segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Empresas e consumidores brasileiros pagam R$ 118 bilhões em juros por ano

Folha Online (hoje)

Os consumidores e empresas brasileiras pagam um total de R$ 118 bilhões por ano em juros, segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A alta despesa com juros deve-se mais às taxas elevadas cobradas pelos bancos do que ao grande volume de empréstimos contratados. Segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, os brasileiros pagaram em janeiro 8,31% de juros de cheque especial ao mês (160,63% ao ano) e 6,21% mensais em média para os empréstimos pessoais (106% ao ano).
Empresas também arcaram com juros altos no país: 4,18% ao mês para capital de giro e 5,75% ao mês para conta garantida (espécie de cheque especial das empresas). Com essas taxas, o país continua entre aqueles que possuem os maiores spreads bancários do mundo. Spread é a diferença entre a taxa cobrada pelas instituições financeiras para emprestar dinheiro e a taxa que pagam para captar recursos. O spread brasileiro atingiu, em 2004, em média, 28,1 pontos percentuais, de acordo com o Banco Central.Em 2003, o país disputava com o Paraguai o título de campeão dos spreads altos. Segundo estudo do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), baseado em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil estava em primeiro lugar, com um spread de 43,7 pontos percentuais ao ano - o maior entre 102 países pesquisados. De acordo com o cálculo do Banco Central, o spread à época seria de 31,9 pontos e o Brasil estaria em segundo, perdendo o lugar no topo do ranking para o Paraguai (37,6 pontos percentuais). Para o professor Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, o que compõe o spread bancário é o poder de mercado. "Como a demanda é maior que a oferta no setor bancário brasileiro, que é centralizado e cartelizado, o valor do spread vai lá para o alto". Segundo o professor, a concorrência entre os bancos no Brasil é muito fraca, porque agem de comum acordo, são oligopolistas e com isso detêm o poder de fixação de preços. "A atuação da Febraban é muito questionável, pois os executivos de cada banco reúnem-se lá para traçar estratégias de mercado", critica.Já nos Estados Unidos, segundo Marcos Cintra, não existe um órgão que funcione como a Febraban, pois a concorrência entre os bancos é enorme, "o que beneficia o consumidor". "Se dois presidentes de bancos são vistos almoçando juntos, já se abre um processo contra eles por suspeita de negociação comercial e consequentemente, de cartelização", enfatiza Marcos.
O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Roberto Luis Troster, afirma que a atuação da instituição é cooperativa e que não influencia na competitividade entre os bancos, que segundo ele é grande. "Uma prova de que existe muita competitividade no setor bancário é o caso dos bancos estrangeiros, que chegaram cheios de expectativas ao Brasil e não obtiveram grandes resultados por aqui", afirmou ele.Segundo o economista, para baixar o spread bancário no Brasil é preciso reduzir o compulsório (quantia recolhida dos bancos pelo BC para diminuir a liquidez do mercado), os impostos e os recursos direcionados ao crédito rural e imobiliário. Além disso, "para os juros caírem, é necessário aumentar as garantias para quem fornece o crédito", analisa.

Fonte - Agência Brasil

domingo, fevereiro 27, 2005

ENTRA GOVERNO, SAI GOVERNO... E OS BANCOS CONTINUAM NO COMANDO DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA. Qual governo quer perder esse dinheirinho do CPMF?



LUCROS - Juros de bancos brasileiros bate recorde.
O retorno obtido pelas instituições financeiras no país supera o das americanas; juro alto contribui para resultado, dizem analistas

- Todo mundo sabe que os juros exorbitantes no Brasil está empobrecendo as pequenas e médias empresas, assim como a grande maioria da população. Mas olha que justificativa " plausível" dos donos do dinheiro.


Desempenho em alta

Roberto Luis Troster, economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), avalia que o cenário macroeconômico foi importante para o resultado do setor bancário no ano passado. "A economia cresceu, aumentou a demanda por empréstimos e houve queda na inadimplência. O conjunto desses fatores ajuda a explicar os resultados."O crescimento do lucro dos grandes bancos no ano passado chama a atenção.O Itaú apresentou o maior lucro da história do setor bancário do país (de R$ 3,776 bilhões).O Bradesco divulgou um espantoso crescimento de 32,7% em seu lucro de 2003 para 2004, chegando aos R$ 3,06 bilhões.Um importante destaque nos resultados do setor foi o aumento na receita de serviços bancários. O resultado obtido nesse segmento subiu de R$ 20,54 bilhões em 2003 para R$ 23,35 bilhões em 2004 (considerando os cinco maiores bancos). A melhora nesses números também é reflexo do aumento da chamada "bancarização", que é a utilização do sistema bancário pela população.

Mais empréstimos
O aquecimento econômico turbinou as operações de crédito, especialmente nos segmentos de pequenas e microempresas e pessoas físicas. "A soma de demanda maior por empréstimos com juros elevados e crescentes deu grande impulso aos resultados do setor", diz Catarina Pedrosa, do Banif Investment Banking.Dados da ABM Consulting mostram que as operações de crédito cresceram de R$ 45,91 bilhões para R$ 49,28 bilhões em 2004.Houve também uma melhora na eficiência dos bancos, como ilustra a queda no custo com despesas de pessoal, que recuou de R$ 19,13 bilhões para R$ 18,76 bilhões."O Bradesco foi o que melhor apresentou um enxugamento de seus custos", diz Pedrosa. A relação entre despesas administrativas e ativos médios do banco recuou de 3,1% em 2003 para 2,8% no ano passado.

Fonte Uol - Fabricio Vieirada

Agora a desculpa de tanta rentabilidade é: a "cobrança pelos serviços".
Obtêm rendimentos emprestando nosso dinheiro, cobram o CPMF para o governo, e nós ainda pagamos pelos serviços.

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sexta-feira, fevereiro 25, 2005

POEMA "TRASH" DE MUITOS AUTORES...


ODE AO VAMPIRO

Feche teus olhos, sinta o frio,
esqueça teus sentidos e saia de teu corpo,
viva para sempre, morra da minha boca
saiba dos segredos que só a noite te dá..

Sussurros das folhas nas árvores,
pios ao longe de aves perdidas;
serei tua liberdade, serei teu último suspiro.

Saiba de mim, ouça meu silêncio,
compreenda meu afago em tua pele,
ouça dentro de tua alma, o som da minha voz...

Feche teus olhos suavemente,
e sinta o cheiro dessa noite,
fria, escura, a noite mais escura,

e voarás com o vento, entenderás a vida,
se ouvires, nas profundezas de teu ser,
o som da minha voz....

Serei teu anjo negro, serei teu mestre,
teu guia, e o tempo teu rosto não tocará
na eternidade do meu beijo.
_________________
No silêncio da noite pense em mim; mas saiba que
eu não preciso nem do silêncio, nem da noite pra pensar em você

Posted by Hello
Fonte - www.espacorpg.com.br

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

QUEM PODERÁ JULGAR O QUE É CERTO OU ERRADO?

Apesar de pular as páginas de política, sempre anular meu voto ( me concedo este direito), nunca me envolver em discussões, já que este assunto não me interessa. Ainda assim ficamos expostos as notícias que nos assolam de todos os cantos sobre o circo de Brasília. E que nestes últimos dias me fez pensar, sobre o domínio dos políticos nordestinos no Executivo e Legislativo, bem como seus indicados no comando de inúmeras estatais.
Cheguei a seguinte conclusão: Eles sabem articular muito bem em prol de seus interesses, e ser conterrâneo é um fator muito importante entre eles.
E a exemplo de todo nordestino que vem para São Paulo, se mantêm arraigado a seu povo e sonham em voltar à sua terra com mais recursos. Pois é lá que eles se sentem em casa. É provável que este também seja o motivo de resistirem tanto à mudanças de hábitos, de assimilarem novas culturas e novos conhecimentos. Se considerarmos que, tudo que eles querem, " é voltar para a terrinha e viver como um rei".
Espero que este comentário não pareça preconceituoso, até porque, também sou filha de um imigrante nordestino, que se casou com uma espanhola e construiu sua vida nesta cidade . Lógico que estou generalizando, mas em se tratando de políticos parece via de regra. E querendo ou não, estes são os nossos representantes hoje. Legitimamente eleito por nós.

Alguns comentários que andei lendo:

O falar errado de Lula não constitui um dado isolado e sem consequências. Sua "palavra tosca"arrasta consigo o "pensamento banal", que por sua vez, responde pelo "ato irrelevante".
Por Gilberto Mello Kujawski – Articulista do Jornal O Est. de São Paulo


...Severino Cavalcanti conhecido como o "Rei do Baixo Clero", por representar a maioria de deputados sem voz, sem articulação e convenhamos, sem idéias, recebeu 300 votos.
SUSTO
...O novo presidente da Câmara chegou a atribuir as reações a sua origem pernambucana e ao fato de não ter cursado universidade. Engano. O nordeste sempre produziu alguns dos maiores intelectuais e parlamentares da história brasileira. Joaquim Nabuco, morto em 1.910, conterrâneo de Severino e pai do abolicionismo, é o paradigma dessa estirpe.
Fonte – Veja 23/02 – por Otavio Cabral


...Ora, não há como julgar os outros (suas intricadas motivações e reações) sem aceitar que eles são meus semelhantes e sem, de alguma forma, identificar-me com eles por um instante. Para julgar, preciso entender os outros e, para entendê-los, preciso me conhecer o suficiente para encontrar em mim mesmo todos (ou quase) os traços da diversidade humana.
É reconhecendo em mim os desejos (reprimidos ou não) de matar, roubar, fornicar etc. que ganho a capacidade e a autoridade para avaliar as condutas de quem, eventualmente, reprime esses mesmos desejos menos do que eu....
O moralista é imoral porque, julgando o próximo segundo um sistema de regras instituídas, ele evita o rigor da exigência moral moderna. Castigar os outros é, para ele, o melhor jeito de desconhecer seus desejos menos confessáveis. Ou seja, o moralista condena para se absolver.
E há mais: o moralista escolhe a dedo os princípios que ele reconhece e quer impor ao mundo. Como ele supõe que o funcionamento da moral seja igual ao dos códigos penais, ele presume que seja permitido tudo o que não é proibido pelas normas que ele escolheu. Com isso, a preocupação moral do moralista é seletiva.Por exemplo, ele pode censurar e condenar a interrupção de gravidez, os métodos anticoncepcionais, o uso de células-tronco para pesquisa, a pornografia e a libertinagem e, ao mesmo tempo, assinar cheques sem fundo ou legislar em causa própria para ordenar aumentos descabidos de seu salário. Afinal, seu decálogo não diz nada explicitamente sobre malversar os bens públicos, e um cheque sem fundo não é bem roubar......
Por que ocupa os púlpitos das igrejas e os corredores do poder, de Washington a Brasília?...
Assim os (autodenominados) campeões da norma moral ganham um respeito que não merecem.
Essas reflexões são inspiradas pela eleição de Severino Cavalcanti à presidência da Câmera dos Deputados.

Fonte – Folha - Moralistas Imorais - Por Contardo Calligaris

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

A EMPRESA E SEU PAPEL SOCIAL

Por Antoninho Marmo Trevisan

Apesar de todas as dificuldades que enfrenta no seu dia-a-dia, o empresariado nacional percebeu a sua função de protagonista no contexto das mudanças sociais. O Estado não tem condições de oferecer respostas tão ágeis e rápidas aos problemas da população como as empresas, que em tempos de alta competitividade, estão acostumadas a atuarem com mais eficiência no seu dia-a-dia. Assim, o setor privado tomou consciência de que precisa ter uma participação maciça no ambiente social e comunitário porque é parte integrante dele, e portanto depende de seu correto funcionamento. Os resultados obtidos por diversas empresas no âmbito social indicam que o empresariado é também parte modificadora desse ambiente.
As empresas estão assumindo a sua responsabilidade social e promovendo uma verdadeira revolução cívica. Segundo pesquisa do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, com 2.830 empresas que já se preocupam com sua atuação social, são investidos cerca de R$ 98 mil por empresa em média por ano em projetos que beneficiam aproximadamente 37 milhões de pessoas. Além disso, 67% dos funcionários dessas empresas atuam de forma voluntária em projetos sociais.
Pode-se dizer também, que quem investe em empresas que respeitam o meio ambiente e a comunidade, recebe um maior retorno. Recente estudo feito pelo Finance Institute for Global Sustentability (Figs), uma entidade que mapeia o desempenho de meia centena de fundos de investimento éticos, indica que três quartos desse tipo de investimento teve um retorno superior à média, em 2.000. Esses fundos são chamados éticos porque favorecem empresas social e ambientalmente corretas. Há dois anos o Figs encontrou apenas dois fundos desse tipo. No final do ano passado já eram 60 fundos que movimentavam US$ 15 bilhões de dólares.
Um fato que me chamou a atenção definitivamente para o avanço da responsabilidade social entre os segmentos profissionais foi o último congresso anual dos contabilistas. Pelo menos três mil profissionais da área examinaram pela primeira vez o papel social do contador. Certamente, há alguns anos, um tema desse tipo não atrairia mais que uma dezena de contadores.
A sociedade civil vem assumindo uma clara posição ao enfrentar os problemas sociais ao invés de deixá-los para o Estado. Assim, impõe-se às empresas uma mudança no processo de condução desses assuntos, que assumem uma posição mais estratégica na medida em que afetam a imagem corporativa. Vale lembrar que os brasileiros estão cada vez mais predispostos a punirem empresas que não sejam socialmente responsáveis.
A responsabilidade social das empresas aproxima as pessoas dos problemas sociais e os tornam mais reais do que pareciam quando só o Estado participava. Nesse novo contexto, as questões sociais ganham um caráter prático porque colocam as pessoas, e não a instituição estatal, em contato direto com a problemática social dos nossos tempos.

Fonte: www.filantropia.org


Estudo mostra que 20% das empresas são comprometidas com responsabilidade social

A pesquisa, denominada "Responsabilidade Social Empresarial: Um Retrato da Realidade Brasileira", foi realizada com 630 empresas, em 11 capitais brasileiras. Estudo do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, realizado em parceria com o Instituto Ethos, revela que cerca de 20% das empresas brasileiras estão hoje no nível mais elevado de preocupação com a responsabilidade social, promovendo ações voltadas para a cidadania e para o meio ambiente.Segundo o presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, o estudo mostra que essas empresas alcançaram excelente nível de "preocupação com a sua razão de ser – do ponto de vista ético e empresarial – e levam esses valores a seus funcionários e públicos interessados, de maneira a atuar junto à sociedade de forma ética e socialmente responsável." Mattar acrescenta que das dez ações mais praticadas pelas empresas, seis são voltadas para o cliente ou consumidor. "Isto comprova que o consumidor tem o poder de orientar as ações de responsabilidade social das empresas", disse o presidente do Instituto Akatu,. "A atitude do consumidor é fundamental para que as empresas se aperfeiçoem, tornando-se mais responsáveis socialmente socialmente", ressalta. De acordo com a pesquisa, mesmo as empresas socialmente responsáveis ainda não correspondem aos anseios dos clientes preocupados com as questões sociais, em quatro dos cinco principais quesitos: contratação de deficientes físicos, colaboração com a comunidade, alfabetização de funcionários e familiares e combate ao trabalho infantil.
A pesquisa "Descobrindo o Consumidor Consciente: Uma Nova Visão da Realidade Brasileira", divulgada pelo Instituto Akatu em março deste ano, mostra que, para 46% dos consumidores brasileiros saber que a empresa contrata deficientes físicos está entre os três principais fatores que o levam a valorizar uma empresa ou estimulam a preferência por um produto ou serviço, em condições equivalentes de preço e qualidade. "Mas, apenas 14% das empresas revelam ter ações implementadas neste quesito, índice que atinge 60% se consideradas somente as empresas com desempenho considerado excelente", explica Mattar. Entre a população, 6% dos consumidores são conscientes no que diz respeito às relações de consumo e 3% não se preocupam com a questão. Os iniciantes - aqueles que ainda estão começando a prestar atenção no que consomem – somam 54%, e os comprometidos – que já estão atentos a algumas responsabilidades – chegam a 37% da população.

Fonte: Radiobrás

terça-feira, fevereiro 22, 2005

HOJE É O ANIVERSÁRIO DA MINHA QUERIDA IRMÃ CIDA.


Eu e minha grande amiga Cida.

DESEJO-LHE MUITA SAÚDE.
E QUE ESTE DEUS, QUE ELA CRÊ MUITO, A CONSERVE SEMPRE ASSIM.
CHEIA DE LUZ E ALEGRIA.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

O CORPO FALA


By Mari Posted by Hello

O formato dos quadris, a largura dos ombros, o tamanho dos seios e a presença ou não de celulite e estrias têm significados diferentes que correspondem ao modo de ser de cada pessoa.Você sabia que mulheres de seios grandes são acolhedoras e protetoras e que as de bumbum proeminente são autoritárias e individualistas? Pois acredite: seu corpo fala, basta ficar atenta.

"A linguagem corporal é uma técnica que analisa de que forma nossa mente projeta na silhueta características de como encaramos o mundo a nossa volta", explica a especialista Cristina Cairo, do Instituto Linguagem do Corpo, em São Paulo.
Utilizando conhecimentos da medicina oriental (que acredita na força das emoções), da medicina psicossomática (que mostra como a mente desencadeia algumas doenças) e da neurolingüística (ciência que estuda a influência da linguagem sobre o cérebro e o comportamento), a expert garante que é possível fazer um mapa da nossa estrutura e, a partir dele, traçar a personalidade de um indivíduo. "Você pode se autoconhecer, se compreender e melhorar aspectos da sua vida profissional e pessoal", diz Cristina, autora do livro Linguagem do Corpo 1 e 2 (Editora Mercuryo).
Decifre sua forma física. O significado isolado de cada parte do contorno ajuda a entender as pessoas, mas é a leitura completa - que abrange todos os pedacinhos, do pé até o cabelo - que mostra realmente como elas são e quais suas angústias. Pronta para descobrir o que seu corpo tem a dizer?

BUMBUM ACHATADO - Quem se encaixa nesse grupo aparenta ter uma personalidade forte, mas na realidade é muito insegura emocionalmente e vive sob o comando alheio, se anulando constantemente. É carente, tem medo da solidão e teme tomar suas próprias decisões. Costuma abrir mão de suas vontades para agradar aos outros na tentativa de mantê-los por perto.

BUMBUM GRANDE - Em geral as popozudas são autoritárias e defendem os seus prazeres em primeiro lugar. Impõem suas vontades e não ligam para o que os outros vão dizer. Individualistas e um tanto quanto narcisistas, acreditam que o mundo tem que girar ao seu redor.

SEIOS GRANDES - Mãezona, essa é a principal característica das donas de seios avantajados. Esse tipo de mulher gosta de proteger e acolher os que a cercam, atende às necessidades dos que a solicitam, mas se magoam facilmente.

SEIOS PEQUENOS - Independência e liberdade são as palavras-chave desse time composto por aquelas que não aceitam ficar presas a absolutamente nada. Sempre se colocam em primeiro lugar e são tidas como autoritárias e egoístas.

QUADRIS LARGOS - Essas mulheres também são maternais e protetoras, porém mais sensuais e atraem instintivamente o sexo oposto, pois os homens as vêem como parceiras ideais para ter filhos e um relacionamento duradouro. Se apresentar ombros estreitos, não brigará por seu espaço. Já se o ombro for largo, haverá um conflito entre os sentimentos de cuidar do próximo e querer viver livremente.

QUADRIS ESTREITOS - Segura de si e ousada, não teme lutar pelo que quer. Se os ombros forem da mesma largura dos quadris ou mais largos, sua independência será acentuada. Mas atenção: tanto furor pode levar a uma auto-sabotagem no campo amoroso, fazendo com que só atraia homens que não querem compromisso para não perder a liberdade. Se apresentar ombros estreitos, ficará em dúvida entre ser ou não independente.

BARRIGA SALIENTE - Quem as tem costuma ser rebelde e teimosa, entretanto falta atitude para resolver os problemas. A conseqüente frustração leva ao acúmulo de sentimentos mal resolvidos na região do abdômen. Como diz a expressão, esse tipo de pessoa vive empurrando as coisas com a barriga.

CULOTE - Simboliza assuntos pendentes com o pai ou o companheiro. Em geral, esses homens são ou foram figuras repressoras ou ausentes na vida da mulher. É o caso de um pai ou marido que viaja demais a negócios e nunca está em casa convivendo com a sua família.

CINTURA - Se for fina, mostra a flexibilidade e a facilidade que a mulher tem para lidar com diferentes situações, daí o termo jogo de cintura. Se houver um acúmulo de gordura no local (como um pneuzinho), indica desequilíbrio emocional, capaz de torná-la mais agressiva ou prepotente.

QUEIXO RETRAÍDO - Geralmente são pessoas muito inseguras e reprimidas. Chegam até a usar um tom de voz mais alto quando querem fazer valer sua vontade, mas basta que alguém as contradiga para que acatem a decisão dos outros.

QUEIXO PROGNATA - Quem tem essa parte do rosto projetada para a frente tende a falar tudo o que quer ou lhe vem à cabeça. Não levam desaforo para casa e tampouco consideram se o que dizem pode ou não ferir os sentimentos dos outros.

PANTURRILHA - A batata da perna grossa revela uma mulher batalhadora e esforçada, que faz tudo o que for preciso para atingir seus ideais. Já quem tem a região fininha costuma hesitar na busca de seus sonhos por medo de errar. Precisa sempre de um estímulo para seguir em frente.

BRAÇOS GROSSOS - Eles simbolizam ambições e conquistas, que podem ser materiais ou afetivas. O excesso de gordura no local indica uma vontade de abraçar o mundo para controlá-lo. Mas essas características podem ter origem no medo da solidão.

DENTES - Um sorriso alinhado mostra que a pessoa tem uma meta definida na vida. Quando os dentes da frente, que simbolizam os pais, são encavalados, é sinal de que um genitor pode estar invadindo o espaço do outro. Já quando se encontram separados, indica quem tem pais divorciados ou que continuam casados por conveniência.

NARIZ - Os formatos mais comuns são adunco e arrebitado. O primeiro revela uma pessoa egocêntrica e prepotente, que quer ser o centro das atenções, tanto que seu nariz aponta para ela mesma. O segundo denota orgulho e teimosia.


O significado dos problemas estéticos. Assim como o tamanho ou o formato das partes do corpo, os males que comprometem a beleza também revelam traços da personalidade. Confira:

CELULITE - O mal é definido pela medicina estética como o resultado do acúmulo de toxinas no organismo. E o estudo da linguagem corporal acredita que essas toxinas são provenientes da retenção de sentimentos como mágoas, nervosismo e raiva. Seria uma forma de a mulher se punir por não ter coragem de assumir o que quer. Portanto, o primeiro passo para se livrar da celulite é varrer os ressentimentos para fora e tentar compreender que cada um tem seu jeito de ser.

ESTRIAS - Nesse caso, a pele representa como nos comunicamos com o mundo. Ter muitas estrias significa, então, uma grande dificuldade para se expressar.

ACNE - Quem apresenta espinhas tem uma visão pessimista da vida. São muito críticas consigo mesmas e com os outros. Não é à toa que o problema surge na adolescência, fase em que os jovens se sentem incompreendidos pelo mundo e cheios de conflitos.

PAPO - Aceitar críticas não é o forte de quem tem esse problema estético, tanto que essas pessoas reagem agressivamente quando alguém as avalia de forma negativa. Fazem tudo certo para não correr o risco de ser repreendidas.

FLACIDEZ - Indica falta de força de vontade e de iniciativa para tocar a vida em frente. Em geral, quem sofre com esse mal não enfrenta desafios e vê dificuldade em realizar a mais simples tarefa.

VASINHOS E VARIZES - A má circulação sanguínea, origem das varizes e do rompimento dos vasos, revela que o fluxo das vontades e dos pensamentos está paralisado. A pessoa se sente presa a determinada situação e frustrada com sua vida, mas não tem coragem de mudar por acreditar que deve aceitar as coisas como elas são.

UNHAS ROÍDAS - O hábito denuncia ressentimento e mágoa de pais ausentes ou repressores.



UM GESTO DIZ TUDO

A forma de andar e de se comportar mostra como você está se sentindo em relação à determinada situação. Veja só...

Manter a bolsa sobre o colo durante uma conversa em vez de pendurá-la ou colocá-la em outro lugar passa a impressão de desconforto com a situação.

Fique atenta ao cruzar as pernas. Se a ponta dos seus pés estiverem apontadas para a pessoa que está com você, é sinal de interesse no assunto. Se, ao contrário, ficarem no sentido oposto, indica que você não vê a hora de sair dali.

Quem anda com as costas curvadas e os ombros arqueados passa a idéia de cansaço e depressão, como se carregasse um fardo. Já as costas retas e peito projetado para a frente mostra segurança e uma certa dose de narcisismo, dando até a sensação de arrogância.

Mexer no cabelo durante um bate-papo com o sexo oposto quer dizer que você está querendo seduzi-lo. Quando acaricia almofadas ou outras superfícies macias, como a de um sofá, por exemplo, deixa claro o desejo por um contato mais íntimo com o parceiro.

Fonte: Revista Corpo a Corpo - CIBELE CARBONE












sexta-feira, fevereiro 18, 2005

PROJETO PASSE DE MÁGICA EM DIADEMA


Paula não consegue mesmo ficar longe de uma bola de basquete. Ano passado ela se apresentou num palco tirando um ritmo inédito das batidas da bola laranja. Hoje ela ensina as crianças a jogarem basquete e também a serem bons cidadãos. Ela realmente é mágica. Alia talento, capacidade e boa vontade. Posted by Hello

PARABÉNS A MAGIC!!!

MATANDO O TEMPO...



Meu primeiro desenho a mão livre no Corel.
Era pra ser minha caricatura, mas tá bem diferente.
Promessa de que vou melhorar... Posted by Hello
Site Meter

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

ÓCIO


Vontade de nada
nem trabalhar, nem escrever ...
só fazer o que não tem compromisso
vontade única e exclusivamente pelo prazer do ócio. Posted by Hello

terça-feira, fevereiro 15, 2005

ÚLTIMO APELO... A LUA AMADA


LUA SUPREMA
QUE OSTENTA TANTA LUZ
ME DEIXA ORNAR TEU MANTO ESCURO
COM MINHAS PEQUENINAS ESTRELAS
QUE NÃO SOBREVIVEM SOLITÁRIAS. Posted by Hello

domingo, fevereiro 13, 2005

ANJO


Caminhos pra te encontrar... nos sonhos, no céu, na terra, no mar...
Sempre irei te acompanhar. Posted by Hello

sábado, fevereiro 12, 2005

TUDO DE BOM...


Laranja - Baguete de Gergelim - Bombom de Cupuaçu Posted by Hello

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

AFINAL, O QUE SERIA DA VIDA SEM CARNAVAL, SEM PAIXÃO... SEM VC


Hoje, fotagrafei minha boca, vetorizei meus lábios, só pra te mandar um beijo em JPEG. Posted by Hello

terça-feira, fevereiro 08, 2005


COMO TRATAR NOSSOS IDOSOS

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil terá, em 2025, 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, tornando-se assim o sexto país com maior número de idosos no mundo. A expectativa de vida dos brasileiros cresceu quase nove anos desde 1980. A cada dia temos a perspectiva de morrermos mais tarde, mas também somos descartados cada vez mais cedo, principalmente no mercado de trabalho. Como vencer essa contradição?
A sanção do Estatuto do Idoso, em 2003, foi um passo na tentativa de facilitar a vida desta fatia tão importante da população brasileira. Segundo Lilian Alicke, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer - ABRAz, os idosos estão começando a reclamar os seus direitos e informando-se sobre eles, mas a sociedade e as entidades civis e governamentais ainda precisam conscientizar-se desses direitos.
Ela conta, por exemplo, que há pouco tempo precisou intervir na internação de um idoso porque o hospital não queria aceitar um acompanhante, o que é um direito adquirido pelo Estatuto. "Tivemos que citar até o artigo onde está escrito isso para sermos atendidos", diz.
Para Lilian, que tem 70 anos e trabalha como voluntária desde a década de 90, o bem-estar do idoso passa pela sua conscientização sobre a aposentadoria. "Ele precisa se dar conta de que a aposentadoria não signigfica parar de trabalhar, mas sim passar a fazer aquilo que gosta. Com
remuneração ou não".
É óbvio que na realidade de milhares de idosos a questão da aposentadoria é muito mais dolorosa. Viver com um salário de R$ 240,00 - ou menos - não permite uma aposentadoria digna. Sendo assim, muitos continuam trabalhando por necessidade e não simplesmente para manter-se ativos.
Para tentar solucionar essa equação, de acordo com a presidente da ABRAz, há a necessidade de criação de programas especiais para o idoso retornar ao trabalho como, por exemplo, trabalhos em consultoria que levariam em consideração a experiência de cada pessoa e todo o conhecimento adquirido em anos de atividade e não demandariam esforços físicos que, muitas vezes, ela já não pode fazer.

O IMPORTANTE É MANTER ALGUMA ATIVIDADE
Trabalhar é a fórmula que algumas pessoas recomendam para não sentir o peso da idade. Essa é a opinião do anestesista Francisco Fusco, de 74 anos. "O trabalho me diverte, só vou deixar de trabalhar quando morrer", diz o médico que tem 50 anos de profissão. O doutor Francisco, que é dono de uma maternidade, diz que não sente na pele o preconceito pela idade. "Sou muito
bem tratado, não há queixas", completa.
Alguns dedicam-se ao trabalho, outros aos exercícios físicos. O aposentado Oswaldo Arthur Federico, de 68 anos, tem no condicionamento físico o grande aliado para manter o bem-estar. Ele começou aos 42 anos depois de descobrir problemas de saúde ao realizar um checkup. Hoje ele faz parte de um programa para a Terceira Idade na academia Fórmula, em São Paulo. "Eu aprendi que o que eu faço é um investimento na minha saúde", avalia.

Quando o assunto é o preconceito
A presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, Lilian Alicke, diz que sentiu-se uma vez prejudicada, mas não sabe se em função da idade, por ser mulher ou pelos dois fatores. Aconteceu numa agência bancária. Quando tentou abrir uma conta para sua instituição o gerente disse que não havia movimentação suficiente para isso.
Inconformada, mandou no seu lugar um homem mais novo e ele foi prontamente
atendido. Como nunca foi acomodada, ela mandou uma carta à instituição
reclamando da atitude.

Fonte Terra - Elaine Aguillera
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domingo, fevereiro 06, 2005

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

MOEDA QUE SOBE, MOEDA QUE DESCE...

Eu juro que li tudo isso com atenção,
(somente porque preciso acrescentar as estimativas para 2.005, no plano de marketing da empresa)

"Só um milagre fará o BC perceber que é ineficaz atacar a inflação subindo os juros", diz Roberto Giannetti da Fonseca
Em termos reais, quer dizer, se a gente levar em conta a inflação brasileira, o dólar, que está sendo negociado neste momento por R$ 2,605, caiu 18% em um ano. Pois nem assim as exportações, que deveriam ter se tornado menos competitivas por causa da valorização do real, dão sinal de cansaço: em janeiro elas superaram as importações em US$ 2,183 bilhões. É um superávit 37,6% maior do que o de janeiro do ano passado. O Brasil exportou, no mês passado, US$ 7,447 bilhões. As importações somaram US$ 3,261 bilhões.
No fim de 2004, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, defendeu um dólar mais forte - entre R$ 2,90 e R$ 3 - para o bem das exportações.
Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior - instituição privada que tem como objetivo desenvolver o comércio exterior brasileiro - concorda com o ministro. Segundo ele, "só um milagre" fará o Banco Central perceber que o aumento de juros será ineficaz no combate à inflação.
"O foco da inflação são os preços administrados e também os preços externos de matérias-primas e petróleo. Não havendo pressão externa e os preços administrados sendo contidos, não me pergunte o que dá para fazer".
O economista afirmou que a situação pode piorar. "Tem que tirar o indexador dos contratos de concessão. Se isso não for feito, nós vamos voltar a uma inflação inercial que não há taxa de juros capaz de segurar. Pode subir para 20% que vai dar na mesma. Sou completamente contrário e crítico dessa alta dos juros. O Banco Central está atacando a inflação com o remédio errado".
Exportações em ritmo lento Segundo Roberto Giannetti, a desvalorização do dólar vai mexer com as exportações brasileiras no próximo trimestre. "Ainda não estamos sentindo as conseqüências da desvalorização porque existe uma certa defasagem entre causa e efeito na relação câmbio-exportação. Os exportadores que fecharam negócio em agosto e setembro de 2004 pegaram adiantamento de câmbio e têm obrigação não só moral com o importador como contratual com o Banco Central. É uma pena que esteja havendo apreciação do real de forma tão gravosa, porque tira o estímulo dos exportadores. E isso será sentido lá por abril, maio e junho".
Para o especialista, as exportações vão deixar de crescer. "As exportações não vão sair do mapa, até porque o Brasil conquistou seu espaço no cenário internacional. Não digo que as exportações vão cair, mas o ritmo de crescimento será menor".
Ele contou que os exportadores têm esperança de que o câmbio se recupere. "E até mantêm essa posição de forma heróica, às vezes até com baixa rentabilidade, porque também ninguém quer abandonar o mercado depois de uma conquista tão árdua e sacrificada que foram esses últimos quatro, cinco anos".
Aumento dos juros americanos ajuda o Brasil? Na opinião de Roberto Giannetti a possível alta dos juros americanos não interfere na situação brasileira. "Eu não vejo que a razão para a valorização do real possa se explicar pela situação do dólar no mercado internacional. Um pouquinho talvez, mas a grande explicação é a taxa de juros. Não acho que aumentar de 2% para 2,5% vá fazer alguma diferença".
Câmbio sem controle Ele explicou que os dólares continuarão vindo de enxurrada para o Brasil. "Infelizmente quem domina o mercado é o dólar financeiro, não o comercial. O fluxo financeiro tem muito mais relevância e isso coloca a taxa de câmbio completamente fora do que a gente chamaria de nível competitivo. O que estamos assistindo é uma distorção completa da formação da taxa de câmbio pelo viés da taxa de juros. E pelo jeito isso não será corrigido tão cedo".
Europa compra produto brasileiro em dólar Segundo Giannetti, a valorização do real é quase nula diante do euro, porque a moeda européia se valorizou demais em ralação ao dólar. "O fato é que vendemos na Europa grande parte da nossa mercadoria em dólar, porque assim fazem nossos concorrentes. Quem vende? China, Coréia, Tailândia, Malásia. E vão continuar vendendo em dólar porque, ao contrário do Brasil, não valorizaram suas moedas e por isso se tornaram mais competitivos que nós".
Europa vai sofrer com a supervalorização da moeda O presidente da Funcex afirmou que a Europa terá problemas pela frente por causa da valorização da sua moeda. "Dentro da Europa a concorrência de produtos cotados em dólar está crescendo de uma forma muito forte e isso vai agravar o problema do desemprego. Está tudo muito barato e tornando a moeda deles uma barbaridade".
A conseqüência do desemprego é que faltará renda para os europeus comprarem. "As pessoas terão menos poder de compra e pode até ser que se reduza o consumo. Mas isso mais para frente, porque essas coisas levam um tempo para maturar".
Segundo Giannetti, a Europa terá problemas sérios de competitividade no mundo. "Eles já não eram competitivos e ficarão menos ainda".

Decisão do BC pode conter queda do dólar
O Banco Central anunciou ontem que passará a atuar regularmente no mercado para reduzir o tamanho da dívida do governo corrigida pelo câmbio. A decisão, que favorece a queda do real, foi tomada no dia em que a cotação do dólar atingiu o nível mais baixo em mais de dois anos: R$ 2,61. Na prática, segundo nota divulgada no início da noite, o BC irá recomprar, semanalmente, contratos de "swap" cambial que estão em circulação no mercado. Por meio desses contratos, o BC paga aos investidores toda a variação do câmbio que ocorrer em determinado período. Em troca, recebe os juros acumulados nesse mesmo prazo. Hoje, há cerca de US$ 15 bilhões desses contratos em circulação no mercado, o que corresponde a 4,4% da dívida assumida pelo governo federal por meio da emissão de títulos públicos. Com as recompras, o BC pretende reduzir essa proporção. Em geral, papéis cambiais são vendidos em momentos de alta do dólar. Isso porque, ao negociar esse tipo de contrato, o BC estimula os investidores a aplicar em "swap" em vez de comprar dólares -e a diminuição na procura pela moeda acaba ajudando a frear sua valorização. Ao fazer a operação inversa, o BC reduz a quantidade de papéis cambiais disponíveis no mercado. Quando isso acontece, os investidores podem, então, ser estimulados a comprar dólares, o que favoreceria uma alta na moeda. Na nota divulgada ontem, o BC nega que as operações tenham por objetivo afetar a taxa de câmbio. "A atuação será baseada em condições adequadas de mercado a cada momento e terá como objetivo não adicionar volatilidade ao mercado cambial nem interferir na tendência de flutuação da taxa de câmbio",diz o texto.

Ah, tá... mas,

Exportações crescem apesar do câmbio
Apesar da contínua valorização do real com relação ao dólar nos últimos meses-, a moeda americana perdeu 10% de seu valor desde setembro-, as exportações brasileiras continuam crescendo. A expectativa dos exportadores é que a queda do dólar comece a causar impacto a partir de abril. No mês passado, o país vendeu US$ 7,4 bilhões e comprou US$ 5,3 bilhões, enquanto em janeiro de 2004 os embarques somaram US$ 5,8 bilhões e as importações, US$ 4,2 bilhões. O resultado foi um superávit comercial de US$ 2,2 bilhões em janeiro deste ano, contra um saldo positivo de US$ 1,5 bilhão, no mesmo período de 2004. Em janeiro, quando a moeda americana oscilou em torno de R$ 2,70, as vendas externas aumentaram 28,3% com relação a janeiro de 2004, quando o dólar foi comercializado, em média, a R$ 2,85. Ontem, fechou a R$ 2,61. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, o resultado surpreendeu o governo, que esperava um crescimento nas vendas de cerca de 20% com relação a janeiro de 2004. No mês passado, segundo Ramalho, as exportações de manufaturados, que cresceram 46,2% em comparação com janeiro de 2004, foram a maior responsável pelo resultado comercial.
Importações A elevação das importações em janeiro, de 24, 8%, também foi considerada significativa pelo governo, que já conta com um efeito ainda maior ao longo do ano por causa da desvalorização do dólar, que torna os produtos importados mais baratos. A retomada do crescimento da economia também eleva as importações. "Não temos uma meta de importação, como para as exportações, mas já contamos que as importações vão continuar aumentando ao longo do ano", disse Ramalho. Para ele, isso será efeito não só do preço do dólar, mas também do aumento da produção e das exportações. "Cerca de 50% do que importamos são matérias-primas, usadas para a fabricação de produtos que serão exportados em grande parte", disse. Apesar da queda do dólar, o governo espera um aumento de 12% nas exportações neste ano. Em 2004, as vendas cresceram 31,21%.

Conclusão,
ninguém sabe se é melhor o Dólar continuar caindo ou o Real desvalorizar... Enfim, já foi provado que previsão de economista é como previsão do tempo, quase nunca acerta. Mas deixa eles continuarem tentando.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

PARADIGMAS

Terminou o FSM (Forum Social Mundial). Tive a oportunidade de acompanhar alguns debates via cabo, li textos sobre as discussões realizadas e notícias sobre Porto Alegre. Entre algumas destas divulgações, uma em especial me deixou intrigada.
Trata-se de um jornal do segmento de propaganda e mídia, que prefiro não citar. Segundo o editor, Davos e o FSM são antagônicos.
Em Davos se discutem os problemas concretos como; os défictis da economia americana devido a guerra do Iraque e sua influência na economia mundial, medidas de segurança para combater o terrorismo, acordos do comércio globalizado, o encolhimento da economia da China, etc.
O FSM discute problemas abstratos como; a preservação do meio ambiente, a injustiça social, o direito a terra, a fome (fome! Problema abstrato?). E complementa ironicamente, que a realização do FSM trouxe mesmo é movimentação para a economia de Porto Alegre.
Cada vez mais, chego a conclusão de que somos ratinhos de laboratórios condicionados. São poucas as pessoas que conseguem romper paradigmas herdados no seio familiar, nos muitos anos de escola, e no ambiente social em que vivem.
A visão de mundo é uma coisa meio bitolada, é difícil enxergarmos com os olhos dos outros. O que parece correto para um, pode ser errado para outro. É mesmo, como se viver em mundos diferentes. O que esperar de um executivo, que diz que é o dinheiro que movimenta o mundo? Enquanto que um sociólogo afirma, que só o cidadão pode construir uma sociedade mais justa que beneficie a todos, e assim reduzir os problemas sociais como a marginalidade e a violência.
Ao final de tanta discussão, descobrimos que os problemas estão todos relacionados nesse mundo de gente, mas que ainda não dá para tratá-los no mesmo espaço, com cabeças pensando tão diferente.
Mas uma coisa é certa, em ambos existe muita discussão e pouca ação. Ainda há esperança, aguardemos o próximo ano...