quinta-feira, julho 28, 2011

Nossa capacidade de inovar, pode fazer a grande diferença no avanço do Brasil.



Gilson Krause e Edemir Pinto da Promon Engenharia recebendo troféu Exame, como a empresa do ano do setor da indústria da construção.


Só agora estou conseguindo terminar minha leitura da Revista Exame "Melhores & Maiores", e a Promon Engenharia é novamente eleita a "Empresa do Ano". Já foi eleita a "Melhor para se Trabalhar" e possue outros tantos títulos.

Há 50 anos no mercado, a história desta empresa virou "Case de Gestão", pois em vias de fechar as portas a empresa foi encampada por seus funcionários que hoje somam 1.238 sócios, e em 2010 o Grupo faturou R$63 milhões e obteve uma rentabilidade de 26% (mesmo pagando muito bem todos os seus sócios/funcionários e o setor da construção apresentando queda nos lucros).

Esta democracia empresarial tem o presidente eleito pelos funcionários através de voto direto e tem uma lista de valores que cabem numa só página. O princípio é de que a empresa não é uma empresa de engenharia, mas um centro de conhecimento técnico, adaptável às mudanças de mercado. O melhor é ler a matéria da Revista Exame (julho/2011).

Enfim, um novo modelo de empresa que se constitui em nossa sociedade. Totalmente flexível, com uma gestão capaz, responsável e democrática, onde tem sócios/funcionários atuando em todas as frentes da empresa, que com certeza vão tentar obter o melhor para seu próprio negócio.

NÃO É UMA IDÉIA BRILHANTE?

E o melhor!!! É um modelo de empreender, que já está dando muito certo.

Outro exemplo, são as nossas cooperativas agrícolas, constituídas com inúmeros sócios e que partilham os lucros.

OBS. Em minha opinião, este tipo de formatação empresarial é um contraponto à esta onda de globalização das empresas, que concentram muito dinheiro nas mão de poucos. Eu particularmente sou muito insegura em relação a esta concentração de negócios, dinheiro e poder nas mãos de uma minoria endinheirada, que em sua maioria nem habita nosso País. Onde será que isso vai dar? Quais as consequencias disto para a sociedade, num futuro próximo?

Para mim isso tem nome; é MONÓPOLIO, o que é muitíssimo perigoso.

Se pensarmos que não existem regras claras e rígidas para organizar esta onda de fusões e incorporações, imaginem quando as discordâncias e os problemas começarem a surgir? Principalmente nos serviços essenciais e em produtos de primeira necessidade.



By Mari

4 comentários:

Anônimo disse...

Um claro exemplo já ocorre nos EUA, com a atual crise. Quando uma dessas megaempresas quebram, o governo precisa socorrer com dinheiro público. Senão o sistema financeiro e toda a economia do país, também são abaladas. Se houvesse menor concentração nos negócios, cada empresa iria se responsabilizar por sua gestão. Como sempre, foi no sistema capitalista da livre concorrência.

Mariliza disse...

Nesta onda de globalização, o governo brasileiro parece estar seguindo os passos do governo da China.Garantindo participação do estado nos principais setores de monópolio através do BNDS (Brasquem - petroquímico, Vale do Rio Doce - minério, Petrobrás - Energia, entre outros). Recentemente a entrada do BNDS na fusão da JBS Friboi e Marfrig (carnes e derivados), e na tentativa de fusão do Pão de Acúcar e Carrefour (varejo), deixa claro que o governo também está apoiando a expansão das empresas brasileiras nesta onda de fusões e conquista de mercados internacionais, assim como tem feito o governo da China. O BNDS é quem aporta o capital e entra como representante do Governo brasileiro nestas megafusões.
A diferença é que o regime da China é socialista e o nosso é capitalista. Mas as transformações que estamos vivenciando na economia mundial, não há como sabermos o que realmente vai dar certo no futuro.

Luiz Carlos Sendaz disse...

É, dá pra perceber a aproximação do governo brasileiro nas relações comerciais com a China. Mas pouco se fala deste assunto. A China é um país, que em breve deve figurar no nicho dos "países desenvolvidos", com uma economia pujante e com índices de crescimento bem acima dos demais países.
Qual a estratégia da China?
Porque os países desenvolvidos, estão quebrandos em série?
Qual o plano econômico do Brasil para os próximos anos?
Tá aí um bom tema, para nossos economistas esclarecerem à população.
Já que esta crise no primeiro mundo, em breve deve nos afetar.

Anônimo disse...

É estamos na era do IPO. Muitos sócios e nenhum dono... Tudo sendo decidido nas bolsas de valores. A empresa tem um valor num dia e no outro, pode ter um valor de mercado totalmente diferente. Vejamos o exemplo da empresa de alicates Mundial.
Sabe Deus onde tudo isso vai dar...