terça-feira, abril 26, 2005

MENTES QUE ENVELHECEM


Picasso


É fácil notar o envelhecimento do corpo. De repente, lá estão os cabelos brancos, as rugas, o corpo mais recurvado, os músculos mais minguados, a postura combalida. Ah! A barriga, inevitável que costuma marcar presença. Pode-se reverter isso? Obviamente pode-se e deve-se retardar a queda de qualidade do corpo, mantendo melhor qualidade de vida à medida que a idade avança. O segredo é simples: cuidados médicos, boa alimentação, controle do estresse e do sono, ginástica. São constatações seguras e suficientemente estabelecidas, que devem orientar a vida de quem pretende obter mais do corpo.
A mente igualmente envelhece. Acontece que o prejuízo causado pelo envelhecimento dessa é sempre maior. Porque à medida que a mente vai envelhecendo ela abandona o corpo e todos aqueles males já citados aparecerão necessariamente. É preciso vigiar a mente para ver se ela não está envelhecendo precocemente. Como fazê-lo? É só ficar de olho nos sintomas de envelhecimento da mente e pedir a amigos que ajudem você a observá-los melhor.
Aqui vão sete indicadores de que a mente está envelhecendo:
· Achar que já sabe e que as novidades, em termos de informação e conhecimento, não têm valor;
· Rejeitar inovações tecnológicas sistematicamente;
· Dizer com alguma regularidade a frase "no meu tempo";
· Ficar com raiva do jeito de comportar dos mais novos;
· Desenvolver especial acuidade para perceber a "ignorância" dos mais jovens;
· Achar que não vale a pena buscar a melhora, que não se vai consegui-la;
· Apresentar sistemática dificuldade para lidar com novas situações, equipamentos, instrumentos, métodos (é só aprender que as tais dificuldades vão embora).
A mente pode chegar jovem à mais avançada idade, depende do sujeito. O melhor é começar a rejuvenescer já.

*José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.

domingo, abril 24, 2005

DIVULGAR É PRECISO...

Empresas ganham Centro de Referência na internet para divulgar ações de responsabilidade social

Dar ao consumidor uma forma simples e objetiva de conhecer o que as empresas brasileiras realizam em matéria de responsabilidade social. Este é um dos objetivos do Instituto Akatu Pelo Consumo Consciente, que lançará, no próximo dia 26 de abril, o Centro de Referência Akatu pelo Consumo Consciente. O projeto, patrocinado pela Fundação Avina e pela Ford Foundation, atualmente está em fase de levantamento de dados junto às empresas, que são convidadas a informar suas ações de RSE por meio de um questionário online: as Referências Akatu-Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Por meio de metodologia criada pelo Akatu, as respostas são processadas e a empresa é posicionada automaticamente em um sistema de quatro categorias: a Escala Akatu de RSE.
As Referências Akatu-Ethos foram desenvolvidas em parceria com o Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Englobam um questionário composto por 60 itens que abrangem práticas e políticas de responsabilidade social selecionadas de acordo com uma série de critérios, em que se destacam a sua importância para a sustentabilidade socioambiental e a satisfação do consumidor; seu grau de prática pelas empresas brasileiras mais ativas no movimento da RSE; e a importância dada a elas pelos consumidores brasileiros na pesquisa "Descobrindo o Consumidor Consciente: Uma Nova Visão da Realidade Brasileira", divulgada pelo Akatu no ano passado.
A Escala Akatu de Responsabilidade Social Empresarial integrará o módulo Empresas, Marcas e Produtos do Centro de Referência, que também trará outras informações sobre as empresas participantes e sobre seus produtos, serviços e marcas. Na opinião dos institutos Akatu e Ethos, a ferramenta ajudará o consumidor consciente em suas decisões de compra e, assim, introduzirá a responsabilidade social como diferencial competitivo de mercado.
As empresas interessadas em conhecer seu estágio na Escala Akatu de Responsabilidade Social Empresarial devem acessar o site www.centroakatu.com.br e utilizar o link indicado para solicitar seu cadastramento. Em seguida, cada participante receberá login e senha exclusivos de acesso ao portal onde está disponível o questionário das Referências Akatu-Ethos. Os detalhes de suas respostas ao questionário e as demais informações sobre a empresa somente serão disponibilizados aos internautas se a empresa autorizar, opção oferecida pelo sistema.
O Centro de Referência Akatu pelo Consumo Consciente terá ainda outros dois módulos: Indicadores Akatu do Consumo Consciente, pelo qual o consumidor poderá avaliar suas atitudes de consumo; e Biblioteca Akatu do Consumo Consciente, que trará extensa bibliografia sobre consumo consciente e responsabilidade social.

sábado, abril 16, 2005

ASSÉDIO - Pesadelo cada vez mais comum nas empresas.


Problemas no trabalho? Fale sobre eles, pois ninguém lê pensamentos

Chefe que esbanja mau humor, piadinhas ofensivas de um colega que se acha engraçadinho... Situações delicadas como essas são comuns no trabalho. Há quem enfrente problemas ainda mais sérios, como o assédio sexual e o chamado assédio moral. O que fazer nessas horas? Falar sobre as dificuldades e se unir a outras pessoas que compartilhem do mesmo problema para, juntas, tentarem solucioná-lo é o que propõe a psicóloga Tatiana Wernikoff, diretora do Instituto de Psicologia Organizacional.

No programa "Trabalho" desta sexta-feira, a especialista respondeu às dúvidas que os internautas enviaram por e-mail (leia as respostas na íntegra ) . Para Tatiana, os problemas de relacionamento acontecem por um motivo principal: a dificuldade de aceitar as diferenças.

"Assim começou o assédio moral, que é um termo novo para algo antigo", comentou. "A relação chefe-subordinado sempre foi de poder de um sobre o outro. Dentro disso, para conseguir que o outro fizesse alguma coisa, usava-se a 'chantagem', a pressão, a ameaça de prejudicar a carreira ou impedir a promoção..."

Gastrite e dores

Os problemas de relacionamento no trabalho atingem primeiro o lado pessoal e não o profissional. "Aquela pessoa que tem um pouco de gastrite, dor nas costas, acorda cansada pode estar sofrendo um reflexo de tudo o que ela está passando no trabalho", comentou a psicóloga.

Não adianta o superior ser bom de técnica e ruim na hora de lidar com a equipe. "Não tem que ser íntimo para trabalhar junto, mas é preciso entender que existem diferenças e não é o seu jeito que está certo."

A necessidade cada vez maior de resultados e alta produtividade favorece as relações, acredita a especialista. "Para alcançar isso a pessoa tem que estar bem, não pode estar preocupada com a pressão emocional. Aliás, isso de cobrar o outro -sobre o que está fazendo, quando está fazendo e como- já está morrendo. Não dá mais tempo de cuidar do seu trabalho e saber se o outro está cuidando do dele."

Brincadeira maldosa? Corte logo de cara

Diante de relacionamentos difíceis, conversar é a melhor solução.
"A gente desenvolveu muitas competências, mas ainda não consegue ler pensamento. Toda vez que estou em dúvida sobre o que passa na cabeça do outro, a dica é perguntar. Abrir papo", ensinou.

No caso de sentir-se ofendido, o melhor é cortar logo de cara. "Num tom mais baixo, sem agredir, diga: 'olha, eu não gosto de ouvir isso, é desagradável' ou 'por favor, não grite comigo'."

É mais fácil resolver o problema se mais pessoas passam por ele. "Sozinho não dá pra mudar o mundo, mas as equipes estão se unindo mais hoje em dia."

Assédio sexual

Ao responder a uma internauta sobre como alguém percebe que está sendo assediado sexualmente, Tatiana explicou: "Isso depende muito do tipo de pessoa. Se é extremamente tímida, pode se sentir assediada se alguém chegar perto e encostar a mão nela. Enfim, pode-se até interpretar atitudes que são de busca de aproximação como sendo assédio. Mas assédio não tem nada de sutileza, é quase uma invasão."

O melhor é impor limites desde cedo. "Uma coisa é certa: usar a intimidade, o emocional ou o físico para conseguir alguma coisa é antiético. De qualquer maneira, sendo assédio ou não, é inadequado."

Fonte - Uol
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quinta-feira, abril 14, 2005

AMOR, A COR DA VIDA...


Quem sabe?
O medo do amanhã, de um dia difícil, da morte, da solidão, de ser ignorado...
O que nos mantêm, alegres e cheios de esperanças?
Só o AMOR é capaz de dopar, inebriar, cegar... e de nos fazer ver tudo cor-de-rosa, nesta vida cinza.


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sexta-feira, abril 08, 2005

COMOÇÃO


Camas improvisadas para atender os peregrinos em frente ao Vaticano

Cada dia que passa, me surpreendo com as manifestações das massas que precedem os rumos do mundo, em movimentos quase imperceptíveis. Sim, porque na verdade não conseguimos visualisar de imediato, as mudanças da realidade em estamos inseridos. Apenas analisando os fatos passados, ainda que sejam os que aconteceram no dia anterior e foram difundidos, é que conseguimos perceber e assimilar as transformações de nossa sociedade. Uma peregrinação em massa já era prevista pelas autoridades da cidade de Roma, mas não nestas proporções.
O querido e duradouro Papa era a celebridade que todos queriam visitar, até mesmo os famosos. Carismático e não muito flexível com as mudanças de comportamento do mundo moderno, ele convencia pela postura doce e pacifista. Na verdade seus 26 anos a frente da Igreja Católica, culminou com uma busca de espiritualidade nesta última década em todo o mundo. As pessoas estão se apegando às religiões como forma de reascender sentimentos nobres, numa época em que a concorrência globalizada assusta. A necessidade de fazer parte de uma comunidade, de se sentir representado e protegido por um grupo, tornou-se uma alternativa de expressão. A igreja tem sido o caminho mais próximo da grande maioria.
Esta tendência de que a união faz a força, é uma das principais mudanças que podemos observar no início desta década. Posted by Hello

quinta-feira, abril 07, 2005

AOS AFICCIONADOS POR SALMÃO, COMO EU QUE SÓ COMO PEIXES...


PRAZIQUANTEL
Cetox, Cistid... se encontrar nas farmácias.
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quarta-feira, abril 06, 2005

VIDA DE BORBOLETA...


Borboletas como a Aglais urticae tiveram transmissores colocados nas costas

Borboletas seguem planos em seus vôos, dizem cientistas
As borboletas não têm um padrão de vôo aleatório nos jardins, mas seguem rotas pré-determinadas, de acordo com cientistas britânicos.
Uma equipe de pesquisadores fez esta descoberta ao acompanhar o movimento de insetos em um radar, usando pequenos transmissores presos às costas de borboletas, que também forneceram informações sobre velocidade e pousos.
Os detalhes da pesquisa foram divulgados na publicação Proceedings of the Royal Society B.
A pesquisa foi feita com borboletas conhecidas como "pavão" (Inachis io) e pequenas "cascos de tartaruga" (Aglais urticae) e os transmissores usados pesavam apenas 12 miligramas.
Depois de constatar que os transmissores não afetavam o comportamento das borboletas, a equipe soltou 33 insetos em um descampado com uma área de 500x400 metros quadrados coberta por radar.
Isso permitiu que as borboletas fossem acompanhadas individualmente por até 1 quilômetro. A trajetória de 30 dos insetos foi acompanhada com sucesso.
Planos de vôo
Os resultados da experiência revelaram que essas borboletas tinham dois tipos diferentes de planos de vôo: movimento rápido e em linha reta, e não-linear e mais lento.
Durante o vôo em linha reta, as borboletas se deslocavam a uma velocidade de cerca de 2,9 metros por segundo. Durante o tipo de vôo mais lento, os insetos buscavam néctar de flores e voavam dando voltas no ar com uma velocidade média de 1,6 metros por segundo.
Esse tipo de vôo em que a borboleta dá voltas no ar parece ter uma função de orientação, ajudando os insetos a identificarem as flores e pontos de hibernação.
As borboletas puderam identificar e evitar habitats inadequados tais como árvores densas a uma distância de até 200 metros.
"Descobrir como as borboletas escolhem onde vão e como usam o ambiente e se alimentam vai se mostrar muito útil para os conservacionistas", disse Juliet Osborne, do grupo de pesquisa Rothamsted, em Harpenden, na Grã-Bretanha.
"Se nós conseguirmos financiamento, gostaríamos de fazer um estudo muito mais amplo sobre borboletas por vários anos. Isto nos daria informações sobre como voam diferentes espécies e como elas afetam ambientes diferentes."
"Se aconselhamos agricultores sobre se devem cultivar cercas vivas e que tipos de colheitas devem ter para aumentar a biodiversidade, quanto mais conhecermos sobre diferentes espécies, melhor."
No passado já se usou radar para estudar os movimentos de abelhas.

Fonte: BBC Brasil.com
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segunda-feira, abril 04, 2005

BEM-ESTAR NAS CORPORAÇÕES


A cultura do BEM-ESTAR
As empresas já perceberam que um corpo são numa mente sã produz mais e melhor. E estão investindo para que seus funcionários mantenham este diferencial


A medicina preventiva é aliada da companhia de telefonia Vivo antes mesmo da privatização, quando ela ainda era Telesp Celular. "Adotamos o conceito de médico de família e criamos um atendimento personalizado dentro dos nossos escritórios, além da cobertura que o plano de saúde corporativo oferece", conta o dr. Michel Daud, diretor de saúde e qualidade de vida da companhia. Segundo ele, a equipe de médicos fica à disposição dos funcionários e suas famílias 24 horas por dia. "Nossos números de telefone estão disponíveis na intranet", completa. Com esse tipo de acompanhamento, as doenças são menos freqüentes e, quando acontecem, a recuperação é bem rápida.
Não foi só a Vivo, porém, que percebeu que o bem-estar dos seus funcionários é muito bom para os negócios. De acordo com a Fitness Brasil, o Corporate Fitness é um nicho em ascensão no País e boa parte das empresas de grande porte está adotando algum tipo de programa nesse sentido.
"A maioria das empresas trabalha com atividades ocupacionais", diz o médico dr. Daud, da Vivo. "Nós não temos academias nos escritórios, mas estimulamos a atividade física em campeonatos de futebol de salão e em eventos patrocinados." Ele afirma que mais de 1.800 funcionários participaram da Copa Vivo, no ano passado, e 70 estiveram na Corrida de São Sebastião, em janeiro deste ano.
"Não adianta nada suar uma bela hora na bicicleta se a pessoa, enquanto pedala, mergulha no stress lendo os relatórios da reunião do dia seguinte... "
ATÉ NO SLOGAN DAS EMPRESAS
Segundo Alex Sugai, da FutureBrand, está entre as principais preocupações das companhias passar a idéia de bemestar e isso se torna essencial para os fornecedores de produtos ligados ao assunto. Se a idéia de wellness está relacionada à própria marca, o público interno não é o único alvo. "Na indústria do bem-estar, um dos principais fatores é a emoção. Vai além de consumir algo que não engorda. Em algumas situações, as pessoas preferem não se privar do prazer de comer um chocolate a seguir uma dieta estressante", garante.
Nessa linha, no final dos anos 90, a Nestlé adotou "Nestlé faz bem" e ainda manteve o slogan internacional que é "Good Food, Good Life" (bom alimento, boa vida). O diretor-comercial e de marketing da companhia, Mario Castelar, explica que a multinacional deixou de se posicionar como a maior em alimentos no mundo para colocar-se como a empresa que oferece "nutrição, saúde e bem-estar a seus consumidores".
UM PRODUTO FUNCIONAL
A Nestlé não tem uma linha específica de produtos com menor valor calórico, mas promete o lançamento de um ovo de chocolate light para próxima Páscoa. Já a Unilever, multinacional mundial cujo lema é Vitalidade, foi a primeira a registrar um produto funcional no Brasil. A Becel existe desde a década de 70 e, com a linha de sucos à base de soja Ades, vem ganhando cada vez mais consumidores. Hoje, a margarina domina de 3% do mercado total, que vende 400 mil toneladas ao ano.
Algumas empresas de cosméticos também associam seu nome à cultura do bem-estar. Destas, a mais intensamente ligada a esse quesito é a Natura, que adotou o slogan "Bem Estar Bem". Além do slogan, a empresa fabrica sabonetes que vão além dos efeitos cosméticos, eles atuam no psicológico: acalmam, harmonizam pensamentos, relaxam, eliminam algumas causas de stress. A Natura cumpre sua promessa de wellness também com seus colaboradores e funcionários já que está sempre entre as dez melhores empresas para se trabalhar, no Brasil.

fonte: Revista Vidaexecutiva
texto: Carolina Sanchez Miranda
foto: Key Disc
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