domingo, fevereiro 01, 2015
AURA TEM COR???
Esta é uma foto, captada por uma Kodak simples, em um momento de grande emoção dos presentes, ao som de Ave Maria, na Praia do Jacaré em João Pessoa, onde o músico entoa com seu sax, o Bolero de Ravel.
Apesar de só acreditar no que vejo, ouço ou toco, tive que me render a FALTA DE EXPLICAÇÃO para essas duas luzes que surgiram nesta foto circulando estas duas pessoas.
Será que AURA tem cor? Esta aí a prova.
By Mari
em visita a João Pessoa em nov/2011
Veja mais sobre o por do sol na Praia do Jacaré:
http://www.renoturismo.com.br/por-do-sol-jacare-praia-do-jacare-bolero-de-ravel-joao-pessoa-cabedelo-paraiba.php
domingo, setembro 15, 2013
CLIENTE SECRETO DE SHOPPING CENTER - Quase sempre o problema está dentro do negócio.
O Brasil está no radar de uma indústria que é sólida e lucrativa nos Estados Unidos e Europa, o negócio de mystery shopping
O setor tem apresentado crescimento consistente na América Latina, sobretudo no Brasil. Segmentos como o varejo e instituições financeiras têm investido nessa ferramenta para avaliar o atendimento a clientes; a metodologia de pesquisa se baseia em “clientes secretos”, consumidores com hábitos reais de compra que substituem os pesquisadores tradicionais. Enquanto na Europa o crescimento anual é de cerca de 17%, no Brasil o segmento registra crescimento anual de 36%. Em função desse resultado, a Mystery Shopping Providers Association Latin American escolheu o Rio de Janeiro para sediar a Conferência Anual que tem o patrocínio da Shopper Experience. O evento acontece nos dias 5 e 6 de agosto, no Hotel Marina e reunirá executivos e profissionais de mais de 20 países.
A abertura da conferência – que tem como tema “Uma indústria em evolução em um mercado em evolução” –, será conduzida por Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience e fundadora da associação na América Latina. A executiva, convidada pelo pioneirismo no setor, é autora do único livro sobre a metodologia na América Latina, a obra “Cliente secreto: A metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor”, lançada pela Primavera Editorial. O evento contará, ainda, com palestras de Carlos Magno Gibrail, diretor de Expansão da Stroke; Myriam Monetti, CEO da Shop´n Chek (Argentina); e Veronica Boxberg Karlsson, CEO da AB Battre Affarer (Suécia).
Medologia
Criado nos Estados Unidos na década de 1920 pelo segmento financeiro, o conceito de pesquisa com cliente secreto tem encontrado terreno fértil para a expansão. Com cerca de 100 empresas, a América Latina faturou, em 2012, cerca de US$ 362 milhões. Com 850 empresas, a indústria norte-americana de mystery shopping faturou US$ 830 milhões em 2011; as 550 empresas europeias faturaram US$ 397 milhões. Segundo Stella Kochen Susskind, há mais de 20 anos os “clientes secretos” brasileiros têm atuado como “agentes de transformação” do atendimento ao cliente, cuja profissão é ser ombudsman do mundo.
“Nas últimas duas décadas tenho vivenciado o poder desse consumidor incógnito e o impacto da atuação desse profissional no processo de melhoria do atendimento e da relação dos clientes com marcas e serviços. São inúmeros os casos de empresários que me procuram preocupados com a concorrência; falam da globalização, da política, da crise financeira mundial até chegar à queda no desempenho dos negócios. Depois de uma criteriosa avaliação feita por clientes secretos nos pontos de venda, contatando as centrais de atendimento e visitando os sites, constatamos que o problema está dentro da companhia, não nos fatores externos”, detalha a executiva que trabalha, também, para disseminar uma cultura ética nos negócios. “Sabemos que há empresas que encorajadas pelo potencial do negócio estão atuando sem qualquer preocupação com ética. Coibir esse tipo de atuação é um dos desafios da Mystery Shopping Providers Association Latin America”, salienta.
Stella Kochen Susskind
Administradora de empresas graduada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e pós-graduada em Franchising pela Franchising University (Estados Unidos), Stella Kochen Susskind é pioneira no Brasil na avaliação do atendimento ao consumidor por meio do “Cliente Secreto®”. A executiva preside a Shopper
A abertura da conferência – que tem como tema “Uma indústria em evolução em um mercado em evolução” –, será conduzida por Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience e fundadora da associação na América Latina. A executiva, convidada pelo pioneirismo no setor, é autora do único livro sobre a metodologia na América Latina, a obra “Cliente secreto: A metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor”, lançada pela Primavera Editorial. O evento contará, ainda, com palestras de Carlos Magno Gibrail, diretor de Expansão da Stroke; Myriam Monetti, CEO da Shop´n Chek (Argentina); e Veronica Boxberg Karlsson, CEO da AB Battre Affarer (Suécia).
Medologia
Criado nos Estados Unidos na década de 1920 pelo segmento financeiro, o conceito de pesquisa com cliente secreto tem encontrado terreno fértil para a expansão. Com cerca de 100 empresas, a América Latina faturou, em 2012, cerca de US$ 362 milhões. Com 850 empresas, a indústria norte-americana de mystery shopping faturou US$ 830 milhões em 2011; as 550 empresas europeias faturaram US$ 397 milhões. Segundo Stella Kochen Susskind, há mais de 20 anos os “clientes secretos” brasileiros têm atuado como “agentes de transformação” do atendimento ao cliente, cuja profissão é ser ombudsman do mundo.
“Nas últimas duas décadas tenho vivenciado o poder desse consumidor incógnito e o impacto da atuação desse profissional no processo de melhoria do atendimento e da relação dos clientes com marcas e serviços. São inúmeros os casos de empresários que me procuram preocupados com a concorrência; falam da globalização, da política, da crise financeira mundial até chegar à queda no desempenho dos negócios. Depois de uma criteriosa avaliação feita por clientes secretos nos pontos de venda, contatando as centrais de atendimento e visitando os sites, constatamos que o problema está dentro da companhia, não nos fatores externos”, detalha a executiva que trabalha, também, para disseminar uma cultura ética nos negócios. “Sabemos que há empresas que encorajadas pelo potencial do negócio estão atuando sem qualquer preocupação com ética. Coibir esse tipo de atuação é um dos desafios da Mystery Shopping Providers Association Latin America”, salienta.
Stella Kochen Susskind
Administradora de empresas graduada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e pós-graduada em Franchising pela Franchising University (Estados Unidos), Stella Kochen Susskind é pioneira no Brasil na avaliação do atendimento ao consumidor por meio do “Cliente Secreto®”. A executiva preside a Shopper
Acompanhe as inaugurações de 2013 e 2014 de novos empreendimentos em todo o Brasil:
http://www.portaldoshopping.com.br/inauguracoes/inauguracoes
By Mari
segunda-feira, setembro 02, 2013
TECNOLOGIA, SATÉLITES E PODER: INVADINDO A PRIVACIDADE
Meu pai já dizia (ainda na época da privatização da EMBRATEL no Governo de Fernando Henrique), que o Brasil estava entregando a segurança nacional nas mãos dos Americanos.
Traduzindo: NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA, que recebem bilhões do orçamento americano, para bisbilhotar os governos em todas as suas comunicações (telefone e e-mails), que em outras palavras quer dizer; violar e desrespeitar a soberania de um País, espionar as estratégias de empresas brasileiras como a EMBRAER (espionagem industrial é crime!), obter vantagens invadindo os assuntos de segurança nacional (Forças Armadas), espionar e violar a comunicação de todos os cidadãos em países em todo o Planeta, mesmo sabendo que não há terrorismo na maioria destes países, como o Brasil e o México??? Qual a acusação de terrorismo para estes Países?
E as embaixadas americanas com agentes espiões infiltrados? E já que não há guerrra nem são países inimigos, eles estão mesmo é fazendo "lobbs", rastreando tudo que é de interesse econômico e político, para garantir vantagens e a supremacia dos americanos.
Muitos destes países estão sendo alvos constantes de espionagem, segundo os documentos apresentados por Edward Snowden e não há justificativas.
Simplesmente, agora é esta a forma que os EUA encontraram de espionar os países que lhes oferecem alguma concorrência comercial, ou que tenha algum interesse econômico. FÁCIL ASSIM!!!
O pior é vê-los mantendo a "pose", mesmo depois de terem sidos desmascarados.
Sabem o quanto os países violados, dependem de negócios com eles (os EUA).
O quanto é difícil enfrentá-los.
O quanto o povo brasileiro é passivo e submisso.
Enfim, até a Dilma vai ter que baixar aquele cabeção para o "Santo Obama".
Mas eu vou me rebeliar e boicotar essas empresas americanas que violam o meu sigilo .
1º - VOU ENCERRAR MINHAS CONTAS NO GOOGLE e HOTMAIL.
2º - VOU MANTER MINHA CONTA DE E-MAIL DA UOL, APESAR DO MONTE DE LIXO QUE ENTRA TODO DIA NO MEU E-MAIL.
3º - NÃO VOU MAIS PUBLICAR NESSE BLOG
4º - VOU ELIMINAR MINHAS CONTAS NO ORKUT E NÃO VOU MAIS PUBLICAR NO FACEBOOK.
5 - QUEM QUISER FALAR COMIGO, SÓ PESSOALMENTE, POR TELEFONE SOMENTE O NECESSÁRIO, E E-MAILS SOMENTE PELO E-MAIL DA UOL.
O mundo virtual não é seguro. Vamos esperar a alternativa dos Correios Brasileiros -
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/09/1335529-governo-brasileiro-quer-e-mail-nacional-contra-bisbilhotice.shtml
By Mari Rebelde
segunda-feira, novembro 19, 2012
sábado, junho 30, 2012
NÃO DEIXE DE SE ARRISCAR...
Daqui a vinte anos voce estará mais decepcionado pelas coisas que voce não fez do que pelas coisas que voce fez. Portanto livre-se das amarras. Nevegue longe dos portos seguros. Pegue os ventos da aventura em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra!!!
(Mark Twain)
quinta-feira, junho 14, 2012
Propina para liberar irregularidades em Shopping
lhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1104483-ex-diretora-diz-que-multinacional-pagou-para-liberar-shoppings.shtml
Assim caminham os negócios em São Paulo e outras cidades do Brasil....
Tudo na base da propina e da irregularidade. Será que um dia, faremos o caminho mais curto da RETIDÃOE e da REGULARIDADE???
By Mari
domingo, junho 10, 2012
O ARCOÍRIS DE FOZ ME INSPIRA...
PERSISTÊNCIA
Descobri que esta palavra, é mesmo poderosa.
Ela é capaz de transformar tudo, até mesmo nosso destino.
Acredito que a maioria dos sobreviventes do Holocausto e de outras guerras de sobrevivência que enfrentamos, são vencidas pela PERSISTÊNCIA do homem.
Ela com certeza, é um atributo dos vencedores.
Seja nas conquistas de nossos objetivos profissionais, sentimentais, nas dietas, na cura de doenças..., enfim a PERSISTÊNCIA é quase como a Fé. Tudo pode ser alcançado. Até aquilo que parecia impossível.
Acredite!!! É só olhar para alguns exemplos ao seu redor.
By Mari
quinta-feira, junho 07, 2012
TPM, um martírio feminino mensal
Se durante alguns dias do mês, seus nervos ficam "a flor da pele", o mau humor reina absoluto, fica em fúria incontrolável de tudo e todos, chora por qualquer coisa, parece que tudo dá errado. Fique atenta, voce pode estar com TPM, a famigerada tensão pré-menstrual, um tormento que atinge em diferentes graus 75% das mulheres que menstruam.
A TPM é causada por influência da desordem hormonal feminina no sistema nervosos central. Os sintomas desta desordem pode começar de 10 a 15 dias antes da menstruação.
Os graus da TPM, está dividido em quatro grupos:
Tipo A - a mais frequente. Os sintomas principais são ansiedade, irritabilidade persistente, tensão nervosa;
Tipo C - aumento do apetite (principalmente por doces), dor de cabeça, fadiga, falta de energia e palpitações são marcantes nesta TPM;
Tipo H - retenção de líquido, inchaço, aumento de peso súbito, sensação de mamas doloridas;
Tipo D - é a menos frequente e caracteriza-se pela depressão, sentimento de deseperança, sentimentos auto-depreciativo, choro fácil, distúrbios do sono e confusão mental.
Ai meu Deus!!! Eu sofro de todos os tipos de TPM ...
Leia mais:
http://www.vidadequalidade.com.br/saude/aprenda-como-tratar-tpm-tensao-pre-menstrual.html
By
Mari
quarta-feira, maio 16, 2012
Benetton apela para as montagens
Bento 16 e Ahmed Mohamed (imã do Cairo), em uma das imagens montadas para propaganda da Benetton.
Veja outras personalidades, selando supostos beijos da paz, perfeitamente montados.
By
Mari
sábado, abril 28, 2012
SEM LIMITES...
As vezes me deparo com portas que parecem intransponíveis, obstáculos insuperáveis... e aí olho para os lados e vejo pessoas superando limites, bem maiores que os meus.
Somos movidos a desafios. Estou desafiando uma cidade inteira, ou melhor toda uma região.
Tenho pessoas incrédulas ao meu redor, algumas nem compreendem o que estou fazendo. Mas aí, é que eu me sinto desafiada.
Já estão aparecendo os primeiros resultados, mas nem espero reconhecimento. Pois é mais fácil criticar do que elogiar.
Dia 13 de maio é o prazo limite, para ver se a estratégia desta primeira etapa triunfou.
Os dados foram lançados, agora vamos aguardar os resultados.
By Mari
quarta-feira, abril 04, 2012
É A VEZ DOS ENGENHEIROS...
NO BRASIL, ESTAMOS VIVENDO A FASE DOS “ENGENHEIROS”. SÓ NÃO
ESTÃO EXIGINDO FORMAÇÃO EM ENGENHARIA,
PARA VAGAS DE MÉDICOS.
QUALQUER OCUPAÇÃO NA ÁREA ADMINISTRATIVA, COMERCIAL, OU DE
MARKETING AS EMPRESAS DÃO PREFERÊNCIA PARA CANDIDATOS FORMADOS EM ENGENHARIA.
É A MÁGICA DO RACIOCÍNIO LÓGICO, QUE AS EMPRESAS APOSTAM
PARA SOLUCIONAR TODOS OS PROBLEMAS EMPRESARIAIS, DE GESTÃO E DE VENDAS.
SÃO AS ANÁLISES DE MERCADO TRADUZIDA EM NÚMEROS, AS
ESTIMATIVAS NÚMERICAS DOS PLANOS ESTRATÉGICOS, OS GANHOS EM ESCALA DA PRODUÇÃO
E DAS VENDAS, A REDUÇÃO DE CUSTOS EM TODA A CADEIA DO NEGÓCIO (RH, TRIBUTOS,
LOGÍSTICA, FORNECEDORES, VENDAS E ETC.)
O BRASIL ESTÁ NA FASE DOS GANHOS EM ESCALA, E QUEM LIDA COM
NÚMEROS COMO ECONOMISTAS, MATEMÁTICOS, ENGENHEIROS SÃO A BOLA DA VEZ.
A DEMANDA POR ESTE PROFISSIONAL É TÃO GRANDE QUE AS EMPRESAS
ESTÃO IMPORTANDO ENGENHEIROS DE OUTROS PAÍSES. DE ACORDO COM UMA PESQUISA
PUBLICADA PELA REVISTA EXAME, O BRASIL VAI TER UM GRANDE DÉFICIT DE ENGENHEIROS
E PROFISSIONAIS DE TI (TEC. INFORMAÇÃO), NOS PRÓXIMOS ANOS.
TENHO CURSADO UM MBA COM MUITOS ENGENHEIROS EM MINHA TURMA,
CONFESSO QUE FALTA UM POUCO DE CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAS NESTES
PROFISSIONAIS. OBSERVO QUE ELES TÊM MUITAS DIFICULDADES NAS DISCIPLINAS DE RELAÇÕES HUMANAS, COMUNICAÇÃO E EM LIDAR COM
EQUIPES MULTIDISCIPLINARES. EM CONTRAPARTIDA SE DÃO BEM EM MATÉRIAS DE EXATAS E
POSSUEM EXCELENTE RACIOCÍNIO LÓGICO, APRESENTANDO SOLUÇÕES SIMPLES, ATRAVÉS DOS
NÚMEROS. PORÉM OS NÚMEROS NÃO SUBSTITUEM
“QUASE TUDO”, COMO PENSAM NOSSOS EMPRESÁRIOS E INVESTIDORES. O PMI (PROJECT
MANAGEMENT INSTITUTE), APONTOU EM PESQUISAS COM EMPRESAS BRASILEIRAS, QUE
UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS QUE LEVAM
MUITOS PROJETOS A FRACASSAREM, REFEREM-SE À FALHAS NA COMUNICAÇÃO.
A COMUNICAÇÃO E O BOM RELACIONAMENTO ENTRE OS MEMBROS DE UMA
EQUIPE OU DEPARTAMENTOS, É IMPRESCÍNDIVEL NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS E
ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS. CONHECER AS CIÊNCIAS HUMANAS E SABER LIDAR COM
PESSOAS, MERCADOS E SUAS EXPECTATIVAS, TAMBÉM PODEM SER FATORES QUE IRÃO DETERMINAR O SUCESSO DE UM
PROJETO.
BY MARI
quinta-feira, março 22, 2012
DIA MUNDIAL DA ÁGUA - SOLUÇÕES COM BOAS IDÉIAS; EM 2 MINUTOS, ULTRAVIOLETA TRANSFORMA ÁGUA SUJA EM ÁGUA POTÁVEL
A Pure Water Bottle precisa de apenas dois minutos para conseguir transformar água suja em água potável
O designer industrial Timothy Whitehead criou a garrafa Pure Water Bottle, capaz
de filtrar a água com ajuda de luz ultravioleta.
Whitehead teve a ideia enquanto viajava pela Zâmbia. Foi quando ele percebeu
que a população sofria com a demora no processo de purificação da água.
A Pure Water Bottle precisa de apenas dois minutos para conseguir transformar
água suja em água potável. Para isso, a garrafa usa o processo de purificação que envolve a utilização de quatro filtros e um sistema de luz ultravioleta. Assim, 99,9% das impurezas são retiradas da água, sem a necessidade de usar pastilhas de cloro e iodo para a esterilização, que podem demorar até 30 minutos e deixam a água com um gosto desagradável.
A garrafa tem um compartimento interno e outro externo. Para que ela consiga fazer o processo de filtragem, a água não potável deve ser colocada na divisão interna. Então, o usuário só precisa girar a manivela para iniciar a limpeza pelo sistema ultravioleta. O desempenho e eficiência da garrafa já foram comprovados cientificamente.
Com essa criação, Whitehead ganhou o prêmio "James Dyson Award", no Reino Unido. Agora, o está projetando um protótipo que possibilite a comercialização do produto. Ele deseja que a garrafa possa ser uma solução para as pessoas que sofrem com altos custos ou com a falta de tratamento de água. Para que isso seja possível, Whitehead precisa encontrar uma empresa interessada em produzir a Pure Water Bottle em larga escala.
By Site Exame
terça-feira, março 20, 2012
ESTA PUBLICAÇÃO DE HOJE, COINCIDE COM O POST QUE ESCREVI ONTEM (ABAIXO)...
COINCIDÊNCIAS... MINHAS PERCEPÇÕES E PENSAMENTOS SOBRE AS MUDANÇAS NO MUNDO EMPRESARIAL, COINCIDE COM A PESQUISA DA KPMG, DIVULGADA HOJE AO PÚBLICO.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-megaforcas-que-afetarao-os-negocios-ate-2030
By Mari
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-megaforcas-que-afetarao-os-negocios-ate-2030
By Mari
segunda-feira, março 19, 2012
UTILIZANDO O MARKETING ESTRATÉGICO PARA RETOMAR A ECONOMIA MUNDIAL
QUER SER MODERNO???
QUER FICAR MAIS BELA?
QUAL SUA CAUSA SOCIAL???
Estamos chegando a 7 bilhões de indivíduos no planeta e gerando desequilíbrio ambiental, as economias do primeiro mundo estão em crise, as pessoas estão vivendo mais e querem ter qualidade de vida, a base da pirâmide virou um mercado atraente, é preciso produzir mais, gerar mais empregos... e o que fazer para vender mais???
Salvar a economia com novas estratégias de marketing. É a saída encontrada pelas empresas globais, que precisam descobrir novos mercados, sensibilizar pessoas e transformar desejos em necessidades para continuar sobrevivendo e apostar nos ganhos em escala.
- A Danone bate concorrentes no Nordeste, com estratégias de preço e distribuição pulverizada, mudando o conceito de que "iogurte" era supérfluo".
- A Apple lança nova versão do iPad com recordes de venda, apesar do recente lançamento da versão anterior e da similaridade.
- A linha de produtos para cabelo Pantene, amplia sua participação no mercado usando a imagem da modelo Gisele Buchen
- Na Índia o refrigerador (geladeira) é luxo de poucos, mas o lançamento de uma caixa refrigeradora horizontal com baixo custo, bateu recordes de venda.
- A moda das novelas vira febre e vende produtos, aumentando os investimentos de anunciantes em merchandising.
- Ícones do esporte, celebridades da mídia, grifes de luxo e até empresários famosos vendem suas imagens associando a produtos e serviços. Ex. Nextel.
- No Congo uma empresa de telefonia agregou serviços bancários através de um aplicativo e tornou o celular um produto importante para uma população de baixíssima renda, já que a região quase não dispõe de agências bancárias pra transferir dinheiro e realizar pagamentos.
- Marcas de luxo do setor de moda lança, celulares e carros com edição limitada.
- A Natura respeitando as regras de um Programa de Responsabilidade Social, deixa de atender a demanda de vendas de um produto, por não aceitar matéria prima de outros fornecedores, que não pertencem a cadeia de sustentabilidade.
Cada vez mais os meios de comunicação, as mídias sociais, as celebridades, empresas de tecnologia e de marcas de luxo, ONGs, líderes entre outros, influenciam comportamentos, ditam moda e tendências. Um grande exemplo de comercial que envolve sentimentos, conceitos e mudanças de hábitos e que podem nos convencer em relação a novas necessidades e desejos.
By Mari
domingo, março 18, 2012
O QUE PODE SER RECICLADO?
A reciclagem está cada dia mais presente em nossas vidas. Mas, afinal, você sabe o que pode ou não ser reciclado?
Publicado em 16/02/2012
Lígia Menezes
Conteúdo do site Revista Vida Simples
"Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa
A reciclagem não é só preocupação dentro de nossas casas. Ela já está na pauta também nas grandes empresas. Prova disso é o site Rota da Reciclagem, criação da empresa Tetra Pak para conscientizar a população sobre o tema. Nele, é possível encontrar pontos de coleta seletiva para embalagens longa vida e outros materiais. Devido ao alto número de visitas - 16 mil por mês - a marca acaba de lançar um aplicativo com a mesma função, para usuários de iPhone e iPad, que pode ser baixado na Apple Store.
Esse crescente número, mais o surgimento de sites, ONGs e institutos que prezam pelo meio ambiente só provam que a preocupação das pessoas está aumentando a cada dia. Mesmo assim, as dúvidas ainda existem. Por exemplo, você sabe dizer quais dos materiais a seguir podem ser reciclados: embalagens metalizadas, espumas, clips, espelhos, vidros pirex e similares? Se você respondeu algum deles, errou feio. A resposta é nenhum! Então, entre nesse mundo verde agora:
A cultura dos 3 Rs
Principalmente nas grandes cidades, não temos mais onde colocar todo o lixo produzido. Por isso, reciclar, reutilizar e reduzir o consumo é tão importante. "Ao reciclar papel, evitamos que árvores sejam cortadas", exemplifica Ana Maria Domingues Luz, ambientalista, mestre em ciência ambiental e presidente da ONG Instituto GEA Ética e Meio Ambiente. Anote aí:
· Reduzir: consumir menos para evitar o desperdício. "Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa.
· Reutilizar: aproveite ao máximo os materiais, antes de descartá-los. "Reutilize um vidro de maionese para guardar parafusos ou algodão, use sempre os dois lados do papel e produza artesanatos com materiais recicláveis", diz Dinah.
· Reciclar: Deve ser sempre a última alternativa diante dos 3 Rs pois, como processo industrial, embora em quantidade inferior, também utiliza recursos naturais (água e energia) em seu processo.
Descubra o que pode e o que não pode ser reciclado
Papel
Pode ser reciclado: papel, papelão, jornais, revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas de papelão, fotocópias, cartolinas.
Não pode ser reciclado: etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, fotografias.
Plástico
Pode ser reciclado: tampas, potes, frascos, embalagens de refrigerante, embalagens de produtos de limpeza, copos, potes de cremes e xampus, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos e canos e tubos de PVC.
Não pode ser reciclado: Cabos de panela, tomadas, embalagens metalizadas, acrílico, espuma, polipropilenos (como potes de margarinas).
Metal
Pode ser reciclado: tampas, ferragens, latas de aço e de alumínio, canos, chaves, esquadrias e molduras.
Não pode ser reciclado: esponjas de aço, canos, clips e grampos.
Vidro
Pode ser reciclado: frascos, garrafas, copos e potes de vidro.
Não pode ser reciclado: espelhos, vidros planos, lâmpadas fluorescentes, cerâmicas, vidros pirex e similares.
Dica: antes de mandar para a reciclagem, lave os materiais, sem gastar muita água, mas não pule essa etapa, pois restos de comida atraem ratos e insetos.
Outros artigos que podem - e devem - ser reciclados:
· Óleo de cozinha
· Pilhas e baterias
Reciclagem de lixo orgânico
Restos de comida (de origem animal e vegetal) também podem ser reciclados. Trata-se da chamada compostagem. "Resulta da ação dos fungos e bactérias que decompõem a matéria orgânica, transformando-a em adubo, que pode ser utilizado em vasos, jardins, hortas e na agricultura em geral", conta Dinah.
Como encontrar postos de coleta
Se o caminhão de coleta da prefeitura não passa na sua residência, dê um pulinho no site Rota de Reciclagem, da Tetra Pak. Lá você pode encontrar o ponto mais próximo de sua residência para levar seus reciclados. Outra ideia é levar em cooperativas de catadores. Só não deixe na rua, pois aí o caminhão de lixo pode pegar e dar o destino errado para os recicláveis que você separou.
Muito legal este site. Adorei!!!
http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/meio-ambiente/pode-ser-reciclado-677212.shtml
By Mari
Publicado em 16/02/2012
Lígia Menezes
Conteúdo do site Revista Vida Simples
"Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa
A reciclagem não é só preocupação dentro de nossas casas. Ela já está na pauta também nas grandes empresas. Prova disso é o site Rota da Reciclagem, criação da empresa Tetra Pak para conscientizar a população sobre o tema. Nele, é possível encontrar pontos de coleta seletiva para embalagens longa vida e outros materiais. Devido ao alto número de visitas - 16 mil por mês - a marca acaba de lançar um aplicativo com a mesma função, para usuários de iPhone e iPad, que pode ser baixado na Apple Store.
Esse crescente número, mais o surgimento de sites, ONGs e institutos que prezam pelo meio ambiente só provam que a preocupação das pessoas está aumentando a cada dia. Mesmo assim, as dúvidas ainda existem. Por exemplo, você sabe dizer quais dos materiais a seguir podem ser reciclados: embalagens metalizadas, espumas, clips, espelhos, vidros pirex e similares? Se você respondeu algum deles, errou feio. A resposta é nenhum! Então, entre nesse mundo verde agora:
A cultura dos 3 Rs
Principalmente nas grandes cidades, não temos mais onde colocar todo o lixo produzido. Por isso, reciclar, reutilizar e reduzir o consumo é tão importante. "Ao reciclar papel, evitamos que árvores sejam cortadas", exemplifica Ana Maria Domingues Luz, ambientalista, mestre em ciência ambiental e presidente da ONG Instituto GEA Ética e Meio Ambiente. Anote aí:
· Reduzir: consumir menos para evitar o desperdício. "Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa.
· Reutilizar: aproveite ao máximo os materiais, antes de descartá-los. "Reutilize um vidro de maionese para guardar parafusos ou algodão, use sempre os dois lados do papel e produza artesanatos com materiais recicláveis", diz Dinah.
· Reciclar: Deve ser sempre a última alternativa diante dos 3 Rs pois, como processo industrial, embora em quantidade inferior, também utiliza recursos naturais (água e energia) em seu processo.
Descubra o que pode e o que não pode ser reciclado
Papel
Pode ser reciclado: papel, papelão, jornais, revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas de papelão, fotocópias, cartolinas.
Não pode ser reciclado: etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, fotografias.
Plástico
Pode ser reciclado: tampas, potes, frascos, embalagens de refrigerante, embalagens de produtos de limpeza, copos, potes de cremes e xampus, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos e canos e tubos de PVC.
Não pode ser reciclado: Cabos de panela, tomadas, embalagens metalizadas, acrílico, espuma, polipropilenos (como potes de margarinas).
Metal
Pode ser reciclado: tampas, ferragens, latas de aço e de alumínio, canos, chaves, esquadrias e molduras.
Não pode ser reciclado: esponjas de aço, canos, clips e grampos.
Vidro
Pode ser reciclado: frascos, garrafas, copos e potes de vidro.
Não pode ser reciclado: espelhos, vidros planos, lâmpadas fluorescentes, cerâmicas, vidros pirex e similares.
Dica: antes de mandar para a reciclagem, lave os materiais, sem gastar muita água, mas não pule essa etapa, pois restos de comida atraem ratos e insetos.
Outros artigos que podem - e devem - ser reciclados:
· Óleo de cozinha
· Pilhas e baterias
Reciclagem de lixo orgânico
Restos de comida (de origem animal e vegetal) também podem ser reciclados. Trata-se da chamada compostagem. "Resulta da ação dos fungos e bactérias que decompõem a matéria orgânica, transformando-a em adubo, que pode ser utilizado em vasos, jardins, hortas e na agricultura em geral", conta Dinah.
Como encontrar postos de coleta
Se o caminhão de coleta da prefeitura não passa na sua residência, dê um pulinho no site Rota de Reciclagem, da Tetra Pak. Lá você pode encontrar o ponto mais próximo de sua residência para levar seus reciclados. Outra ideia é levar em cooperativas de catadores. Só não deixe na rua, pois aí o caminhão de lixo pode pegar e dar o destino errado para os recicláveis que você separou.
Muito legal este site. Adorei!!!
http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/meio-ambiente/pode-ser-reciclado-677212.shtml
By Mari
sexta-feira, março 16, 2012
MERGULHANDO NO MUNDO DE PROJETOS...
O Rio de Janeiro, que está sendo inundado por projetos.
REPLICANDO AS PIRAÇÕES DE UM GP (Ger. de Projetos) de Guilherme Chapiewsk
http://gc.blog.br/2009/12/04/2-anos-de-scrum-e-agile-na-globo-com-e-algumas-coisas-que-eu-aprendi/
Já se passaram pouco mais de 2 anos desde que começamos a trabalhar oficialmente com Scrum e Agile na Globo.com e um pouco mais de 2 anos e meio desde que a coisa toda começou de fato.
Depois de trabalhar diariamente com processos ágeis e uma porção de times diferentes na Globo.com, minha sensação é a daquele dito popular que diz que quanto mais você sabe de alguma coisa, mais você descobre que tem que aprender. De tempos em tempos surgem idéias novas excelentes e as vezes são coisas tão simples que eu me pergunto porque nunca tinha pensado nelas. Ou então algumas idéias que não deram certo no passado voltam à tona, são colocadas em prática e passam a funcionar muito bem. Sempre que eu acho que já aprendi como alguma coisa funciona alguém aparece com uma idéia melhor e me prova que eu estava errado em achar isso.
Me lembro quando perguntei lá no início para o Boris Gloger sobre o tempo que levaria para as coisas acontecerem. Na época ele falou que para uma empresa do tamanho da Globo.com certamente levaria de 2 a 4 anos para as coisas mudarem de fato. Eu achei um exagero e que ele estava louco, mas era eu que não tinha noção do tamanho da coisa toda. Ele estava certo.
Infelizmente eu não tenho uma história romântica para contar e estaria mentindo se dissesse que as coisas são maravilhosas depois que você adota Agile, Scrum ou o que quer que seja. Muito pelo contrário, os problemas começam a aparecer e tudo fica caótico. As vezes a quantidade de problemas chega a ser enlouquecedora e minha insônia aumentou consideravelmente depois disso. Mas eu não tenho nenhuma dúvida de que os processos ágeis são os que mais se adaptam às características de projetos de desenvolvimento de software, mais do que qualquer outra coisa que eu já tenha usado. Tivemos muito mais sucesso do que em qualquer outra iniciativa na história da empresa e as coisas acontecem muito mais e muito melhor do que aconteciam antes, mas mesmo assim ainda temos um caminho muito longo pela frente.
Hoje eu consigo entender com mais clareza o real sentido do empirismo que tanto se fala. Mesmo com pilhas de livros sobre desenvolvimento ágil na minha prateleira, eu olho para trás e vejo que o processo de “tentativa e erro” foi muito mais importante para o meu aprendizado do que qualquer teoria. Várias coisas escritas nos livros deram certo para alguns times e não deram para outros, e no fim das contas o que ficou foi uma mistura de todas essa experiências. Fomos fazendo as coisas, vendo o que dava certo ou errado, mudando, adaptando e seguindo em frente. Hoje não dá pra dizer que a Globo.com usa Scrum, XP, Lean ou Kanban. Você pode encontrar todos os seus sabores preferidos de Agile por aqui, às vezes misturados e até mesmo bem customizados e diferentes do tradicional.
Nesse tempo todo vivenciei muitos problemas, muitos sucessos, muitas derrotas, muitas falhas e muita mudança. Eu queria poder dizer que encontrei o Santo Graal do desenvolvimento ágil, mas dificilmente isso existe. E se existir, provavelmente o da minha empresa será diferente da sua e por ai vai. Porém, eu posso falar de algumas coisas que eu aprendi e que talvez possam ser úteis para outras pessoas e empresas:
Você sempre estará em transição.
Basicamente eu não acredito mais em transição ágil como eu já li por ai, que parece uma coisa que tem inicio, meio e fim. Hoje eu percebo que sempre se está em transição. Sempre surgirão projetos novos com características diferentes e sempre será necessário ajustar e se adaptar. Isso tudo fora que as pessoas e os times também mudam, e ai começa tudo denovo. É um trabalho que nunca acaba.
É muito fácil começar a fazer Scrum, o difícil é vencer a resistência das pessoas.
Grande parte do meu tempo nesses anos foi investido em quebrar barreiras e a resistência das pessoas. E não estou falando de diretores ou gerentes, às vezes os piores problemas estão dentro dos times. Os mais diversos tipos de problemas acontecem: tem gente que tem medo de trabalhar em par e expôr suas fraquezas para os outros, tem gente insatisfeita na empresa que envenena iniciativas, enfim, acontece de tudo. É muito importante trabalhar com pessoas bem intencionadas, comprometidas e que acreditam no que estão fazendo e que acreditam que as coisas sempre podem (e devem) ser melhoradas.
As pessoas precisam estar felizes.
É importantíssimo que a empresa reconheça seus talentos, que eles ganhem o que merecem e que eles trabalhem num ambiente agradável. Ninguém trabalha direito e dá 100% do seu potencial se não estiver feliz e satisfeito com a empresa. Pessoas infelizes e insatisfeitas podem acabar com um time inteiro, por isso a empresa tem que dar o primeiro passo e dar todas as condições para que isso não aconteça e, quando acontecer, resolver o problema o mais rápido possível.
Se o foco das pessoas for em “fazer telas”, “testar” ou “escrever software”, você está perdido. O foco das pessoas deve ser o produto, e não a sua função.
Muito desenvolvedor não gosta de fazer teste exploratório “porque isso é função do cara de QA”.
REPLICANDO AS PIRAÇÕES DE UM GP (Ger. de Projetos) de Guilherme Chapiewsk
http://gc.blog.br/2009/12/04/2-anos-de-scrum-e-agile-na-globo-com-e-algumas-coisas-que-eu-aprendi/
Dois anos de Scrum e Agile na Globo.com e algumas coisas que eu aprendi.
Já se passaram pouco mais de 2 anos desde que começamos a trabalhar oficialmente com Scrum e Agile na Globo.com e um pouco mais de 2 anos e meio desde que a coisa toda começou de fato.
Depois de trabalhar diariamente com processos ágeis e uma porção de times diferentes na Globo.com, minha sensação é a daquele dito popular que diz que quanto mais você sabe de alguma coisa, mais você descobre que tem que aprender. De tempos em tempos surgem idéias novas excelentes e as vezes são coisas tão simples que eu me pergunto porque nunca tinha pensado nelas. Ou então algumas idéias que não deram certo no passado voltam à tona, são colocadas em prática e passam a funcionar muito bem. Sempre que eu acho que já aprendi como alguma coisa funciona alguém aparece com uma idéia melhor e me prova que eu estava errado em achar isso.
Me lembro quando perguntei lá no início para o Boris Gloger sobre o tempo que levaria para as coisas acontecerem. Na época ele falou que para uma empresa do tamanho da Globo.com certamente levaria de 2 a 4 anos para as coisas mudarem de fato. Eu achei um exagero e que ele estava louco, mas era eu que não tinha noção do tamanho da coisa toda. Ele estava certo.
Infelizmente eu não tenho uma história romântica para contar e estaria mentindo se dissesse que as coisas são maravilhosas depois que você adota Agile, Scrum ou o que quer que seja. Muito pelo contrário, os problemas começam a aparecer e tudo fica caótico. As vezes a quantidade de problemas chega a ser enlouquecedora e minha insônia aumentou consideravelmente depois disso. Mas eu não tenho nenhuma dúvida de que os processos ágeis são os que mais se adaptam às características de projetos de desenvolvimento de software, mais do que qualquer outra coisa que eu já tenha usado. Tivemos muito mais sucesso do que em qualquer outra iniciativa na história da empresa e as coisas acontecem muito mais e muito melhor do que aconteciam antes, mas mesmo assim ainda temos um caminho muito longo pela frente.
Hoje eu consigo entender com mais clareza o real sentido do empirismo que tanto se fala. Mesmo com pilhas de livros sobre desenvolvimento ágil na minha prateleira, eu olho para trás e vejo que o processo de “tentativa e erro” foi muito mais importante para o meu aprendizado do que qualquer teoria. Várias coisas escritas nos livros deram certo para alguns times e não deram para outros, e no fim das contas o que ficou foi uma mistura de todas essa experiências. Fomos fazendo as coisas, vendo o que dava certo ou errado, mudando, adaptando e seguindo em frente. Hoje não dá pra dizer que a Globo.com usa Scrum, XP, Lean ou Kanban. Você pode encontrar todos os seus sabores preferidos de Agile por aqui, às vezes misturados e até mesmo bem customizados e diferentes do tradicional.
Nesse tempo todo vivenciei muitos problemas, muitos sucessos, muitas derrotas, muitas falhas e muita mudança. Eu queria poder dizer que encontrei o Santo Graal do desenvolvimento ágil, mas dificilmente isso existe. E se existir, provavelmente o da minha empresa será diferente da sua e por ai vai. Porém, eu posso falar de algumas coisas que eu aprendi e que talvez possam ser úteis para outras pessoas e empresas:
Você sempre estará em transição.
Basicamente eu não acredito mais em transição ágil como eu já li por ai, que parece uma coisa que tem inicio, meio e fim. Hoje eu percebo que sempre se está em transição. Sempre surgirão projetos novos com características diferentes e sempre será necessário ajustar e se adaptar. Isso tudo fora que as pessoas e os times também mudam, e ai começa tudo denovo. É um trabalho que nunca acaba.
É muito fácil começar a fazer Scrum, o difícil é vencer a resistência das pessoas.
Grande parte do meu tempo nesses anos foi investido em quebrar barreiras e a resistência das pessoas. E não estou falando de diretores ou gerentes, às vezes os piores problemas estão dentro dos times. Os mais diversos tipos de problemas acontecem: tem gente que tem medo de trabalhar em par e expôr suas fraquezas para os outros, tem gente insatisfeita na empresa que envenena iniciativas, enfim, acontece de tudo. É muito importante trabalhar com pessoas bem intencionadas, comprometidas e que acreditam no que estão fazendo e que acreditam que as coisas sempre podem (e devem) ser melhoradas.
As pessoas precisam estar felizes.
É importantíssimo que a empresa reconheça seus talentos, que eles ganhem o que merecem e que eles trabalhem num ambiente agradável. Ninguém trabalha direito e dá 100% do seu potencial se não estiver feliz e satisfeito com a empresa. Pessoas infelizes e insatisfeitas podem acabar com um time inteiro, por isso a empresa tem que dar o primeiro passo e dar todas as condições para que isso não aconteça e, quando acontecer, resolver o problema o mais rápido possível.
Se o foco das pessoas for em “fazer telas”, “testar” ou “escrever software”, você está perdido. O foco das pessoas deve ser o produto, e não a sua função.
Muito desenvolvedor não gosta de fazer teste exploratório “porque isso é função do cara de QA”.
Muito designer não gosta de fazer CSS e HTML porque isso é coisa de “desenvolvedor de front-end”. Bullshit! Imagine se um zagueiro está com a bola na linha do gol e diz que não vai fazer o gol porque não é atacante? Não tem essa, o foco é ganhar o jogo, entregar o produto, deixar o cliente feliz, não importa fazendo o que. Com o tempo você descobre a receita do time (quantidade de pessoas de cada especialidade) para que as pessoas passem a maior parte do tempo fazendo sua especialidade, mas isso não significa que elas não devem fazer ou entender de outras coisas.
Escalar não é facil. Aliás, se for possível, não escale nunca.
Times ágeis funcionam melhor quando são pequenos, porque o universo de pessoas é menor e a comunicação é melhor, as pessoas confiam mais no resto do time e por aí vai. Quando o número de pessoas e de times aumenta, a comunicação fica problemática e isso gera uma porção de problemas, desde coisas triviais como conflitos de merge até coisas mais complexas de resolver como falta de confiança, dificuldade em mudar de direção, dificuldade de passar a visão do produto, pessoas querendo aparecer mais do que outras e por aí vai.
Escalar não é facil. Aliás, se for possível, não escale nunca.
Times ágeis funcionam melhor quando são pequenos, porque o universo de pessoas é menor e a comunicação é melhor, as pessoas confiam mais no resto do time e por aí vai. Quando o número de pessoas e de times aumenta, a comunicação fica problemática e isso gera uma porção de problemas, desde coisas triviais como conflitos de merge até coisas mais complexas de resolver como falta de confiança, dificuldade em mudar de direção, dificuldade de passar a visão do produto, pessoas querendo aparecer mais do que outras e por aí vai.
Faça um teste: reuna 30 amigos seus e tentem combinar um lugar para almoçar em no máximo 2 minutos. Repita o teste com 3 amigos e compare os resultados. Foi possível combinar um único lugar de forma unânime? Quanto tempo levou? Quais foram os conflitos de interesse? Qual foi o nível de barulho, stress e insatisfação das pessoas? Ter mais pessoas ajudou a fazer com que a decisão fosse mais rápida ou mais demorada? Talvez esse não seja o melhor exemplo do mundo mas vai ser bem fácil de perceber como times grandes se organizam com muito mais dificuldade.
Boas práticas de engenharia e desenvolvimento ágil como automatização, testes, refatoração, programação em par, integração contínua e TDD são fundamentais, imprescindíveis, inevitáveis, totalmente obrigatórias.
Todos os grandes saltos de qualidade e produtividade que demos na história da evolução da Globo.com foram porque essas práticas foram intensificadas e usadas com mais disciplina, e todas as vezes que elas não recebem a devida importância a velocidade diminui, a produtividade baixa e o time entrega menos (e com mais defeitos).
Um dos “problemas” com o Scrum é que ele não fala nada sobre usar essas práticas. Isso é proposital porque o intuito era que ele fosse bastante genérico e simples, mas como muitas pessoas gostam de seguir o livro cegamente sem pensar, elas acabam achando que não é necessário fazer o que não está escrito, e daí a probabilidade de fracasso é gigantesca. Você pode usar Scrum para produzir um marca-passo, por exemplo, mas você seria louco de não testá-lo exaustivamente só porque não está escrito? Você tem que fazer, porque é uma necessidade imposta pelo tipo de projeto. Com software não é muito diferente: se você não faz TDD, seu código fica pouco testável, e consequentemente você refatora menos ou tem dificuldade para fazê-lo. Consequentemente o tempo para implementar novas funcionalidades aumenta cada vez mais e como o cliente está sempre cobrando mais e mais coisas, você passa a testar menos para dar tempo de fazer mais funcionalidades. E por aí vai (para o buraco).
As regras são excelentes quando você não sabe o que está fazendo. Depois que aprender, quebre-as.
Geralmente quando as pessoas começam com Agile o que se recomenda é que você siga as regras à risca por algumas iterações até que você aprenda e que o processo esteja “no sangue”, e só depois que possíveis customizações devem ser feitas. Muita gente confunde isso com “sempre siga as regras à risca”. Por exemplo, hoje alguém me convenceu numa conversa que o Sprint Planning 2 do jeito que um determinado time estava fazendo estava bem inútil, uma grande perda de tempo. A sugestão foi fazer uma coisa mais “just-in-time”, ou seja, na hora que a história começar a ser desenvolvida. Muita gente pode falar que “ah, mas não é assim que o Scrum funciona” ou o clássico “aqui na empresa nós não fazemos desse jeito”. Se você tem um bom motivo para mudar as regras do jogo, discuta o assunto com o time e implemente as melhorias. Não existe essa coisa de “as regras do Scrum”, existem times produtivos com alta capacidade de adaptação e em constante evolução ou times que passam 50% do tempo discutindo o processo e não deixam o cliente feliz.
Trabalhar num ambiente ágil é muito muito muito mais divertido.
Acabei de passar quase 40 dias de férias e em conferências. Muita gente estaria odiando voltar para o trabalho depois disso, mas eu gostei. Quando eu cheguei hoje na empresa depois de mais de 1 mês a minha mesa já não era mais minha e eu não achava meu computador. O escritório mudou totalmente e o time que eu estava está todo misturado. Quando eu entrei na sala as pessoas estavam em pé discutindo, rabiscando no quadro e o barulho estava alto pra caramba. Depois de contar as novidades, de almoçar e de alguns updates, passei o resto da tarde programando em par numa tarefa que nem eu e nem o meu par faziamos idéia de como resolver, mas juntos descobrimos como fazer e resolvemos o problema. Foi um dia caótico porém muito produtivo e muito divertido, como a maioria dos que eu tenho. Tudo muda muito e está em constante evolução, e cada dia é um novo desafio. Se você gosta de ficar escondido atrás da “baia” e tem dificuldades em dividir o seu teclado com um amigo, recomendo fortemente que você não use Agile.
Agile não é o Santo Graal.
Nenhum processo de desenvolvimento (ágil ou não) é perfeito. Muita gente gosta, muita gente não gosta, alguns não se adaptam, outros se motivam a cada dia com os novos desafios e é assim que as coisas funcionam.“Agile é tão perfeito” que quando as coisas dão errado é muito mais fácil culpar o seu processo e reclamar que ele não funciona. Bullshit!
Boas práticas de engenharia e desenvolvimento ágil como automatização, testes, refatoração, programação em par, integração contínua e TDD são fundamentais, imprescindíveis, inevitáveis, totalmente obrigatórias.
Todos os grandes saltos de qualidade e produtividade que demos na história da evolução da Globo.com foram porque essas práticas foram intensificadas e usadas com mais disciplina, e todas as vezes que elas não recebem a devida importância a velocidade diminui, a produtividade baixa e o time entrega menos (e com mais defeitos).
Um dos “problemas” com o Scrum é que ele não fala nada sobre usar essas práticas. Isso é proposital porque o intuito era que ele fosse bastante genérico e simples, mas como muitas pessoas gostam de seguir o livro cegamente sem pensar, elas acabam achando que não é necessário fazer o que não está escrito, e daí a probabilidade de fracasso é gigantesca. Você pode usar Scrum para produzir um marca-passo, por exemplo, mas você seria louco de não testá-lo exaustivamente só porque não está escrito? Você tem que fazer, porque é uma necessidade imposta pelo tipo de projeto. Com software não é muito diferente: se você não faz TDD, seu código fica pouco testável, e consequentemente você refatora menos ou tem dificuldade para fazê-lo. Consequentemente o tempo para implementar novas funcionalidades aumenta cada vez mais e como o cliente está sempre cobrando mais e mais coisas, você passa a testar menos para dar tempo de fazer mais funcionalidades. E por aí vai (para o buraco).
As regras são excelentes quando você não sabe o que está fazendo. Depois que aprender, quebre-as.
Geralmente quando as pessoas começam com Agile o que se recomenda é que você siga as regras à risca por algumas iterações até que você aprenda e que o processo esteja “no sangue”, e só depois que possíveis customizações devem ser feitas. Muita gente confunde isso com “sempre siga as regras à risca”. Por exemplo, hoje alguém me convenceu numa conversa que o Sprint Planning 2 do jeito que um determinado time estava fazendo estava bem inútil, uma grande perda de tempo. A sugestão foi fazer uma coisa mais “just-in-time”, ou seja, na hora que a história começar a ser desenvolvida. Muita gente pode falar que “ah, mas não é assim que o Scrum funciona” ou o clássico “aqui na empresa nós não fazemos desse jeito”. Se você tem um bom motivo para mudar as regras do jogo, discuta o assunto com o time e implemente as melhorias. Não existe essa coisa de “as regras do Scrum”, existem times produtivos com alta capacidade de adaptação e em constante evolução ou times que passam 50% do tempo discutindo o processo e não deixam o cliente feliz.
Trabalhar num ambiente ágil é muito muito muito mais divertido.
Acabei de passar quase 40 dias de férias e em conferências. Muita gente estaria odiando voltar para o trabalho depois disso, mas eu gostei. Quando eu cheguei hoje na empresa depois de mais de 1 mês a minha mesa já não era mais minha e eu não achava meu computador. O escritório mudou totalmente e o time que eu estava está todo misturado. Quando eu entrei na sala as pessoas estavam em pé discutindo, rabiscando no quadro e o barulho estava alto pra caramba. Depois de contar as novidades, de almoçar e de alguns updates, passei o resto da tarde programando em par numa tarefa que nem eu e nem o meu par faziamos idéia de como resolver, mas juntos descobrimos como fazer e resolvemos o problema. Foi um dia caótico porém muito produtivo e muito divertido, como a maioria dos que eu tenho. Tudo muda muito e está em constante evolução, e cada dia é um novo desafio. Se você gosta de ficar escondido atrás da “baia” e tem dificuldades em dividir o seu teclado com um amigo, recomendo fortemente que você não use Agile.
Agile não é o Santo Graal.
Nenhum processo de desenvolvimento (ágil ou não) é perfeito. Muita gente gosta, muita gente não gosta, alguns não se adaptam, outros se motivam a cada dia com os novos desafios e é assim que as coisas funcionam.
Como o Jeff Patton fala, as pessoas fazem isso porque o processo não vai se defender de você e porque é muito mais dificil assumir e enxergar os problemas de verdade. Uma das chaves de ser bem sucedido nesses processos é entender que eles são apenas ferramentas muito simples e que se não estão funcionando é porque você precisa encontrar e resolver algum problema da sua empresa, do seu time, das pessoas ou do que quer que seja. Não bote a culpa no processo.
As pessoas são mais importantes que o processo.
As pessoas são mais importantes que o processo.
Foco nas pessoas.
São elas que fazem tudo acontecer. Quanto mais agentes de mudança sua empresa puder ter, melhor. A empresa tem que reconhecer essas pessoas e motivá-las para que elas motivem ainda mais seus pares e assim por diante.
São elas que fazem tudo acontecer. Quanto mais agentes de mudança sua empresa puder ter, melhor. A empresa tem que reconhecer essas pessoas e motivá-las para que elas motivem ainda mais seus pares e assim por diante.
É preciso dar liberdade para elas criarem, tentarem coisas novas e errarem sem medo de serem repreendidas.
Faça de tudo para que todos estejam felizes e motivados.
Resolva os conflitos. Coloque tudo em pratos limpos.
Trate todos com respeito e como amigos.
Faça as pessoas crescerem e deixe (e ajude) que elas tenham visibilidade dentro da empresa. De todas as coisas que eu vi até hoje, nada é mais eficaz do que ter as pessoas certas do seu lado.
Nada disso é definitivo e eu posso mudar de opinião a qualquer momento sobre qualquer uma dessas coisas.
Nada disso é definitivo e eu posso mudar de opinião a qualquer momento sobre qualquer uma dessas coisas.
Aliás, hoje numa conversa aprendi que é ótimo mudar de opinião, porque significa que você aprendeu alguma coisa nova/diferente que te fez pensar de uma forma nova/diferente e, portanto, você evoluiu.
Fica então a última:
Crie sua opinião, aprenda mais e mude sua opinião.
Crie sua opinião, aprenda mais e mude sua opinião.
Esteja em constante evolução.
By Mari
sexta-feira, março 09, 2012
PERIGO NA PROPAGANDA
Na década de 90 a Benetton usou e abusou de temas polêmicos para causar impacto.
Quando o assunto é propaganda de massa, a mensagem tendenciosa ou com dúbia interpretação pode influenciar muita gente e até virar piada de mau gosto.
Hoje li sobre duas propagandas que foram retiradas da mídia. Uma inclusive, veiculada por um órgão da União Europeia (UE) e que parece colocar como ameaças; o povo indiano, o chinês e até o povo brasileiro. Será que a crise da Europa está afetando os neurônios deles???? Que gafe!!!
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/propaganda-da-ue-e-retirada-do-ar-acusada-de-xenofobia-e-racismo
http://www.youtube.com/watch?v=aPYTxb03U08&feature=youtu.be
Aqui no Brasil, o azeite Gallo também teve sua campanha criticada, por interpretação duvidosa.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/anuncio-do-azeite-gallo-acusado-de-racismo-tera-de-ser-alterado
Enfim, melhor submeter à um grupo de aprovação do que colocar a Campanha diretamente no ar e depois ainda ter que se desculpar. Aí o estrago já está feito...
By
Mari
Quando o assunto é propaganda de massa, a mensagem tendenciosa ou com dúbia interpretação pode influenciar muita gente e até virar piada de mau gosto.
Hoje li sobre duas propagandas que foram retiradas da mídia. Uma inclusive, veiculada por um órgão da União Europeia (UE) e que parece colocar como ameaças; o povo indiano, o chinês e até o povo brasileiro. Será que a crise da Europa está afetando os neurônios deles???? Que gafe!!!
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/propaganda-da-ue-e-retirada-do-ar-acusada-de-xenofobia-e-racismo
http://www.youtube.com/watch?v=aPYTxb03U08&feature=youtu.be
Aqui no Brasil, o azeite Gallo também teve sua campanha criticada, por interpretação duvidosa.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/anuncio-do-azeite-gallo-acusado-de-racismo-tera-de-ser-alterado
Enfim, melhor submeter à um grupo de aprovação do que colocar a Campanha diretamente no ar e depois ainda ter que se desculpar. Aí o estrago já está feito...
By
Mari
terça-feira, março 06, 2012
A JOGADA DA DESVALORIZAÇÃO DO DINHEIRO...
O IBGE divulgou esta semana que nosso PIB cresceu em 2011, somente 2,7%. Uma queda significativa, em relação ao PIB de 2010 que foi de 7,5%.
http://www.valor.com.br/brasil/2555834/derrubado-pela-industria-pib-encerra-2011-com-alta-de-27
Os países emergentes (Brasil, China e etc.), estão tendo que se proteger das jogadas dos países desenvolvidos que estão em crise e criando vários artifícios para desvalorizar suas moedas e aumentar as exportações e promover os gastos de brasileiros e chineses, com turismo em seus países.
Nesta última visita da nossa presidenta Dilma à Alemanha, ela deixou bem claro que está adotando medidas protecionistas, para defender a indústria brasileira destas jogadas monetárias dos países em crise. Os EUA também tem forçado a desvalorização do dolar frente ao real, para aumentar as exportações.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120305_dilma_merkel_resposta_rw.shtml
A verdade é que os países emergentes estão com suas economias aquecidas e os países desenvolvidos querem se beneficiar disto. Nunca foi tão fácil para o brasileiro obter o visto para viajar aos EUA!!! As montadoras estrangeiras da indústria automobilística tentam se beneficiar dos acordos bilaterias com os países da America Latina, para exportar para o Brasil driblando os impostos (Argentina e México têm acordos com o Brasil, com menores taxas de exportação). Com isso uma montadora japonesa (Mazda), ao invés de se instalar aqui e gerar empregos e renda, planejava se instalar no México e exportar toda sua produção para o Brasil, beneficiando-se da tarifa de exportação.
Dilma está atenta e já comentou que irá rever estes acordos.
A indústria brasileira de calçados e tecelagem, perde vertiginosamente para as exportações da China, incluindo a indústria de produtos eletro e eletrônicos e outras bastante afetadas pelo baixo custo chinês e domínio de tecnologia.
Por outro lado, diversas multinacionais que estão instaladas no Brasil, tiveram faturamento bem superior ao de outros países e por isso estão investindo na expansão de suas fábricas brasileiras. Nosso consumo interno e nossas viagens ao exterior, estão alavancando as economias dos "desenvolvidos". Quem diria??
Enfim, a queda do PIB brasileiro em 2011, já nos mostra que é preciso "ficar esperto" para não sermos engolidos pelas jogadas financeiras dos países em crise, que estão loucos para afogar seus problemas no "terceiro mundo" - como eles sempre nos consideraram.
Mas antes de tudo, é preciso modernizar nossas indústrias, rever estes impostos excessivos, investir em infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, transportes e energia barata) e capacitar a mão de obra brasileira . Só assim, teremos chances reais, de continuar com o PIB em alta.
By Mari
http://www.valor.com.br/brasil/2555834/derrubado-pela-industria-pib-encerra-2011-com-alta-de-27
Os países emergentes (Brasil, China e etc.), estão tendo que se proteger das jogadas dos países desenvolvidos que estão em crise e criando vários artifícios para desvalorizar suas moedas e aumentar as exportações e promover os gastos de brasileiros e chineses, com turismo em seus países.
Nesta última visita da nossa presidenta Dilma à Alemanha, ela deixou bem claro que está adotando medidas protecionistas, para defender a indústria brasileira destas jogadas monetárias dos países em crise. Os EUA também tem forçado a desvalorização do dolar frente ao real, para aumentar as exportações.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120305_dilma_merkel_resposta_rw.shtml
A verdade é que os países emergentes estão com suas economias aquecidas e os países desenvolvidos querem se beneficiar disto. Nunca foi tão fácil para o brasileiro obter o visto para viajar aos EUA!!! As montadoras estrangeiras da indústria automobilística tentam se beneficiar dos acordos bilaterias com os países da America Latina, para exportar para o Brasil driblando os impostos (Argentina e México têm acordos com o Brasil, com menores taxas de exportação). Com isso uma montadora japonesa (Mazda), ao invés de se instalar aqui e gerar empregos e renda, planejava se instalar no México e exportar toda sua produção para o Brasil, beneficiando-se da tarifa de exportação.
Dilma está atenta e já comentou que irá rever estes acordos.
A indústria brasileira de calçados e tecelagem, perde vertiginosamente para as exportações da China, incluindo a indústria de produtos eletro e eletrônicos e outras bastante afetadas pelo baixo custo chinês e domínio de tecnologia.
Por outro lado, diversas multinacionais que estão instaladas no Brasil, tiveram faturamento bem superior ao de outros países e por isso estão investindo na expansão de suas fábricas brasileiras. Nosso consumo interno e nossas viagens ao exterior, estão alavancando as economias dos "desenvolvidos". Quem diria??
Enfim, a queda do PIB brasileiro em 2011, já nos mostra que é preciso "ficar esperto" para não sermos engolidos pelas jogadas financeiras dos países em crise, que estão loucos para afogar seus problemas no "terceiro mundo" - como eles sempre nos consideraram.
Mas antes de tudo, é preciso modernizar nossas indústrias, rever estes impostos excessivos, investir em infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, transportes e energia barata) e capacitar a mão de obra brasileira . Só assim, teremos chances reais, de continuar com o PIB em alta.
By Mari
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
FUNK, BIG BROTHER E VALE TUDO... AGREGA EM QUÊ NA SUA VIDA??
Estão aí, alguns assuntos que não gosto de falar... Seja porque não me interesso, ou talvez porque podem gerar preconceitos e cada um tem sua opinião.
Mas atualmente esses temas fazem parte do conteúdo da maior emissora de TV desse País, que antes eram veladamente proibidos pelo fundador e patriarca, Sr. Roberto Marinho.
Em busca de records de IBOPE e grana de patrocinadores, os atuais Marinhos aderiram a esta "cola cerebral" que resgatam o que há de mais primata em nossos cérebros e apelam para o vício do telespectador, nesse tipo de programação que em nada agrega em nossas vidas. São elas o MMA (luta livre) um show de sangue e violência, o Funk (pode até ser o som da moçada mais desfavorecida, mas um baile funk não tem nada de bom) e por fim esse lixo do Big Brother.
Sem querer ser preconceituosa, faço uma pergunta óbvia.
O que voce ganha em ficar assistindo um bando de desocupados bancarem os ratos de laboratórios, onde são alimentados e obrigados a conviver trancafiados em busca de um prêmio, incentivados a copularem, a se degladiarem com intrigas e atitudes desprezíveis e ainda por cima com a direção do programa planejando até os resultados das disputas?
Vejo patrocinadores apostando errado, investindo neste tipo de programa e vejo pessoas que não querem evoluir assistindo diariamente estas novelinhas que se intitulam de Reality e que de real não têm nada. É tudo definitivamente manipulado e dirigido pelo tal do Boninho e sua equipe.
Luta livre, o que dizer desse novo entretenimento? Já não chega a violência das torcidas organizadas do futebol, agora a TV promove a massificação desse espetáculo de sangue e violência.
Com tanto esporte saudável, que valoriza a competição individual e em equipe, como forma de superação e ainda promovendo valores importantes ao ser humano, como o respeito... pois na luta livre só consigo ver a violência banal e a super-valorização do sofrimento humano em tirar sangue um do outro por dinheiro. Para se ter uma idéia do que eles promovem, copiei esta foto do site do UFC Brazil, lá eles ressaltam as lutas mais sangrentas e arregaçam os ferimentos dos lutadores para delírio dos internautas. Se tiver estômago, visite o link abaixo e se faça a pergunta. O que eu ganho com isso? Em que isso agrega ao ser humano em pleno 2012? Nos orgulhamos de estar avançando tecnologicamente, a civilização evoluindo... mas em algumas coisas, continuamos regredindo.
http://www.ufcbrazil.com.br/2011/04/ranking-das-10-lutas-de-mma-mais-sangrentas-da-historia/
Agora, falar do Funk e o que ele está fazendo com nossas crianças, é bem pior. Não suporto escutar essas batidas repetitivas sem nenhuma arte ou melodia, sem contar as interpretações desses caras falando tudo errado e enaltecendo sempre as mesmas coisas: a vulgaridade do sexo, drogas, armas e ainda dão uma de revoltados com o sistema, enaltecendo o banditismo. Tudo balela, o que eles querem é ganhar dinheiro com esse lixo musical.
A pergunta é: O que eles fazem de verdadeiro e factível para melhorar a situação dos jovens mais humildes? Absolutamente NADA!!!
Então, aí vai um recado aos pais; não deixem seus filhos se contaminarem na infância ou adolescência por essa turminha do funk, tem muita coisa melhor para eles se interessarem.
Veja no blog abaixo (de onde eu tirei esta foto), alguns comentários de uma pessoa que tem mais contato com o funk do que eu, e escreve com muita noção da realidade.
Mas atualmente esses temas fazem parte do conteúdo da maior emissora de TV desse País, que antes eram veladamente proibidos pelo fundador e patriarca, Sr. Roberto Marinho.
Em busca de records de IBOPE e grana de patrocinadores, os atuais Marinhos aderiram a esta "cola cerebral" que resgatam o que há de mais primata em nossos cérebros e apelam para o vício do telespectador, nesse tipo de programação que em nada agrega em nossas vidas. São elas o MMA (luta livre) um show de sangue e violência, o Funk (pode até ser o som da moçada mais desfavorecida, mas um baile funk não tem nada de bom) e por fim esse lixo do Big Brother.
Sem querer ser preconceituosa, faço uma pergunta óbvia.
O que voce ganha em ficar assistindo um bando de desocupados bancarem os ratos de laboratórios, onde são alimentados e obrigados a conviver trancafiados em busca de um prêmio, incentivados a copularem, a se degladiarem com intrigas e atitudes desprezíveis e ainda por cima com a direção do programa planejando até os resultados das disputas?
Vejo patrocinadores apostando errado, investindo neste tipo de programa e vejo pessoas que não querem evoluir assistindo diariamente estas novelinhas que se intitulam de Reality e que de real não têm nada. É tudo definitivamente manipulado e dirigido pelo tal do Boninho e sua equipe.
Luta livre, o que dizer desse novo entretenimento? Já não chega a violência das torcidas organizadas do futebol, agora a TV promove a massificação desse espetáculo de sangue e violência.
Com tanto esporte saudável, que valoriza a competição individual e em equipe, como forma de superação e ainda promovendo valores importantes ao ser humano, como o respeito... pois na luta livre só consigo ver a violência banal e a super-valorização do sofrimento humano em tirar sangue um do outro por dinheiro. Para se ter uma idéia do que eles promovem, copiei esta foto do site do UFC Brazil, lá eles ressaltam as lutas mais sangrentas e arregaçam os ferimentos dos lutadores para delírio dos internautas. Se tiver estômago, visite o link abaixo e se faça a pergunta. O que eu ganho com isso? Em que isso agrega ao ser humano em pleno 2012? Nos orgulhamos de estar avançando tecnologicamente, a civilização evoluindo... mas em algumas coisas, continuamos regredindo.
http://www.ufcbrazil.com.br/2011/04/ranking-das-10-lutas-de-mma-mais-sangrentas-da-historia/
Agora, falar do Funk e o que ele está fazendo com nossas crianças, é bem pior. Não suporto escutar essas batidas repetitivas sem nenhuma arte ou melodia, sem contar as interpretações desses caras falando tudo errado e enaltecendo sempre as mesmas coisas: a vulgaridade do sexo, drogas, armas e ainda dão uma de revoltados com o sistema, enaltecendo o banditismo. Tudo balela, o que eles querem é ganhar dinheiro com esse lixo musical.
A pergunta é: O que eles fazem de verdadeiro e factível para melhorar a situação dos jovens mais humildes? Absolutamente NADA!!!
Então, aí vai um recado aos pais; não deixem seus filhos se contaminarem na infância ou adolescência por essa turminha do funk, tem muita coisa melhor para eles se interessarem.
Veja no blog abaixo (de onde eu tirei esta foto), alguns comentários de uma pessoa que tem mais contato com o funk do que eu, e escreve com muita noção da realidade.
http://meuseculo.blogspot.com/2011/06/realidade-do-funk.html
Enfim, não use a desculpa de não possuir TV por assinatura, pelo menos habitue-se a assistir com seu filho alguns programas da TV Futura, da Cultura e outros programações legais dos canais abertos. Garanto que será bem mais útil.
By Mari
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
O VALOR DAS MARCAS
Em meu MBA de Projetos, recentemente cursei a disciplina de Gestão Econômica e Financeira, onde aprendemos _ entre outras coisas_ a avaliar um balanço patrimonial e um demonstrativo de resultados de grandes empresas. Índices de liquidez, rentabilidade, etc., mas me interessei principalmente pelos ATIVOS INTANGÍVEIS, que se referem aos valores de marcas e patentes que a empresa possue e hoje facilmente avaliados pelos valores atribuidos nas bolsas de valores.
Atualmente a Apple, Google, Microsoft, IBM e agora Facebook, são as marcas mais valiosas do mundo. Segundo a consultoria inglesa Brand Finance, que publica um relatório anualmente e classifica as marcas a partir da avaliação da força, risco e potencial futuro de uma marca em relação aos seus concorrentes. Além disso, são considerados o impacto sócio-econômico gerado por essas companhias nos últimos seis meses.
Abaixo, transcrevo um texto interessante sobre o assunto, de Daniel Domeneghetti / HSM
Marcas, reputação, imagem e intangíveis: um fim na confusão
Apesar de alguns publicitários, marqueteiros e analistas desavisados defenderem que a marca das empresas corresponde ao seu ativo intangível, fica claro, pelo menos aos mais responsáveis, que isso é uma inverdade fundamental.
Marca é um intangível extremamente relevante, de uma miríade potencial de 163 intangíveis de que as empresas, em média, podem dispor (ref. estudo da DOM Strategy Partners chamado Gestão sistêmica de ativos intangíveis).
Foi-se o tempo em que estoques, vendas e maquinários eram os únicos ativos de uma empresa. Hoje, valores como sustentabilidade, inovação, governança corporativa e relacionamento com clientes e consumidores são alguns dos intangíveis que realmente diferenciam uma companhia de seus concorrentes. E a marca é outro desses ativos que influencia, e bastante, a competitividade e os resultados das empresas.
Dependendo do setor, isso pode ser ainda mais verdade. Bens de consumo (alimentos, bebidas, higiene e cosméticos), varejo, serviços, financeiro e automobilístico dentre outros, são setores em que a marca é um dos ativos que tem maior peso e que, de certa forma, reúne em sua expressão boa parte dos demais intangíveis da empresa.
Mas como se cria e sustenta uma marca forte e relevante?
Foi-se o tempo em que estoques, vendas e maquinários eram os únicos ativos de uma empresa. Hoje, valores como sustentabilidade, inovação, governança corporativa e relacionamento com clientes e consumidores são alguns dos intangíveis que realmente diferenciam uma companhia de seus concorrentes. E a marca é outro desses ativos que influencia, e bastante, a competitividade e os resultados das empresas.
Dependendo do setor, isso pode ser ainda mais verdade. Bens de consumo (alimentos, bebidas, higiene e cosméticos), varejo, serviços, financeiro e automobilístico dentre outros, são setores em que a marca é um dos ativos que tem maior peso e que, de certa forma, reúne em sua expressão boa parte dos demais intangíveis da empresa.
Mas como se cria e sustenta uma marca forte e relevante?
Há vários fatores que a influenciam e que se retroalimentam; dentre eles seu posicionamento, a comunicação, o marketing, a propaganda, os produtos e serviços que a abraçam, os talentos humanos e o relacionamento com os stakeholders corporativos, principalmente os clientes e consumidores.
Construir marcas, como deveria ser, não tem a ver só com publicidade, divulgação ou promoção. Diversas empresas conseguiram ter sucesso e liderança de mercado mesmo sem ter suas marcas amplamente divulgadas, conhecidas ou idolatradas. Em alguns setores até, como infra-estrutura e bens de capital, o peso da marca pode ser bastante diminuído.
Em outras palavras, o nível de recall da marca nem sempre é seu melhor termômetro de saudabilidade ou mesmo de eficácia de posicionamento.
Construir marcas, como deveria ser, não tem a ver só com publicidade, divulgação ou promoção. Diversas empresas conseguiram ter sucesso e liderança de mercado mesmo sem ter suas marcas amplamente divulgadas, conhecidas ou idolatradas. Em alguns setores até, como infra-estrutura e bens de capital, o peso da marca pode ser bastante diminuído.
Em outras palavras, o nível de recall da marca nem sempre é seu melhor termômetro de saudabilidade ou mesmo de eficácia de posicionamento.
Branding – ou o processo de construção de marcas – é, de maneira geral, fundamental para qualquer empresa. Mas há outros intangíveis além da marca, extremamente relevantes para qualquer organização, em qualquer setor, e que muitas vezes são confundidos com a marca por terem natureza parecida com ela.
São eles: a imagem e a reputação.
Marcas são relevantes para o negócio e, como tal, têm seu valor. Sua principal contribuição para o negócio reside, variando de setor para setor, de negócio para negócio, em contribuir com os dois grupos de fatores centrais do sucesso das empresas – (i) reputação e imagem e (ii) competitividade e resultados.
Marcas bem construídas e com valores e princípios alinhados ao seu posicionamento e públicos contribuem para a boa reputação (que definimos como imagem x credibilidade) das empresas ao agregarem “comerciabilidade” aos produtos, serviços e à própria companhia (em função de serem mais facilmente aceitas, por serem mais facilmente reconhecidas).
Marcas são relevantes para o negócio e, como tal, têm seu valor. Sua principal contribuição para o negócio reside, variando de setor para setor, de negócio para negócio, em contribuir com os dois grupos de fatores centrais do sucesso das empresas – (i) reputação e imagem e (ii) competitividade e resultados.
Marcas bem construídas e com valores e princípios alinhados ao seu posicionamento e públicos contribuem para a boa reputação (que definimos como imagem x credibilidade) das empresas ao agregarem “comerciabilidade” aos produtos, serviços e à própria companhia (em função de serem mais facilmente aceitas, por serem mais facilmente reconhecidas).
Igualmente, marcas bem construídas trazem competitividade e resultados às empresas, pois significam a possibilidade de cobrar prêmios em seus preços, por conta dos elementos ligados à sua diferenciação e posicionamento exclusivos.
Em suma, recomendamos aos gestores das companhias analisarem com profundidade a real necessidade, profundidade, amplitude e criticidade no investimento feito em suas estratégias de marca (e, por decorrência, de marketing, propaganda, promoção, internet etc).
Branding sim, mas estratégico, afinado, eficaz e quantificável.
Em suma, recomendamos aos gestores das companhias analisarem com profundidade a real necessidade, profundidade, amplitude e criticidade no investimento feito em suas estratégias de marca (e, por decorrência, de marketing, propaganda, promoção, internet etc).
Branding sim, mas estratégico, afinado, eficaz e quantificável.
Já é hora de abandonarmos o discurso padrão de que 50% do investimento em marca, propaganda, marketing e até sustentabilidade vai para o lixo.
Vamos fazer contas, definir e adotar métricas e formas de se quantificar o valor deste intangível e dos outros.
Afinal, intangíveis só têm valor quando são percebidos pelo stakeholder que com eles interage; mas, paradoxalmente, só valem alguma coisa de fato (em balanços, demonstrativos etc), quando mostram quanto valem.
Afinal, intangíveis só têm valor quando são percebidos pelo stakeholder que com eles interage; mas, paradoxalmente, só valem alguma coisa de fato (em balanços, demonstrativos etc), quando mostram quanto valem.
By Mari
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Minha fascinação pelas maravilhas da natureza
Diamante rosa de 12,76 kilates encontrado na Austrália http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/industria/noticias/rio-tinto-anuncia-descoberta-de-diamante-rosa-de-quase-13-quilates
Se alguém me perguntar qual a outra profissão que eu poderia me dedicar, eu digo que seria uma Gemóloga por puro prazer de observar e conhecer a fundo essas combinações de materias e elementos da natureza, que nos premia com achados raros nas profundezas de suas rochas.
Rubi bruto
São cores e transparências fascinantes que se escondem fincadas em rochas após milhares de anos de pressão e combinações na formação da Terra.
O interesse dos homens pelas pedras raras, vem desde a Antiguidade, com “raízes na China e Índia antigas, na Babilônia e no Egipto dos faraós. As gemas estiveram entre as preocupações de Aristóteles, Teofrasto e Plínio-o-Velho, foram alvo do interesse dos alquimistas árabes e europeus e têm particular destaque nas enciclopédias e lapidários medievais.” (Carvalho, 2000).
Mas para mim, que leio sobre sua composição, os fatores e os elementos que acentuam suas lindas características e cores, o interesse é apenas sobre a Mãe Natureza e suas maravilhas.
Adoooooooro pedras e cristais, independente de seu valor. Apenas gosto de estar em contato com eles... simples assim e sem explicações.
By Mari
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
4 lições da Cacau Show para ter um negócio de sucesso
Dono da maior rede de chocolate do país, Alexandre Costa diz que não dispensa a inovação, uma dose de disciplina e total controle sobre as contas para ser bem sucedido.
São Paulo - Trufas, bombons e muito chocolate para a classe C. Esta foi a fórmula que levou a Cacau Show, empresa criada por Alexandre Costa, a faturar 1,2 bilhão de reais em 2011 e chegar ao posto de uma das maiores redes especializadas em chocolate do Brasil, com mais de mil lojas. A trajetória de empreendedor de Costa começou vendo a mãe, Vilma Costa, que vendia produtos de porta em porta.
Entre cosméticos, lingeries e utensílios domésticos, Vilma resolveu diversificar a atuação produzindo bombons, em 1984. Era o embrião da Cacau Show, mas não vingou.
Três anos depois, Costa retomou a ideia de vender chocolates no modelo de porta a porta. Aos 17 anos, o jovem distribuía além de ovos artesanais, suas trufas em padarias, lanchonetes e mercados de São Paulo.Nos anos 90, o direcionamento passou para grandes varejistas e, junto, veio um dos seus maiores tombos. “O empreendedor encara diversos desafios ao longo de sua jornada e, por isso, é necessário ser extremamente dedicado ao trabalho”, conta.
Com a falência de um dos seus maiores cliente, o Mappin, Costa precisou reinventar seu modelo de negócios e lançou a venda por catálogo e começou a inaugurar as primeiras lojas próprias. A partir de 2003, a empresa deu início ao plano de expansão e ao modelo de franquias. Hoje, são mais de 1100 lojas que comercializam cerca de 14 mil toneladas do chocolate ao ano. “Estamos no mercado há 23 anos, mas sempre trabalhando e investindo para inovar e levar aos consumidores muito mais do que um produto e sim uma experiência e uma nova forma de presentear e degustar o chocolate", explica Costa. Veja algumas dicas de Alexandre Costa para quem quer começar a empreender.
1. Insista
Muitas pessoas não se arriscariam em investir em um negócio que já não tinha dado certo na própria família. Para Costa, insistir e estabelecer metas foi sua grande tacada de mestre. “Estabelecer metas arrojadas e associá-las a prazos é fundamental para o crescimento”, ensina.
Segundo Costa, os obstáculos aparecerão, mas devem ser encarados como um “tempero que ressalta o sabor das conquistas”. “Com apenas 17 anos, tive que ser ousado a ponto de investir em matéria-prima com dinheiro emprestado, assim como contratar uma senhora que fazia chocolates caseiros para me ajudar. Nunca pensei em desistir e hoje vejo que a forma como conduzi este e outros desafios fizeram o meu negócio prosperar tanto”, afirma.
2. Diferencie-se
O grande diferencial de Costa, desde o início, foi a oferta de produtos semelhantes aos vendidos na concorrência, por um quinto do preço. Com isso, a Cacau Show conseguiu atrair os consumidores da classe C.
Alexandre Costa atribui isso a sua capacidade de sair da rotina e prestar atenção no redor. “Nos tempos de hoje, é lei criar, recriar, pensar, repensar e fazer os melhores produtos com as melhores qualidade e tecnologias”.
Para ele, um empreendedor deve ser capaz de inovar sempre, buscando o diferencial na qualidade, no atendimento, no preço ou, ainda, com a combinação de tudo isso. “Um empreendedor jamais deve perder o entusiasmo ao enfrentar alguma resistência: as grandes inovações sempre parecem ideias arrojadas demais, mas é preciso surpreender sempre.”
3. Seja disciplinado
Logo que decidiu retomar a ideia da Cacau Show, Costa aceitou uma encomenda de 2 mil ovos de Páscoa de 50 gramas, um tamanho fora do padrão na época. “Tive disciplina quando prometi uma entrega que no fim não conseguiria cumprir até que alcancei uma solução que me fez realizar jornadas de 17 a 18 horas diárias de trabalho árduo”, conta.
A solução foi contratar uma pessoa que conheceu enquanto comprava barras de chocolate. Assim, em apenas três dias e com a ajuda de uma funcionária, o jovem empreendedor conseguiu entregar o pedido a tempo. Para ele, disciplina “deve ser a palavra de ordem em qualquer empresa”.
4. Tenha os pés no chão
Para conseguir retomar a ideia da Cacau Show, Alexandre Costa pegou um empréstimo de 500 dólares. Esse foi o único dinheiro externo que utilizou até então. “A partir do momento em que me dei conta dos custos, procurei não fazer empréstimos para suprir minhas necessidades e procurei reinvestir sempre”, lembra.
O cuidado deve estar em não se deixar levar pelo aparente aumento do caixa para suprir sonhos pessoais, que, segundo ele, devem ser deixados de lado nos primeiros momentos da empresa. “Muitos empreendedores iniciantes se deixam seduzir pelos primeiros lucros e esquecem que o reinvestimento é o caminho obrigatório para crescer com solidez", ensina.
Reportagem Rev. Exame http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-licoes-da-cacau-show-para-ter-um-negocio-de-sucesso
Leia também: FRANQUIAS _ Compromisso com o empreendimento e identidade com a cultura da empresa - By Arlan Roque - Gestor de franchising/Cacau Show
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/franquias-compromisso-com-o-empreendimento-e-identidade-com-a-cultura-da-empresa/61681/
DICAS DE FRANQUEADOS QUE JÁ DESCOBRIRAM COMO PROSPERAR - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-conselhos-de-franqueados-de-sucesso?p=8#link
By Mari
São Paulo - Trufas, bombons e muito chocolate para a classe C. Esta foi a fórmula que levou a Cacau Show, empresa criada por Alexandre Costa, a faturar 1,2 bilhão de reais em 2011 e chegar ao posto de uma das maiores redes especializadas em chocolate do Brasil, com mais de mil lojas. A trajetória de empreendedor de Costa começou vendo a mãe, Vilma Costa, que vendia produtos de porta em porta.
Entre cosméticos, lingeries e utensílios domésticos, Vilma resolveu diversificar a atuação produzindo bombons, em 1984. Era o embrião da Cacau Show, mas não vingou.
Três anos depois, Costa retomou a ideia de vender chocolates no modelo de porta a porta. Aos 17 anos, o jovem distribuía além de ovos artesanais, suas trufas em padarias, lanchonetes e mercados de São Paulo.Nos anos 90, o direcionamento passou para grandes varejistas e, junto, veio um dos seus maiores tombos. “O empreendedor encara diversos desafios ao longo de sua jornada e, por isso, é necessário ser extremamente dedicado ao trabalho”, conta.
Com a falência de um dos seus maiores cliente, o Mappin, Costa precisou reinventar seu modelo de negócios e lançou a venda por catálogo e começou a inaugurar as primeiras lojas próprias. A partir de 2003, a empresa deu início ao plano de expansão e ao modelo de franquias. Hoje, são mais de 1100 lojas que comercializam cerca de 14 mil toneladas do chocolate ao ano. “Estamos no mercado há 23 anos, mas sempre trabalhando e investindo para inovar e levar aos consumidores muito mais do que um produto e sim uma experiência e uma nova forma de presentear e degustar o chocolate", explica Costa. Veja algumas dicas de Alexandre Costa para quem quer começar a empreender.
1. Insista
Muitas pessoas não se arriscariam em investir em um negócio que já não tinha dado certo na própria família. Para Costa, insistir e estabelecer metas foi sua grande tacada de mestre. “Estabelecer metas arrojadas e associá-las a prazos é fundamental para o crescimento”, ensina.
Segundo Costa, os obstáculos aparecerão, mas devem ser encarados como um “tempero que ressalta o sabor das conquistas”. “Com apenas 17 anos, tive que ser ousado a ponto de investir em matéria-prima com dinheiro emprestado, assim como contratar uma senhora que fazia chocolates caseiros para me ajudar. Nunca pensei em desistir e hoje vejo que a forma como conduzi este e outros desafios fizeram o meu negócio prosperar tanto”, afirma.
2. Diferencie-se
O grande diferencial de Costa, desde o início, foi a oferta de produtos semelhantes aos vendidos na concorrência, por um quinto do preço. Com isso, a Cacau Show conseguiu atrair os consumidores da classe C.
Alexandre Costa atribui isso a sua capacidade de sair da rotina e prestar atenção no redor. “Nos tempos de hoje, é lei criar, recriar, pensar, repensar e fazer os melhores produtos com as melhores qualidade e tecnologias”.
Para ele, um empreendedor deve ser capaz de inovar sempre, buscando o diferencial na qualidade, no atendimento, no preço ou, ainda, com a combinação de tudo isso. “Um empreendedor jamais deve perder o entusiasmo ao enfrentar alguma resistência: as grandes inovações sempre parecem ideias arrojadas demais, mas é preciso surpreender sempre.”
3. Seja disciplinado
Logo que decidiu retomar a ideia da Cacau Show, Costa aceitou uma encomenda de 2 mil ovos de Páscoa de 50 gramas, um tamanho fora do padrão na época. “Tive disciplina quando prometi uma entrega que no fim não conseguiria cumprir até que alcancei uma solução que me fez realizar jornadas de 17 a 18 horas diárias de trabalho árduo”, conta.
A solução foi contratar uma pessoa que conheceu enquanto comprava barras de chocolate. Assim, em apenas três dias e com a ajuda de uma funcionária, o jovem empreendedor conseguiu entregar o pedido a tempo. Para ele, disciplina “deve ser a palavra de ordem em qualquer empresa”.
4. Tenha os pés no chão
Para conseguir retomar a ideia da Cacau Show, Alexandre Costa pegou um empréstimo de 500 dólares. Esse foi o único dinheiro externo que utilizou até então. “A partir do momento em que me dei conta dos custos, procurei não fazer empréstimos para suprir minhas necessidades e procurei reinvestir sempre”, lembra.
O cuidado deve estar em não se deixar levar pelo aparente aumento do caixa para suprir sonhos pessoais, que, segundo ele, devem ser deixados de lado nos primeiros momentos da empresa. “Muitos empreendedores iniciantes se deixam seduzir pelos primeiros lucros e esquecem que o reinvestimento é o caminho obrigatório para crescer com solidez", ensina.
Reportagem Rev. Exame http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-licoes-da-cacau-show-para-ter-um-negocio-de-sucesso
Leia também: FRANQUIAS _ Compromisso com o empreendimento e identidade com a cultura da empresa - By Arlan Roque - Gestor de franchising/Cacau Show
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/franquias-compromisso-com-o-empreendimento-e-identidade-com-a-cultura-da-empresa/61681/
DICAS DE FRANQUEADOS QUE JÁ DESCOBRIRAM COMO PROSPERAR - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-conselhos-de-franqueados-de-sucesso?p=8#link
By Mari
O QUE ACONTECE QUANDO O CONTRATO DE FRANQUIA TERMINA?
Normalmente avaliamos uma franquia pelo seu começo e esquecemos de avaliar o seu final. Poucos se preocupam com o término do contrato de FRANQUIA, incluindo os próprios franqueadores.
Mas um dia chega e se não houver renovação, a franquia simplesmente termina.
Para franqueados, a incapacidade de negociar os efeitos de saída do contrato de franquia resulta em danos para o negócio.
Para franqueados, a incapacidade de negociar os efeitos de saída do contrato de franquia resulta em danos para o negócio.
Para os franqueadores, pode resultar em uma enorme dor de cabeça com perda de controle da marca e até processos judiciais prolongados.
Perda e remoção da marca
A maioria dos acordos de franquia exige que ao final do mandato a marca eja imediatamente removida além de toda a sinalização do negócio incluindo pintura, uniformes, formulários, embalagens e tudo que tenha ligação com o negócio.
Mas neste dia as remoções vão além da marca. Incluem a perda de uso de endereços eletrônicos, sites e a parada total de fornecimento de produtos e serviços que ocorriam em nome da marca.
Mas neste dia as remoções vão além da marca. Incluem a perda de uso de endereços eletrônicos, sites e a parada total de fornecimento de produtos e serviços que ocorriam em nome da marca.
Números dos telefones
Muitos contratos de franquia definem que os números de telefone utilizados para o negócio passem imediatamente para o franqueador quando expirado o prazo. Isto inclui os números de telefones móveis.
Tradicionalmente este é um direito do franqueador, mas com o crescimento de negócios com base residencial muitos franqueados utilizam os números de uso pessoal para o negócio e certamente terão como recuperar sua posse, mas isto pode tornar-se uma enorme dor de cabeça.
Tradicionalmente este é um direito do franqueador, mas com o crescimento de negócios com base residencial muitos franqueados utilizam os números de uso pessoal para o negócio e certamente terão como recuperar sua posse, mas isto pode tornar-se uma enorme dor de cabeça.
Cadastros de clientes
Mesmo com as determinações de um acordo de não concorrência, a listagem de clientes ainda é um ativo valioso para o ex-franqueado. Esta informação pode ser um trampolim para começar um novo negócio depois da franquia e é claro que o franqueador também tem interesse em manter o controle da lista de clientes, especialmente se pretende assumir o negócio ou encontrar um franqueado substituto.
Não concorrência
O acordo de não concorrência (cláusula contratual com previsão na Circular de Oferta de Franquias) é importante para o franqueador e também para o franqueado.
Mas, ao término do contrato, esta cláusula é extendida geralmente por dois anos ao franqueado que não pode ter qualquer tipo de envolvimento com negócios similares na área.
Texto publicado por Marcus Rizzo _ consultor e especialista em franchising, professor-fundador do Franchise College e autor de diversos livros e pesquisas sobre o assunto.
Mas, ao término do contrato, esta cláusula é extendida geralmente por dois anos ao franqueado que não pode ter qualquer tipo de envolvimento com negócios similares na área.
Texto publicado por Marcus Rizzo _ consultor e especialista em franchising, professor-fundador do Franchise College e autor de diversos livros e pesquisas sobre o assunto.
By Mari
QUER FAZER UM TRABALHO VOLUNTÁRIO EM SÃO PAULO?
ENCONTRE UMA ONG PERTO DE SUA RESIDENCIA:
http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/mapa.php
ESCOLHA UMA INSTITUIÇÃO E PARTICIPE:
http://mapadaparticipacao.org.br/
By Mari
http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/mapa.php
ESCOLHA UMA INSTITUIÇÃO E PARTICIPE:
http://mapadaparticipacao.org.br/
By Mari
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
LEI DO INCENTIVO AO ESPORTE SERVINDO OUTROS PROPÓSITOS
GALVÃO BUENO LEVA DOIS MILHÕES DO MINISTÉRIO DO ESPORTE PARA SUA ESCOLA DE AUTOMOBILISMO.
O saque legal, mas imoral.
http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2012/02/o-saque-legal-mas-imoral/
O companheiro Leandro Colon, da Folha.com, informa que o locutor Galvão Bueno conseguiu aprovar no Ministério do Esporte projeto de R$ 2 milhões para sua escola de formação de pilotos de automobilismo.
Na prática, não há ilegalidade no ato. Preenchidos os requisitos, a Lei de Incentivo ao Esporte permite esse tipo de projeto.
Agora, é de uma imoralidade sem igual, e com o aval do governo.
No mesmo momento em que o Palácio do Planalto faz cortes no orçamento federal – nas áreas da Saúde e Educação!!! – permite que o dinheiro público financie a formação de pilotos de uma modalidade elitista e de público reconhecidamente com altíssimo poder de consumo.
Já escrevi muito sobre isso e vou resumir: a Lei de Incentivo ao Esporte, na forma como foi aprovada e está sendo executada, é o maior assalto ao bolso do contribuinte brasileiro.
O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para “incentivar o esporte”. No entanto, o dinheiro vai para poderosíssimas organizações, como o Comitê Olímpico Brasileiro, o São Paulo F.C, Atlético-MG, Santos e tantos outros.
Os clubes usam o dinheiro nas suas escolinhas de futebol. E, depois de revelarem craques os vende para o exterior. A grana, claro, vai para o bolso do empresário e para o enriquecimento do patrimônio do “clube formador”. O Estado é ressarcido? Nada disso! Foi tudo “incentivo…”
Vergonha
Há três ou quatro anos tivemos a Federação Paulista de Hipismo aprovou R$ 6,5 milhões para “formação de novos atletas”.
Curioso, fui pesquisar o assunto e tive a surpresa: o público a ser atendido no tal projeto era ZERO!!!
Insisti na pesquisa e fiquei sabendo que o dinheiro se destinou para o milionário evento “Athina Onasis Horse Show”, que anualmente se realiza no Brasil.
Ou seja, o dinheiro de incentivo ao esporte, à formação de novos talentos no hipismo serviu, entre outras farras, para pagar parte de um espetáculo que envolve uma bilionária, Athina Onassis. E há outros projetos do gênero em análise no Ministério do Esporte. Cuidado, porque o proponente é experiente…
Urgente
O ministro Aldo Rebelo, que tem se mostrado eficiente no controle do dinheiro público ao longo de sua carreira política, tem a obrigação de mandar revisar a Lei de Incentivo ao Esporte e fixar prioridades na sua destinação. Essa obrigação, Ministro Aldo, está no artigo 217 da Constituição Federal. O Senhor tem base constitucional para tomar a medida. “O dinheiro público destinado ao esporte deve ser aplicado, prioritariamente, no desporto escolar”. No entando estamos aplicando no lazer, na diversão, na festa, no empreendimento rentável.
O ingresso dos clubes de futebol no texto da lei ocorreu na madrugada, nos acordos de plenário no momento da votação do projeto. O apelo do futebol sufoca as demais modalidades, e está aí o Estado – via contribuinte – financiando uma atividade profissional altamente rentável e suspeita nas transições milionárias que realiza.
Enquanto o ministro Aldo Rebelo não tomar essa decisão que o ex-ministro Orlando Silva não teve coragem, continuaremos a ser saqueados de forma vergonhosa. Pior: um saque legal, porque é de lei, mas em detrimento de projetos esportivos que contribuam, antes de tudo, para a formação do caráter dos nossos jovens.
http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2012/02/o-saque-legal-mas-imoral/
O companheiro Leandro Colon, da Folha.com, informa que o locutor Galvão Bueno conseguiu aprovar no Ministério do Esporte projeto de R$ 2 milhões para sua escola de formação de pilotos de automobilismo.
Na prática, não há ilegalidade no ato. Preenchidos os requisitos, a Lei de Incentivo ao Esporte permite esse tipo de projeto.
Agora, é de uma imoralidade sem igual, e com o aval do governo.
No mesmo momento em que o Palácio do Planalto faz cortes no orçamento federal – nas áreas da Saúde e Educação!!! – permite que o dinheiro público financie a formação de pilotos de uma modalidade elitista e de público reconhecidamente com altíssimo poder de consumo.
Já escrevi muito sobre isso e vou resumir: a Lei de Incentivo ao Esporte, na forma como foi aprovada e está sendo executada, é o maior assalto ao bolso do contribuinte brasileiro.
O governo abre mão de R$ 300 milhões anuais para “incentivar o esporte”. No entanto, o dinheiro vai para poderosíssimas organizações, como o Comitê Olímpico Brasileiro, o São Paulo F.C, Atlético-MG, Santos e tantos outros.
Os clubes usam o dinheiro nas suas escolinhas de futebol. E, depois de revelarem craques os vende para o exterior. A grana, claro, vai para o bolso do empresário e para o enriquecimento do patrimônio do “clube formador”. O Estado é ressarcido? Nada disso! Foi tudo “incentivo…”
Vergonha
Há três ou quatro anos tivemos a Federação Paulista de Hipismo aprovou R$ 6,5 milhões para “formação de novos atletas”.
Curioso, fui pesquisar o assunto e tive a surpresa: o público a ser atendido no tal projeto era ZERO!!!
Insisti na pesquisa e fiquei sabendo que o dinheiro se destinou para o milionário evento “Athina Onasis Horse Show”, que anualmente se realiza no Brasil.
Ou seja, o dinheiro de incentivo ao esporte, à formação de novos talentos no hipismo serviu, entre outras farras, para pagar parte de um espetáculo que envolve uma bilionária, Athina Onassis. E há outros projetos do gênero em análise no Ministério do Esporte. Cuidado, porque o proponente é experiente…
Urgente
O ministro Aldo Rebelo, que tem se mostrado eficiente no controle do dinheiro público ao longo de sua carreira política, tem a obrigação de mandar revisar a Lei de Incentivo ao Esporte e fixar prioridades na sua destinação. Essa obrigação, Ministro Aldo, está no artigo 217 da Constituição Federal. O Senhor tem base constitucional para tomar a medida. “O dinheiro público destinado ao esporte deve ser aplicado, prioritariamente, no desporto escolar”. No entando estamos aplicando no lazer, na diversão, na festa, no empreendimento rentável.
O ingresso dos clubes de futebol no texto da lei ocorreu na madrugada, nos acordos de plenário no momento da votação do projeto. O apelo do futebol sufoca as demais modalidades, e está aí o Estado – via contribuinte – financiando uma atividade profissional altamente rentável e suspeita nas transições milionárias que realiza.
Enquanto o ministro Aldo Rebelo não tomar essa decisão que o ex-ministro Orlando Silva não teve coragem, continuaremos a ser saqueados de forma vergonhosa. Pior: um saque legal, porque é de lei, mas em detrimento de projetos esportivos que contribuam, antes de tudo, para a formação do caráter dos nossos jovens.
domingo, fevereiro 12, 2012
SACOLAS PLÁSTICAS - UMA MEDIDA NECESSÁRIA
Nos supermercados, os clientes ainda reclamam da falta que faz a sacolinha plástica, para levar suas compras. É porque veio direto do trabalho e não tinha como trazer a sacola reutilizável ou porque esqueceu em casa, mas tá todo mundo se virando com as caixas de papelão (quando tem) ou comprando as sacolas recicláveis.
Porém, os prejuízos dessa montanha de plástico distribuida pelos supermercados e descartada por nós, contabilizando as dezenas de anos que elas levam para se decompor na natureza, justificam um pouquinho de nosso empenho em mudar hábitos, para preservar nosso habitat.
Veja o resultado de outras cidades e países, que adotaram esta prática há mais tempo:
By
Mari
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
O MARKETING ONDE TODOS GANHAM
Adidas lança programa de descarte de calçados
(Fonte: Blog Rev. Super Interessante)
A marca esportiva Adidas lançou o programa Pegada Sustentável, que pretende conscientizar os consumidores para o descarte correto de calçados que não tem mais uso e podem ser reaproveitados em outros setores, como na geração de energia.
Para participar, é só levar os calçados, de qualquer marca, para uma das lojas Adidas. Por enquanto, o programa abrange apenas as lojas e outlets da marca na grande São Paulo e na capital – e quem fizer a doação, leva de brinde um ingresso para o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu.
A partir de março, os estabelecimentos de todo Brasil participarão da iniciativa.
Os calçados, após recolhidos, serão levados por um empresa de gestão ambiental parceira da Adidas. Após desmontados e descaracterizados, os resíduos dos sapatos servirão de fonte energética, usados como combustível em fornos de cimento. E a empresa afirma que está desenvolvendo um programa mais amplo para a Copa de 2014.
É cada um fazendo sua parte.
São as empresas contribuindo e retribuindo à sociedade seus ganhos de forma responsável e caminhando para a sustentabilidade.
By Mari
sábado, fevereiro 04, 2012
A SERRA FLORIDA, ALEGRA A VISTA COM SEUS TONS ROSA E LILÁS
Este caminho faz parte da minha vida
é o sobe e desce da Serra do Mar
que me enche de energia só de olhar
Um manto verde que escurece quando chove
estrada sombria quando a neblina desce
mas nesta manhã, explode em cores rosa e lilás
O sol majestoso irradia no horizonte
iluminando um azul infinito no céu
revelando as maravilhas da mãe natureza
É hora de desabrochar ...
as árvores com suas copas coberta de flores
se debruçam no caminho do mar
e avisam que a vida vai renovar.
By Mari
é o sobe e desce da Serra do Mar
que me enche de energia só de olhar
Um manto verde que escurece quando chove
estrada sombria quando a neblina desce
mas nesta manhã, explode em cores rosa e lilás
O sol majestoso irradia no horizonte
iluminando um azul infinito no céu
revelando as maravilhas da mãe natureza
É hora de desabrochar ...
as árvores com suas copas coberta de flores
se debruçam no caminho do mar
e avisam que a vida vai renovar.
By Mari
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Empresas treinam novos líderes
Companhias brasileiras que sabem formar bons líderes. Natura, Petrobras, Renner, Vale e Dasa estão preparando seus futuros gestores, segundo os especialistas.
http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/5-companhias-brasileiras-que-sabem-formar-bons-lideres
By Mari
segunda-feira, janeiro 23, 2012
SUSTENTABILIDADE VIROU MODA... MAS NEM TUDO QUE SE DIVULGA É VERÍDICO
POR QUE O MARKETING VERDE DAS EMPRESAS NÃO CONVENCE?
E daí que sua empresa é sustentável?
Segundo especialista em reponsabilidade empresarial, para conquistar o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde".
Entrevista Rev. Exame
Você acredita em tudo que se diz sustentável e ecologicamente correto por aí? Se sua resposta for “não”, bem vido ao clube da imensa maioria de descrentes do marketing verde.
Pesquisas feitas no Brasil e no mundo já mostraram que mais de 80% das pessoas desconfiam que as empresas cumpram as ações de responsabilidade socioambiental que anunciam em suas propagandas. O que deu errado?
Especialista no assunto, Giles Gibbons, cofundador e CEO da britânica Good Business , uma das consultorias líderes em responsabilidade empresarial, tem a crítica na ponta da língua. “Não é só porque uma companhia abraça inciativas verdes, que deve sair contando para todo mundo. É preciso uma comunicação mais sofisticada, que converse com as necessidades do consumidor.”, diz.
Em passagem pelo Brasil “para conhecer o mercado”, Gibbons, que possui clientes como Fiat e Microsoft, falou à EXAME.com sobre o desafio de comunicar a sustentabilidade e, principalmente, de conquistar o público.
EXAME.com – O senhor é autor de um livro que leva o mesmo nome da consultoria, Good Business. Qual a suadefinição de um bom negócio?
Gibbons - A resposta é simples. Se você quer mudar o mundo, então faça-o através dos negócios. Se você quiser ajudar o seu negócio, então ajude a mudar o mundo. As empresas têm o poder de gerar mudanças sociais positivas pela forma como se comunicam. Se você quer evitar que um adolescente não fume, é mais fácil convencê-lo através de uma propaganda da Nike, do que por uma ONG ou pelo Ministério da Saúde dizendo “Ei, não fume". O objetivo é mostrar como o uso de ferramentas sociais e ambientais ajudam os empresários a criarem negócios responsáveis, lucrativos e competitivos.
EXAME.com – Qual o papel da sustentabilidade aí?
Gibbons - Um bom negócio tem a responsabilidade socioambiental como estratégia. Mas falar de sustentabilidade nem sempre é fácil. Certa vez, almoçando num restaurante, conversei com o chef sobre sustentabilidade. Ele entendeu o conceito do ponto de vista do alimento, de garantir a qualidade do produto desde a origem. Mas não há sentido nisso se a gestão da cozinha for descontrolada, com desperdício de gás e luz, e se o faxineiro receber uma ninharia no final do mês. Isso não é fazer um bom negócio. Se eu lhe disser como toco meu negócio, será que você vai gostar? A sustentabilidade deve ser vista como uma forma de gerenciar o negócio, não como um setor ou ação isolados.
EXAME.com – Cada vez mais, as marcas querem convencer o consumidor a respeito de suas credenciais verdes. Mas as pessoas estão mais desconfiadas...
Gibbons - Por isso sempre digo “esqueça o verde, pense na informação”. A má comunicação cria ceticismo no consumidor. A sustentabilidade não deve ser vista como um canal de comunicação, porque ela não é isso, é sim uma forma de gerir o negócio com reponsabilidade. Muito do discurso da sustentabilidade acontece no plano acadêmico e teórico e o consumidor não quer saber disso, porque não muda a realidade dele. Quando uma empresa me passa uma informação que não me interessa, eu me pergunto por que essa empresa está dizendo isso. A dica é: Não diga às pessoas o que elas não querem ouvir, ache uma forma dizer o que é importante para sua empresa de maneira que interesse o consumidor. Se você só empurra informação, aumenta o comportamento cético.
EXAME.com – Lembra algum exemplo positivo?
Gibbons - A Fiat tem uma campanha que mostra ao motorista que, com medidas simples, como checar o pneu, é possível otimizar a direção do carro, gastar menos com combustível e evitar multas por poluição. Eles não vendem o veículo por um ponto de vista sustentável, e, sim, pela eficiência energética e pelo benefício econômico.
Outro exemplo é uma ação da Procter & Gamble para o sabão em pó Ariel. Fizeram uma campanha dizendo que, com o novo produto, não era mais necessário lavar a roupa com água muito quente, que de tão poderoso, Ariel lavava roupa com água morna. Essa era a primeira mensagem. A segunda mensagem era do benefício ambiental, de que dispensar água quente, Ariel usava menos energia. Neste caso, o Marketing achou um jeito de comunicar a ação verde da companhia de um ponto vista que interessasse ao consumidor. EXAME.com - Então, para conquistar de verdade o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde"?
Gibbons - Certamente, atender as necessidades do consumidor é mais eficaz do que dizer “Olha como somos ótimos e nos preocupamos com o meio ambiente”. Há muitos negócios fazendo muita coisa bacana mas comunicando pouco, muitos não fazendo nada mas falando muito e alguns fazendo muito, falando bem, e colhendo benefícios.
Nos dois primeiros casos, programas de sustentabilidade e de CSR (sigla em inglês para Responsabilidade Social Corporativa) são usados como ferramentas de comunicação, quando em verdade são ferramentas de gerenciamento, que ajudam as organizações a medir seu impacto social e ambiental. Não é só porque uma companhia desenvolve iniciativas verdes, que deve comunicá-las aos consumidores. Isso não deve ser automático, só porque foi feito, precisa ser dito. A sustentabilidade não é um fim em si, é um continuum.
Postagem pertinente do Blog http://recicloteca.org.br/blog/index.php/2010/10/13/a-sustentabilidade-esta-a-venda-2/
By Mari
E daí que sua empresa é sustentável?
Segundo especialista em reponsabilidade empresarial, para conquistar o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde".
Entrevista Rev. Exame
Você acredita em tudo que se diz sustentável e ecologicamente correto por aí? Se sua resposta for “não”, bem vido ao clube da imensa maioria de descrentes do marketing verde.
Pesquisas feitas no Brasil e no mundo já mostraram que mais de 80% das pessoas desconfiam que as empresas cumpram as ações de responsabilidade socioambiental que anunciam em suas propagandas. O que deu errado?
Especialista no assunto, Giles Gibbons, cofundador e CEO da britânica Good Business , uma das consultorias líderes em responsabilidade empresarial, tem a crítica na ponta da língua. “Não é só porque uma companhia abraça inciativas verdes, que deve sair contando para todo mundo. É preciso uma comunicação mais sofisticada, que converse com as necessidades do consumidor.”, diz.
Em passagem pelo Brasil “para conhecer o mercado”, Gibbons, que possui clientes como Fiat e Microsoft, falou à EXAME.com sobre o desafio de comunicar a sustentabilidade e, principalmente, de conquistar o público.
EXAME.com – O senhor é autor de um livro que leva o mesmo nome da consultoria, Good Business. Qual a suadefinição de um bom negócio?
Gibbons - A resposta é simples. Se você quer mudar o mundo, então faça-o através dos negócios. Se você quiser ajudar o seu negócio, então ajude a mudar o mundo. As empresas têm o poder de gerar mudanças sociais positivas pela forma como se comunicam. Se você quer evitar que um adolescente não fume, é mais fácil convencê-lo através de uma propaganda da Nike, do que por uma ONG ou pelo Ministério da Saúde dizendo “Ei, não fume". O objetivo é mostrar como o uso de ferramentas sociais e ambientais ajudam os empresários a criarem negócios responsáveis, lucrativos e competitivos.
EXAME.com – Qual o papel da sustentabilidade aí?
Gibbons - Um bom negócio tem a responsabilidade socioambiental como estratégia. Mas falar de sustentabilidade nem sempre é fácil. Certa vez, almoçando num restaurante, conversei com o chef sobre sustentabilidade. Ele entendeu o conceito do ponto de vista do alimento, de garantir a qualidade do produto desde a origem. Mas não há sentido nisso se a gestão da cozinha for descontrolada, com desperdício de gás e luz, e se o faxineiro receber uma ninharia no final do mês. Isso não é fazer um bom negócio. Se eu lhe disser como toco meu negócio, será que você vai gostar? A sustentabilidade deve ser vista como uma forma de gerenciar o negócio, não como um setor ou ação isolados.
EXAME.com – Cada vez mais, as marcas querem convencer o consumidor a respeito de suas credenciais verdes. Mas as pessoas estão mais desconfiadas...
Gibbons - Por isso sempre digo “esqueça o verde, pense na informação”. A má comunicação cria ceticismo no consumidor. A sustentabilidade não deve ser vista como um canal de comunicação, porque ela não é isso, é sim uma forma de gerir o negócio com reponsabilidade. Muito do discurso da sustentabilidade acontece no plano acadêmico e teórico e o consumidor não quer saber disso, porque não muda a realidade dele. Quando uma empresa me passa uma informação que não me interessa, eu me pergunto por que essa empresa está dizendo isso. A dica é: Não diga às pessoas o que elas não querem ouvir, ache uma forma dizer o que é importante para sua empresa de maneira que interesse o consumidor. Se você só empurra informação, aumenta o comportamento cético.
EXAME.com – Lembra algum exemplo positivo?
Gibbons - A Fiat tem uma campanha que mostra ao motorista que, com medidas simples, como checar o pneu, é possível otimizar a direção do carro, gastar menos com combustível e evitar multas por poluição. Eles não vendem o veículo por um ponto de vista sustentável, e, sim, pela eficiência energética e pelo benefício econômico.
Outro exemplo é uma ação da Procter & Gamble para o sabão em pó Ariel. Fizeram uma campanha dizendo que, com o novo produto, não era mais necessário lavar a roupa com água muito quente, que de tão poderoso, Ariel lavava roupa com água morna. Essa era a primeira mensagem. A segunda mensagem era do benefício ambiental, de que dispensar água quente, Ariel usava menos energia. Neste caso, o Marketing achou um jeito de comunicar a ação verde da companhia de um ponto vista que interessasse ao consumidor. EXAME.com - Então, para conquistar de verdade o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde"?
Gibbons - Certamente, atender as necessidades do consumidor é mais eficaz do que dizer “Olha como somos ótimos e nos preocupamos com o meio ambiente”. Há muitos negócios fazendo muita coisa bacana mas comunicando pouco, muitos não fazendo nada mas falando muito e alguns fazendo muito, falando bem, e colhendo benefícios.
Nos dois primeiros casos, programas de sustentabilidade e de CSR (sigla em inglês para Responsabilidade Social Corporativa) são usados como ferramentas de comunicação, quando em verdade são ferramentas de gerenciamento, que ajudam as organizações a medir seu impacto social e ambiental. Não é só porque uma companhia desenvolve iniciativas verdes, que deve comunicá-las aos consumidores. Isso não deve ser automático, só porque foi feito, precisa ser dito. A sustentabilidade não é um fim em si, é um continuum.
Postagem pertinente do Blog http://recicloteca.org.br/blog/index.php/2010/10/13/a-sustentabilidade-esta-a-venda-2/
By Mari
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