quarta-feira, agosto 31, 2011

Somos resultados de influências...

Li em algum lugar que ao longo da vida e das experiências que obtivemos, situações e pessoas vão moldando nosso perfil e influenciando nossa visão de mundo, nossa forma de sentir e de reagir.
Sem nenhum fundamento ou comprovação científica, qualquer um de nós pode olhar para si mesmo e verificar suas próprias mudanças de comportamento, amadurecimento e até dos sentimentos, ao longo dos anos. Pessoas muito próximas que convivam conosco há anos, também testemunham esta lapidação, feita pela vida que levamos.

Conhecí pessoas muito centradas e metódicas, que se arriscavam pouco e evitavam experiências difíceis. Hoje levam uma vida estável e seguem felizes com suas famílias.
Por outro lado, convivi com jovens destemidos que viam o mundo como uma grande aventura e hoje são adultos realizados e orgulhosos de seus feitos (alguns continuam aventureiros).
Conheci pessoas que possuem muitas coisas, mas continuam a ser ambiciosas e até inescrupulosas. Seu objeto de desejo é o dinheiro.

TUDO TEM SEU PREÇO. A vida nos diz: "FAÇA SUA ESCOLHA".
É a "lei da ação e reação", ou do "colhe o que se planta" e etc.

Mantenho minha essência e simplicidade. Acredito no certo e errado e tenho fome de conhecimento. São os desafios que me move.
Há poucos dias me surpreendi com minha resposta à uma pergunta; "Qual a palavra que te define?" Respondi: JUSTA.
É o que tenho tentado ser, por toda minha vida.
Para mim, SER JUSTO é ser correto, é ser honesto, é respeitar os direitos do próximo, é não querer o que é dos outros e é dar valor à quem realmente tem. O único defeito em ser justo, é ter que julgar.
Esta é a parte mais difícil. Todos nós temos o livre arbítrio, mas também fazemos julgamentos de tudo e de todos que nos cercam. Está intrínsico em nossos hábitos por vivermos em uma sociedade com leis, valores e crenças.
Quando um juiz de direito, uma comissão instituída, o Congresso Nacional ou qualquer outra entidade com poderes constituídos, realizam um julgamento devem se basear nas leis, na Constituição de seu País, em parâmetros de ética e etc.
Porém, quando fazemos nossos julgamentos pessoais e escolhemos com quem conviver ou que atitude tomar em relação às pessoas, estaremos julgando sob o nosso ponto de vista.
Por isso, evito julgar as pessoas de acordo com meus parâmetros. Tenho praticado o exercício da democracia no âmbito das relações humanas, respeitando ainda mais a diversidade e as formas de pensar e de agir de cada um, de acordo com suas escolhas e prioridades.
Tenho me tornado mais flexível em perdoar os erros daqueles que querem melhorar, ter menos expectativas em relação às pessoas e principalmente "deletar" aqueles que não me farão nenhuma falta na vida e assim não poderão me incomodar.
Devíamos fazer isto com a deputada absolvida pelo Congresso, Jaqueline Roriz.
Apesar de não entendermos o critério da absolvição por seus graves erros e tão amplamente comprovados, a deputada poderia entrar em uma lista negra de representantes públicos sem caráter e nenhuma ética, que decididamente não servem para ocupar um cargo remunerado e representar os interesses de um País.
BASTA DELETÁ-LA E NUNCA MAIS VOTAR NESTA CANDIDATA JAQUELINE RORIZ (pois é bem provavel que ela ainda vai tentar a reeleição, assim como os outros que a absolveram).

By Mari

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