico.

Fundos de Pensão
Um dos fatores que tem impulsionado a entrada de estrangeiros no Brasil e a decisão dos fundos de pensão de venderem suas participações em operações menos rentáveis. Os investidores estrangeiros, capazes de captar dinheiro a custo baixo e muito interessados em explorar o setor no Brasil, estão aproveitando as oportunidades. Mas apesar da entrada desses investidores estrangeiros as empresas brasileiras especializadas em shopping também buscam outras alternativas.

Recentemente, a Iguatemi Empresas de Shopping Centers S.A., da família Jereissati, que tem em seu portfólio centros de compras como o Iguatemi São Paulo, diante da necessidade de captar dinheiro para suportar a concorrência, resolveu ir ao mercado de capitais e vender ações.Outra alternativa encontra por líderes do setor foi a associação. As rivais Multiplan e Grupo Victor Malzoni resolveram se associar na construção de um shopping center de luxo na Vila Olímpia, bairro nobre da capital paulista. Conforme o DCI adiantou, o empreendimento será construído próximo a Daslu.

ESSA É A NOSSA REALIDADE. O BRASIL TAMBÉM ENTROU NO RITMO DA GLOBALIZAÇÃO.

Cá entre nós;
o mundo gira e os negócios, a tecnologia, tudo está mudando tão rapidamente que parece que não vamos conseguir acompanhar e corremos para não "perder o trem".
No final, nos adaptamos a quase tudo. Porque a vida é um show e não pode parar.

Nenhum comentário: