domingo, setembro 05, 2004

HUMANO OU DESUMANO?

Hoje visitando a Exploflora, amadureço a idéia de que vou largar esta vida na capital e plantar alguma coisa. Quem sabe flores, num cantinho distante.
Num mundo desordenado, com mortes absurdas, de pessoas e crianças indefesas submetidas ao cárcere, com privação de água à espera da interrupção brutal de suas vidas. Por que achamos que temos este poder? De tirar a vida tão preciosa de outro ser. O motivo sempre será fútil, pois nem podemos nos comparar aos animais que matam para se alimentarem.
Esta é a parte mais obscura e cruel da espécie humana. Desde o início da nossa "civilização" a necessidade do extermínio prevalece. Não fabricamos armas para nos defender. Fabricamos para matar.
Os filmes, os desenhos animados e agora os jogos de computador nos fazem crer desde a infância, que a matança é uma coisa natural e inerente ao homem. O bem e o mal são apenas um pretexto. Mas quando vemos explodir a violência em nossos lares, nas nossas escolas, nos nossos vizinhos, ficamos chocados. Por que? Se aprendemos a gostar de torturar, matar e explodir tudo através do vídeo? É como na escola, tudo que assimilamos, provalvelmente iremos aplicar no nosso dia-a-dia.
Não se enaltece o valor da vida humana, o respeito às pessoas, a solidariedade, a forma racional de se resolver as coisas. Mesmo que nossos pais se esforçem em nos dar uma educação baseada nestes princípios, os conflitos serão constantes e é natural que estes valores se fragmentem e se distorçam em uma sociedade doente. Esta é uma das verdades que não queremos enxergar em nossa evolução.
ADOECEMOS EM NOSSA ESSÊNCIA E CONTRAÍMOS O VÍRUS DA INDIFERENÇA.
Por isto, meu apreço à estas pessoas voluntariosas citadas aqui neste blog e à outras que ainda irei mencionar. Pessoas realmente humanas, que ajudam o próximo e lutam armadas de amor e solidariedade, por mundo melhor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Reflexão sábia, amiga.
A indiferença em nossa sociedade, tem se tornado uma barreira intransponível.
Ainda bem que não desistimos fácil!!!

Um abraço,

Rosangela