quinta-feira, março 22, 2012

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - SOLUÇÕES COM BOAS IDÉIAS; EM 2 MINUTOS, ULTRAVIOLETA TRANSFORMA ÁGUA SUJA EM ÁGUA POTÁVEL


A Pure Water Bottle precisa de apenas dois minutos para conseguir transformar água suja em água potável

O designer industrial Timothy Whitehead criou a garrafa Pure Water Bottle, capaz de filtrar a água com ajuda de luz ultravioleta.
Whitehead teve a ideia enquanto viajava pela Zâmbia. Foi quando ele percebeu que a população sofria com a demora no processo de purificação da água.
A Pure Water Bottle precisa de apenas dois minutos para conseguir transformar água suja em água potável. 
Para isso, a garrafa usa o processo de purificação que envolve a utilização de quatro filtros e um sistema de luz ultravioleta. Assim, 99,9% das impurezas são retiradas  da água, sem a necessidade de usar pastilhas de cloro e iodo para a esterilização, que podem demorar até 30 minutos e deixam a água com um gosto desagradável.
A garrafa tem um compartimento interno e outro externo. Para que ela consiga fazer o processo de filtragem, a água não potável deve ser colocada na divisão interna. Então, o usuário só precisa girar a manivela para iniciar a limpeza pelo sistema ultravioleta. O desempenho e eficiência da garrafa já foram comprovados cientificamente.
Com essa criação, Whitehead ganhou o prêmio "James Dyson Award", no Reino Unido. Agora, o está projetando um protótipo que possibilite a comercialização do produto. Ele deseja que a garrafa possa ser uma solução para as pessoas que sofrem com altos custos ou com a falta de tratamento de água. Para que isso seja possível, Whitehead precisa encontrar uma empresa interessada em produzir a Pure Water Bottle em larga escala.

By Site Exame

terça-feira, março 20, 2012

ESTA PUBLICAÇÃO DE HOJE, COINCIDE COM O POST QUE ESCREVI ONTEM (ABAIXO)...

COINCIDÊNCIAS... MINHAS PERCEPÇÕES E PENSAMENTOS SOBRE AS MUDANÇAS NO MUNDO EMPRESARIAL, COINCIDE  COM A PESQUISA DA KPMG, DIVULGADA HOJE AO PÚBLICO.


http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-megaforcas-que-afetarao-os-negocios-ate-2030


By Mari

segunda-feira, março 19, 2012

UTILIZANDO O MARKETING ESTRATÉGICO PARA RETOMAR A ECONOMIA MUNDIAL

QUER ESTAR NA MODA??





                                                                     QUER SER MODERNO???




QUER FICAR MAIS BELA?





QUAL SUA CAUSA SOCIAL???


Estamos chegando a 7 bilhões de indivíduos no planeta e gerando desequilíbrio ambiental, as economias do primeiro mundo estão em crise, as pessoas estão vivendo mais e querem ter qualidade de vida, a base da pirâmide virou um mercado atraente, é preciso produzir mais, gerar mais empregos... e o que fazer para vender mais??? 
Salvar a economia com novas estratégias de marketing. É a saída encontrada pelas empresas globais, que precisam descobrir novos mercados, sensibilizar pessoas e transformar desejos em necessidades para continuar sobrevivendo e apostar nos ganhos em escala. 

  1. A Danone bate concorrentes no Nordeste, com estratégias de  preço e distribuição pulverizada, mudando o conceito de que "iogurte" era supérfluo".
  2. A Apple lança nova versão do iPad com recordes de venda, apesar do recente lançamento da versão anterior e da similaridade. 
  3. A linha de produtos para cabelo Pantene, amplia sua participação no mercado usando a imagem da modelo Gisele Buchen 
  4. Na Índia o refrigerador (geladeira) é luxo de poucos, mas o lançamento de uma caixa refrigeradora horizontal com baixo custo, bateu recordes de venda.
  5. A moda das novelas vira febre e vende produtos, aumentando os investimentos de anunciantes em merchandising.
  6. Ícones do esporte, celebridades da mídia, grifes de luxo e até empresários famosos vendem suas imagens associando a produtos e serviços. Ex. Nextel. 
  7. No Congo uma empresa de telefonia agregou serviços bancários através de um aplicativo e tornou o celular um produto importante para uma população de baixíssima renda, já que a região quase não dispõe de agências bancárias pra transferir dinheiro e realizar pagamentos.
  8. Marcas de luxo do setor de moda lança, celulares e carros com edição limitada.
  9. A Natura respeitando as regras de um Programa de Responsabilidade Social, deixa de atender a demanda de vendas de um produto, por não aceitar matéria prima de outros fornecedores, que não pertencem a cadeia de sustentabilidade. 

Cada vez mais os meios de comunicação, as mídias sociais, as celebridades,  empresas de tecnologia e de marcas de luxo, ONGs, líderes entre outros, influenciam comportamentos, ditam moda e  tendências. Um grande exemplo de comercial que envolve  sentimentos, conceitos e mudanças de hábitos e que podem nos convencer em relação a novas necessidades e desejos. 


By Mari

domingo, março 18, 2012

O QUE PODE SER RECICLADO?

A reciclagem está cada dia mais presente em nossas vidas. Mas, afinal, você sabe o que pode ou não ser reciclado?

Publicado em 16/02/2012
Lígia Menezes
Conteúdo do site Revista Vida Simples

"Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa

A reciclagem não é só preocupação dentro de nossas casas. Ela já está na pauta também nas grandes empresas. Prova disso é o site Rota da Reciclagem, criação da empresa Tetra Pak para conscientizar a população sobre o tema. Nele, é possível encontrar pontos de coleta seletiva para embalagens longa vida e outros materiais. Devido ao alto número de visitas - 16 mil por mês - a marca acaba de lançar um aplicativo com a mesma função, para usuários de iPhone e iPad, que pode ser baixado na Apple Store.
Esse crescente número, mais o surgimento de sites, ONGs e institutos que prezam pelo meio ambiente só provam que a preocupação das pessoas está aumentando a cada dia. Mesmo assim, as dúvidas ainda existem. Por exemplo, você sabe dizer quais dos materiais a seguir podem ser reciclados: embalagens metalizadas, espumas, clips, espelhos, vidros pirex e similares? Se você respondeu algum deles, errou feio. A resposta é nenhum! Então, entre nesse mundo verde agora:
A cultura dos 3 Rs
Principalmente nas grandes cidades, não temos mais onde colocar todo o lixo produzido. Por isso, reciclar, reutilizar e reduzir o consumo é tão importante. "Ao reciclar papel, evitamos que árvores sejam cortadas", exemplifica Ana Maria Domingues Luz, ambientalista, mestre em ciência ambiental e presidente da ONG Instituto GEA Ética e Meio Ambiente. Anote aí:
· Reduzir: consumir menos para evitar o desperdício. "Preste atenção no excesso de embalagens e dê preferência às recicláveis", ensina a diretora executiva do Instituto Recicle, Dinah Lessa.
· Reutilizar: aproveite ao máximo os materiais, antes de descartá-los. "Reutilize um vidro de maionese para guardar parafusos ou algodão, use sempre os dois lados do papel e produza artesanatos com materiais recicláveis", diz Dinah.
· Reciclar: Deve ser sempre a última alternativa diante dos 3 Rs pois, como processo industrial, embora em quantidade inferior, também utiliza recursos naturais (água e energia) em seu processo.
Descubra o que pode e o que não pode ser reciclado
Papel
Pode ser reciclado: papel, papelão, jornais, revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas de papelão, fotocópias, cartolinas.
Não pode ser reciclado: etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, fotografias.
Plástico
Pode ser reciclado: tampas, potes, frascos, embalagens de refrigerante, embalagens de produtos de limpeza, copos, potes de cremes e xampus, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos e canos e tubos de PVC.
Não pode ser reciclado: Cabos de panela, tomadas, embalagens metalizadas, acrílico, espuma, polipropilenos (como potes de margarinas).
Metal
Pode ser reciclado: tampas, ferragens, latas de aço e de alumínio, canos, chaves, esquadrias e molduras.
Não pode ser reciclado: esponjas de aço, canos, clips e grampos.
Vidro
Pode ser reciclado: frascos, garrafas, copos e potes de vidro.
Não pode ser reciclado: espelhos, vidros planos, lâmpadas fluorescentes, cerâmicas, vidros pirex e similares.
Dica: antes de mandar para a reciclagem, lave os materiais, sem gastar muita água, mas não pule essa etapa, pois restos de comida atraem ratos e insetos.
Outros artigos que podem - e devem - ser reciclados:
· Óleo de cozinha
· Pilhas e baterias
Reciclagem de lixo orgânico
Restos de comida (de origem animal e vegetal) também podem ser reciclados. Trata-se da chamada compostagem. "Resulta da ação dos fungos e bactérias que decompõem a matéria orgânica, transformando-a em adubo, que pode ser utilizado em vasos, jardins, hortas e na agricultura em geral", conta Dinah.
Como encontrar postos de coleta
Se o caminhão de coleta da prefeitura não passa na sua residência, dê um pulinho no site Rota de Reciclagem, da Tetra Pak. Lá você pode encontrar o ponto mais próximo de sua residência para levar seus reciclados. Outra ideia é levar em cooperativas de catadores. Só não deixe na rua, pois aí o caminhão de lixo pode pegar e dar o destino errado para os recicláveis que você separou.


Muito legal este site. Adorei!!!
http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/meio-ambiente/pode-ser-reciclado-677212.shtml

By Mari

sexta-feira, março 16, 2012

MERGULHANDO NO MUNDO DE PROJETOS...

O Rio de Janeiro, que está sendo inundado por projetos.



REPLICANDO AS PIRAÇÕES DE UM GP (Ger. de Projetos) de Guilherme Chapiewsk

http://gc.blog.br/2009/12/04/2-anos-de-scrum-e-agile-na-globo-com-e-algumas-coisas-que-eu-aprendi/



Dois anos de Scrum e Agile na Globo.com e algumas coisas que eu aprendi.



Já se passaram pouco mais de 2 anos desde que começamos a trabalhar oficialmente com Scrum e Agile na Globo.com e um pouco mais de 2 anos e meio desde que a coisa toda começou de fato.
Depois de trabalhar diariamente com processos ágeis e uma porção de times diferentes na Globo.com, minha sensação é a daquele dito popular que diz que quanto mais você sabe de alguma coisa, mais você descobre que tem que aprender. De tempos em tempos surgem idéias novas excelentes e as vezes são coisas tão simples que eu me pergunto porque nunca tinha pensado nelas. Ou então algumas idéias que não deram certo no passado voltam à tona, são colocadas em prática e passam a funcionar muito bem. Sempre que eu acho que já aprendi como alguma coisa funciona alguém aparece com uma idéia melhor e me prova que eu estava errado em achar isso.
Me lembro quando perguntei lá no início para o Boris Gloger sobre o tempo que levaria para as coisas acontecerem. Na época ele falou que para uma empresa do tamanho da Globo.com certamente levaria de 2 a 4 anos para as coisas mudarem de fato. Eu achei um exagero e que ele estava louco, mas era eu que não tinha noção do tamanho da coisa toda. Ele estava certo.
Infelizmente eu não tenho uma história romântica para contar e estaria mentindo se dissesse que as coisas são maravilhosas depois que você adota Agile, Scrum ou o que quer que seja. Muito pelo contrário, os problemas começam a aparecer e tudo fica caótico. As vezes a quantidade de problemas chega a ser enlouquecedora e minha insônia aumentou consideravelmente depois disso. Mas eu não tenho nenhuma dúvida de que os processos ágeis são os que mais se adaptam às características de projetos de desenvolvimento de software, mais do que qualquer outra coisa que eu já tenha usado. Tivemos muito mais sucesso do que em qualquer outra iniciativa na história da empresa e as coisas acontecem muito mais e muito melhor do que aconteciam antes, mas mesmo assim ainda temos um caminho muito longo pela frente.
Hoje eu consigo entender com mais clareza o real sentido do empirismo que tanto se fala. Mesmo com pilhas de livros sobre desenvolvimento ágil na minha prateleira, eu olho para trás e vejo que o processo de “tentativa e erro” foi muito mais importante para o meu aprendizado do que qualquer teoria. Várias coisas escritas nos livros deram certo para alguns times e não deram para outros, e no fim das contas o que ficou foi uma mistura de todas essa experiências. Fomos fazendo as coisas, vendo o que dava certo ou errado, mudando, adaptando e seguindo em frente. Hoje não dá pra dizer que a Globo.com usa Scrum, XP, Lean ou Kanban. Você pode encontrar todos os seus sabores preferidos de Agile por aqui, às vezes misturados e até mesmo bem customizados e diferentes do tradicional.
Nesse tempo todo vivenciei muitos problemas, muitos sucessos, muitas derrotas, muitas falhas e muita mudança. Eu queria poder dizer que encontrei o Santo Graal do desenvolvimento ágil, mas dificilmente isso existe. E se existir, provavelmente o da minha empresa será diferente da sua e por ai vai. Porém, eu posso falar de algumas coisas que eu aprendi e que talvez possam ser úteis para outras pessoas e empresas:
Você sempre estará em transição.
Basicamente eu não acredito mais em transição ágil como eu já li por ai, que parece uma coisa que tem inicio, meio e fim. Hoje eu percebo que sempre se está em transição. Sempre surgirão projetos novos com características diferentes e sempre será necessário ajustar e se adaptar. Isso tudo fora que as pessoas e os times também mudam, e ai começa tudo denovo. É um trabalho que nunca acaba.
É muito fácil começar a fazer Scrum, o difícil é vencer a resistência das pessoas.
Grande parte do meu tempo nesses anos foi investido em quebrar barreiras e a resistência das pessoas. E não estou falando de diretores ou gerentes, às vezes os piores problemas estão dentro dos times. Os mais diversos tipos de problemas acontecem: tem gente que tem medo de trabalhar em par e expôr suas fraquezas para os outros, tem gente insatisfeita na empresa que envenena iniciativas, enfim, acontece de tudo. É muito importante trabalhar com pessoas bem intencionadas, comprometidas e que acreditam no que estão fazendo e que acreditam que as coisas sempre podem (e devem) ser melhoradas.
As pessoas precisam estar felizes.
É importantíssimo que a empresa reconheça seus talentos, que eles ganhem o que merecem e que eles trabalhem num ambiente agradável. Ninguém trabalha direito e dá 100% do seu potencial se não estiver feliz e satisfeito com a empresa. Pessoas infelizes e insatisfeitas podem acabar com um time inteiro, por isso a empresa tem que dar o primeiro passo e dar todas as condições para que isso não aconteça e, quando acontecer, resolver o problema o mais rápido possível.
Se o foco das pessoas for em “fazer telas”, “testar” ou “escrever software”, você está perdido. O foco das pessoas deve ser o produto, e não a sua função.
Muito desenvolvedor não gosta de fazer teste exploratório “porque isso é função do cara de QA”.


Muito designer não gosta de fazer CSS e HTML porque isso é coisa de “desenvolvedor de front-end”. Bullshit! Imagine se um zagueiro está com a bola na linha do gol e diz que não vai fazer o gol porque não é atacante? Não tem essa, o foco é ganhar o jogo, entregar o produto, deixar o cliente feliz, não importa fazendo o que. Com o tempo você descobre a receita do time (quantidade de pessoas de cada especialidade) para que as pessoas passem a maior parte do tempo fazendo sua especialidade, mas isso não significa que elas não devem fazer ou entender de outras coisas.
Escalar não é facil. Aliás, se for possível, não escale nunca.
Times ágeis funcionam melhor quando são pequenos, porque o universo de pessoas é menor e a comunicação é melhor, as pessoas confiam mais no resto do time e por aí vai. Quando o número de pessoas e de times aumenta, a comunicação fica problemática e isso gera uma porção de problemas, desde coisas triviais como conflitos de merge até coisas mais complexas de resolver como falta de confiança, dificuldade em mudar de direção, dificuldade de passar a visão do produto, pessoas querendo aparecer mais do que outras e por aí vai.


Faça um teste: reuna 30 amigos seus e tentem combinar um lugar para almoçar em no máximo 2 minutos. Repita o teste com 3 amigos e compare os resultados. Foi possível combinar um único lugar de forma unânime? Quanto tempo levou? Quais foram os conflitos de interesse? Qual foi o nível de barulho, stress e insatisfação das pessoas? Ter mais pessoas ajudou a fazer com que a decisão fosse mais rápida ou mais demorada? Talvez esse não seja o melhor exemplo do mundo mas vai ser bem fácil de perceber como times grandes se organizam com muito mais dificuldade.
Boas práticas de engenharia e desenvolvimento ágil como automatização, testes, refatoração, programação em par, integração contínua e TDD são fundamentais, imprescindíveis, inevitáveis, totalmente obrigatórias.
Todos os grandes saltos de qualidade e produtividade que demos na história da evolução da Globo.com foram porque essas práticas foram intensificadas e usadas com mais disciplina, e todas as vezes que elas não recebem a devida importância a velocidade diminui, a produtividade baixa e o time entrega menos (e com mais defeitos).
Um dos “problemas” com o Scrum é que ele não fala nada sobre usar essas práticas. Isso é proposital porque o intuito era que ele fosse bastante genérico e simples, mas como muitas pessoas gostam de seguir o livro cegamente sem pensar, elas acabam achando que não é necessário fazer o que não está escrito, e daí a probabilidade de fracasso é gigantesca. Você pode usar Scrum para produzir um marca-passo, por exemplo, mas você seria louco de não testá-lo exaustivamente só porque não está escrito? Você tem que fazer, porque é uma necessidade imposta pelo tipo de projeto. Com software não é muito diferente: se você não faz TDD, seu código fica pouco testável, e consequentemente você refatora menos ou tem dificuldade para fazê-lo. Consequentemente o tempo para implementar novas funcionalidades aumenta cada vez mais e como o cliente está sempre cobrando mais e mais coisas, você passa a testar menos para dar tempo de fazer mais funcionalidades. E por aí vai (para o buraco).
As regras são excelentes quando você não sabe o que está fazendo. Depois que aprender, quebre-as.
Geralmente quando as pessoas começam com Agile o que se recomenda é que você siga as regras à risca por algumas iterações até que você aprenda e que o processo esteja “no sangue”, e só depois que possíveis customizações devem ser feitas. Muita gente confunde isso com “sempre siga as regras à risca”. Por exemplo, hoje alguém me convenceu numa conversa que o Sprint Planning 2 do jeito que um determinado time estava fazendo estava bem inútil, uma grande perda de tempo. A sugestão foi fazer uma coisa mais “just-in-time”, ou seja, na hora que a história começar a ser desenvolvida. Muita gente pode falar que “ah, mas não é assim que o Scrum funciona” ou o clássico “aqui na empresa nós não fazemos desse jeito”. Se você tem um bom motivo para mudar as regras do jogo, discuta o assunto com o time e implemente as melhorias. Não existe essa coisa de “as regras do Scrum”, existem times produtivos com alta capacidade de adaptação e em constante evolução ou times que passam 50% do tempo discutindo o processo e não deixam o cliente feliz.
Trabalhar num ambiente ágil é muito muito muito mais divertido.
Acabei de passar quase 40 dias de férias e em conferências. Muita gente estaria odiando voltar para o trabalho depois disso, mas eu gostei. Quando eu cheguei hoje na empresa depois de mais de 1 mês a minha mesa já não era mais minha e eu não achava meu computador. O escritório mudou totalmente e o time que eu estava está todo misturado. Quando eu entrei na sala as pessoas estavam em pé discutindo, rabiscando no quadro e o barulho estava alto pra caramba. Depois de contar as novidades, de almoçar e de alguns updates, passei o resto da tarde programando em par numa tarefa que nem eu e nem o meu par faziamos idéia de como resolver, mas juntos descobrimos como fazer e resolvemos o problema. Foi um dia caótico porém muito produtivo e muito divertido, como a maioria dos que eu tenho. Tudo muda muito e está em constante evolução, e cada dia é um novo desafio. Se você gosta de ficar escondido atrás da “baia” e tem dificuldades em dividir o seu teclado com um amigo, recomendo fortemente que você não use Agile.
Agile não é o Santo Graal.
Nenhum processo de desenvolvimento (ágil ou não) é perfeito. Muita gente gosta, muita gente não gosta, alguns não se adaptam, outros se motivam a cada dia com os novos desafios e é assim que as coisas funcionam. “Agile é tão perfeito” que quando as coisas dão errado é muito mais fácil culpar o seu processo e reclamar que ele não funciona. Bullshit!


Como o Jeff Patton fala, as pessoas fazem isso porque o processo não vai se defender de você e porque é muito mais dificil assumir e enxergar os problemas de verdade. Uma das chaves de ser bem sucedido nesses processos é entender que eles são apenas ferramentas muito simples e que se não estão funcionando é porque você precisa encontrar e resolver algum problema da sua empresa, do seu time, das pessoas ou do que quer que seja. Não bote a culpa no processo.
As pessoas são mais importantes que o processo.


Foco nas pessoas.
São elas que fazem tudo acontecer. Quanto mais agentes de mudança sua empresa puder ter, melhor. A empresa tem que reconhecer essas pessoas e motivá-las para que elas motivem ainda mais seus pares e assim por diante.


É preciso dar liberdade para elas criarem, tentarem coisas novas e errarem sem medo de serem repreendidas.


Faça de tudo para que todos estejam felizes e motivados.


Resolva os conflitos. Coloque tudo em pratos limpos.


Trate todos com respeito e como amigos.


Faça as pessoas crescerem e deixe (e ajude) que elas tenham visibilidade dentro da empresa. De todas as coisas que eu vi até hoje, nada é mais eficaz do que ter as pessoas certas do seu lado.
Nada disso é definitivo e eu posso mudar de opinião a qualquer momento sobre qualquer uma dessas coisas.


Aliás, hoje numa conversa aprendi que é ótimo mudar de opinião, porque significa que você aprendeu alguma coisa nova/diferente que te fez pensar de uma forma nova/diferente e, portanto, você evoluiu.


Fica então a última:
Crie sua opinião, aprenda mais e mude sua opinião.


Esteja em constante evolução.




By Mari

sexta-feira, março 09, 2012

PERIGO NA PROPAGANDA

Na década de 90 a Benetton usou e abusou de temas polêmicos para causar impacto.
Quando o assunto é propaganda de massa, a mensagem tendenciosa ou com dúbia interpretação pode influenciar muita gente e até virar piada de mau gosto.

Hoje li sobre duas propagandas que foram retiradas da mídia. Uma inclusive, veiculada por um órgão da União Europeia (UE) e que parece colocar como ameaças; o povo indiano, o chinês e até o povo brasileiro. Será que a crise da Europa está afetando os neurônios deles???? Que gafe!!!
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/propaganda-da-ue-e-retirada-do-ar-acusada-de-xenofobia-e-racismo
http://www.youtube.com/watch?v=aPYTxb03U08&feature=youtu.be

Aqui no Brasil, o azeite Gallo também teve sua campanha criticada, por interpretação duvidosa.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/anuncio-do-azeite-gallo-acusado-de-racismo-tera-de-ser-alterado

Enfim, melhor submeter à um grupo de aprovação do que colocar a Campanha diretamente no ar e depois ainda ter que se desculpar. Aí o estrago já está feito...

By
Mari

terça-feira, março 06, 2012

A JOGADA DA DESVALORIZAÇÃO DO DINHEIRO...

O IBGE divulgou esta semana que nosso PIB cresceu em 2011, somente 2,7%. Uma queda significativa, em relação ao PIB de 2010 que foi de 7,5%.
http://www.valor.com.br/brasil/2555834/derrubado-pela-industria-pib-encerra-2011-com-alta-de-27

Os países emergentes (Brasil, China e etc.), estão tendo que se proteger das jogadas dos países desenvolvidos que estão em crise e criando vários artifícios para desvalorizar suas moedas e aumentar as exportações e promover os gastos de brasileiros e chineses, com turismo em seus países.
Nesta última visita da nossa presidenta Dilma à Alemanha, ela deixou bem claro que está adotando medidas protecionistas, para defender a indústria brasileira destas jogadas monetárias dos países em crise. Os EUA também tem forçado a desvalorização do dolar frente ao real, para aumentar as exportações.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120305_dilma_merkel_resposta_rw.shtml

A verdade é que os países emergentes estão com suas economias aquecidas e os países desenvolvidos querem se beneficiar disto. Nunca foi tão fácil para o brasileiro obter o visto para viajar aos EUA!!! As montadoras estrangeiras da indústria automobilística tentam se beneficiar dos acordos bilaterias com os países da America Latina, para exportar para o Brasil driblando os impostos (Argentina e México têm acordos com o Brasil, com menores taxas de exportação). Com isso uma montadora japonesa (Mazda), ao invés de se instalar aqui e gerar empregos e renda, planejava se instalar no México e exportar toda sua produção para o Brasil, beneficiando-se da tarifa de exportação.
Dilma está atenta e já comentou que irá rever estes acordos.

A indústria brasileira de calçados e tecelagem, perde vertiginosamente para as exportações da China, incluindo a indústria de produtos eletro e eletrônicos e outras bastante afetadas pelo baixo custo chinês e domínio de tecnologia.
Por outro lado, diversas multinacionais que estão instaladas no Brasil, tiveram faturamento bem superior ao de outros países e por isso estão investindo na expansão de suas fábricas brasileiras. Nosso consumo interno e nossas viagens ao exterior, estão alavancando as economias dos "desenvolvidos". Quem diria??

Enfim, a queda do PIB brasileiro em 2011, já nos mostra que é preciso "ficar esperto" para não sermos engolidos pelas jogadas financeiras dos países em crise, que estão loucos para afogar seus problemas no "terceiro mundo" - como eles sempre nos consideraram.

Mas antes de tudo, é preciso modernizar nossas indústrias, rever estes impostos excessivos, investir em infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, transportes e energia barata) e capacitar a mão de obra brasileira . Só assim, teremos chances reais, de continuar com o PIB em alta.

By Mari