Gilson Krause e Edemir Pinto da Promon Engenharia recebendo troféu Exame, como a empresa do ano do setor da indústria da construção.
Só agora estou conseguindo terminar minha leitura da Revista Exame "Melhores & Maiores", e a Promon Engenharia é novamente eleita a "Empresa do Ano". Já foi eleita a "Melhor para se Trabalhar" e possue outros tantos títulos.
Há 50 anos no mercado, a história desta empresa virou "Case de Gestão", pois em vias de fechar as portas a empresa foi encampada por seus funcionários que hoje somam 1.238 sócios, e em 2010 o Grupo faturou R$63 milhões e obteve uma rentabilidade de 26% (mesmo pagando muito bem todos os seus sócios/funcionários e o setor da construção apresentando queda nos lucros).
Esta democracia empresarial tem o presidente eleito pelos funcionários através de voto direto e tem uma lista de valores que cabem numa só página. O princípio é de que a empresa não é uma empresa de engenharia, mas um centro de conhecimento técnico, adaptável às mudanças de mercado. O melhor é ler a matéria da Revista Exame (julho/2011).
Enfim, um novo modelo de empresa que se constitui em nossa sociedade. Totalmente flexível, com uma gestão capaz, responsável e democrática, onde tem sócios/funcionários atuando em todas as frentes da empresa, que com certeza vão tentar obter o melhor para seu próprio negócio.
NÃO É UMA IDÉIA BRILHANTE?
E o melhor!!! É um modelo de empreender, que já está dando muito certo.
Outro exemplo, são as nossas cooperativas agrícolas, constituídas com inúmeros sócios e que partilham os lucros.
OBS. Em minha opinião, este tipo de formatação empresarial é um contraponto à esta onda de globalização das empresas, que concentram muito dinheiro nas mão de poucos. Eu particularmente sou muito insegura em relação a esta concentração de negócios, dinheiro e poder nas mãos de uma minoria endinheirada, que em sua maioria nem habita nosso País. Onde será que isso vai dar? Quais as consequencias disto para a sociedade, num futuro próximo?
Para mim isso tem nome; é MONÓPOLIO, o que é muitíssimo perigoso.
Se pensarmos que não existem regras claras e rígidas para organizar esta onda de fusões e incorporações, imaginem quando as discordâncias e os problemas começarem a surgir? Principalmente nos serviços essenciais e em produtos de primeira necessidade.
By Mari