sexta-feira, dezembro 24, 2010
Só. Solidão...nos faz pensar
terça-feira, dezembro 14, 2010
Natal Solidário
segunda-feira, novembro 22, 2010
quinta-feira, outubro 14, 2010
Tenho medo de me tornar insensível diante da realidade, enquanto nos emocionamos na frente da TV.
Hoje tive um sonho com duas crianças, maltrapilhas, sujas e ao relento choravam de fome e frio, em uma dessas calçadas que passamos todos os dias.
Neste sonho eu também via a mãe debruçada no chão, nem sei se alcoolizada ou inerte.
Talvez duas irmãs, de 1 ano e 3 anos. Choravam com toda força sentadinhas e rígidas, contraindo os braços e os punhos de tanta agonia.
Meu sonho não teve um desfecho, pois acordei antes, mergulhada em uma angustia sem fim.
Não pude saber se parava para ajudar ou se só observava de longe e seguia meu caminho.
Só sei que a emoção forte desse pesadelo mexeu com minha noite tranquila, pois não consegui dormir mais.
Tenho medo de me tornar insensível e passar a agir como a maioria das pessoas.
Penso que, em minha realidade eu não teria coragem de não me envolver com aquela situação. Nem que fosse para ficar ali a noite toda pedindo ajuda ou para eu mesma encontrar uma solução.
Era só um sonho.
Mas em minha vida, o sonho é sempre o início de algo.
Muitas vezes não sei interpretá-lo no presente, mas o futuro próximo se encarrega de me esclarecer tudo.
By Mari
quinta-feira, outubro 07, 2010
O RIO DE JANEIRO EMBARCANDO NA ONDA DO PRÉ-SAL
domingo, setembro 26, 2010
PRIMEIRA CHUVA DA PRIMAVERA
Hoje pela manhã, caminhei de guarda chuva ao longo do Parque do Povo, percurso que faço todas as manhãs até o shopping (meu domingo de plantão).
É a Primavera trazendo as primeiras chuvas.
Pude ver e sentir o regozijo das árvores e das pequenas plantas, vibrando com as gotas de chuvas em suas folhas e umedecendo seus caules.
Acostumada a viver em áreas com alto índice de pluviosidade, nunca imaginei que sentiria tanta satisfação com uma simples chuva.
Hoje percebí que o mínimo para nós, pode ser o máximo que os outros seres precisam.
As ávores e plantas do Parque nunca são irrigadas, dependem das chuvas escassas e já estão armazenando a água de que precisam, para um novo período de estiagem.
Assim é a Natureza, perfeita como naqueles vídeos da National Geographic.
NA PRIMAVERA, A VIDA SIMPLESMENTE FLORESCE !!
By Mari
quinta-feira, setembro 23, 2010
segunda-feira, agosto 23, 2010
Me despedindo de Santos...
Nasci respirando essa maresia e vou sentir falta dela.
Como já tive fora uns tempos, tenho consciência do quanto preciso desse mar pra ser feliz.
Vou, mais volto.
By Mari
quinta-feira, agosto 19, 2010
NÃO DÁ PRA NÃO LER... e não refletir
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.
A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...
quarta-feira, agosto 18, 2010
Traduzindo pensamentos...
Título:
ME ENSINA (Teach me)
Seguia sem rumo e sem sentir ( Walking without feeling lost)
quando nossos caminhos se cruzaram (when our paths crossed)
e seus olhos me trouxeram à luz (his eyes and brought me the light)
as cores da primavera (the colors of spring)
o arrepio da brisa que vem do mar (the chill of the breeze coming from the sea)
gosto de ver seu corpo se mover ( I like to see your body moving)
mas tenho medo de errar (But I´m afraid of making mistakes)
ME ENSINA A TE BEIJAR... (TEACH ME TO KISS YOU)
Sentir seus sabores (feel their flavors)
Quero conhecer seu mundo (I know your world)
Quero ir fundo nessa paixão ( I want to go deeper into love)
que já não me deixa respirar (who have not let me breathe)
gosto de ver seu corpo se mover (I like to see your body moving
mas tenho medo de errar (but I´m afraid of making mistakes)
ME ENSINA A TE TOCAR...(TEACH ME TO TOUCH YOU)
Quero sentir sem pudor (I feel no shame)
umedecer contigo (get wet pleasure with you)
te dar prazer (give horny)
extrapolar (exceed the limits)
gosto de ver seu corpo se mover (I like to see your body moving)
mas tenho medo de errar (but I`m afraid of making mistakes)
ME ENSINA A TE AMAR (TEACH ME TO LOVE YOU)
pro mundo fazer sentido (make sens for the world)
pintar tudo colorido (paint it colorful)
sentir prazer em viver (pleasure in living)
Quero despertar e me entregar. (I wake up and surrender)
By Mari
(Juro que não plagiei nenhum autor , nem copiei a letra de nenhuma música. É pura inspiração.)
segunda-feira, agosto 16, 2010
Num domingo frio e com o mar de ressaca... até chuva teve no final da prova
Correr é difícil, para quem não gosta de atividades físicas. Acordar de manhã no frio, estabelecer uma rotina de treinos, ter disciplina, sentir dores, etc.
No entanto, mesmo numa manhã fria de ventos fortes vindos do mar, vejo alguns idosos com aquele pique invejável e sinto vergonha do meu marasmo. E depois de concluir os 10km vem o conforto, pois a sensação é muito boa. O corpo fica cansado, a mente vazia, você dorme leve...
Na verdade nosso corpo é mesmo uma máquina que vai se habituando, então que sejam bons hábitos.
By Mari
quinta-feira, agosto 12, 2010
DEIXANDO SÃO PAULO POR MOTIVOS DE TRABALHO
segunda-feira, agosto 02, 2010
NOVAS ELEIÇÕES, MAS NÃO MUDA NADA NA POLÍTICA DESTE PAÍS
sexta-feira, julho 30, 2010
Magic no ar
quinta-feira, julho 29, 2010
eu e o mar
quarta-feira, junho 02, 2010
Brands
sexta-feira, maio 21, 2010
QUAIS OS SEUS VALORES? DÁ PARA SER ÍNTEGRO E VERDADEIRO EM TODOS OS MOMENTOS?
- Quando evito consumir o que não vou precisar (para que colecionar, sapatos, óculos ou relógios?);
- Quanto evito produzir muito lixo (para que tanta coisa descartável ?);
- Quando separo o lixo para reciclagem em minha casa;
- Quando ajudo alguém a atravessar a rua;
- Quando me posiciono contrária a uma atitude desonesta ou mesquinha do meu grupo ou empresa... mesmo que isso possa me custar uma retaliação.
quarta-feira, maio 19, 2010
sexta-feira, maio 14, 2010
QUANTO MAIS A NATUREZA VAI AGUENTAR OS DESVANEIOS E A AMBIÇÃO DO HOMEM ?
A tragédia anunciada do Golfo do México, colocou em alerta (ainda que momentaneamente) o Brasil e sua ambição desvairada pelo pré-sal.
Logo vão esquecer o assunto, pois os interesses políticos e econômicos em explorar o "maldito veneno da terra", que nossa sociedade chama de ouro negro, fala bem mais alto.
Se pararmos para pensar o petróleo polui o planeta, desde a sua extração até a sua combustão. O plástico, o combustível... quase todos os seus derivados, prejudicam o meio ambiente.
Se compararmos com o corpo humano, estaremos falando do fel que carregamos escondido em nossas entranhas, mas que se for espalhado contamina tudo e leva à morte.
É uma comparação bizarra, mas faz todo o sentido.
Por que não ultrapassamos a Era do Petróleo, e exploramos seriamente as energias alternativas e outras matérias primas que possam substituir os derivados do petróleo, e que causem menor impacto ao meio ambiente??
É tudo tão claro e simples.
Mas o lobby da indústria do petróleo, assim como o da indústria do tabaco são poderosos e conseguem transformar nossa consciência social. Ao ponto de aceitarmos essas contraditórias verdades que eles pregam, em benefício próprio e unicamente financeiro.
Banir o cigarro, já está encorajando alguns governantes. Mas para substituir o petróleo, vão ser necessárias muitas tragédias ainda, até que a sociedade se mobilize.
Espero que essas tragédias não estejam reservadas para acontecer no meu litoral. Já que a exploração do pré-sal é pioneira, e será realizada com tecnologias experimetais.
E pela confusão que o Brasil já vem armando, só com a elaboração do projeto, são claros os sinais de que a nossa estatal "Petrobrás", vai ser muito manipulada politicamente.
Dados da tragédia do Golfo:
- 5 mil barris/dia, vazam no mar desde o dia 22/04.
- A flora e a fauna das regiões que estão sendo afetadas, eram riquíssimas.
- Por sua densidade, o petróleo flutua na água salgada, e nas tentativas de conter o óleo mais de 6.5mil km de cordões estão sendo usados para segurar provisoriamente esta quantidade de óleo. Mais de 300 navios e 6 mil pessoas estão sendo mobilizadas para ajudar nesta catástrofe.
- Solução? Ainda não se sabe, quanto tempo mais a devastação vai permanecer.
O Brasil? Está interessado em aprender como vai ser contido o grande vazamento. Já prevendo os mesmos acontecimentos, em suas águas.
Abortar o pré-sal e investir em energias limpas?
Nem pensar... mesmo sem estar precisando de todo este "ouro negro", tão bem guardado nas profundezas do Atlântico, o Brasil não vai deixar passar essa. Como diz a Vejinha _Santos é a bola da vez_ e o país quer mesmo, é ficar rico.
By Mari
segunda-feira, maio 10, 2010
COINCIDÊNCIAS MARAVILHOSAS... UM ARCO-ÍRIS DE PRESENTE
A SINERGIA DA NATUREZA E VOCÊ
sexta-feira, maio 07, 2010
ARTICULAR...
segunda-feira, abril 26, 2010
A TAL GERAÇÃO "Y"
Fui pesquisar na Net o que seria esta Geração "Y".
Segundo alguns sites, esta geração se desenvolveu numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade economica. Seus pais contribuiram para sua auto-estima, enchendo-os de presentes e atividades. Cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades e desenvolvendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam a tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. Ávidos por novas tecnologias, fazem várias coisas ao mesmo tempo. Seu maior estímulo é o desafio e o reconhecimento.
Estão sempre em busca de novas oportunidades, e não acreditam que o funcionário deve permanecer muito tempo na mesma empresa para merecer ser promovido, tendem a buscar seu reconhecimento agora e não lidam bem com limitações, restrições e frustrações.
Pois é, aí está a cara do nosso jovem!
Ligado 24 horas, no notbook, no iPhone, no iPad, ou no que estiver sendo lançado... Acompanhado de muita ansiedade, muita auto-estima e querendo ser recompensado de imediato.
By Mari
quarta-feira, abril 21, 2010
O MERCADO DE TRABALHO E O PRECONCEITO DE IDADE
quinta-feira, abril 15, 2010
CORRIDA SÓ DE MULHERES
domingo, abril 11, 2010
É PRECISO CORRER!!!
FAZ MUITO BEM PARA TODAS AS MULHERES
PARA SEUS PROBLEMAS HORMONAIS, DE DEPRESSÃO, DE DISPOSIÇÃO E AUTO-ESTIMA.
A cantora Zélia Ducan, que afirma ter começado devagar, mas pegou gosto pela coisa e já faz longos percursos.
Quem já não sofreu o efeito sanfona, seja por problemas hormonais, por simples fase de depre ou descuido com a alimentação e as atividades físicas?