segunda-feira, janeiro 23, 2012
SUSTENTABILIDADE VIROU MODA... MAS NEM TUDO QUE SE DIVULGA É VERÍDICO
E daí que sua empresa é sustentável?
Segundo especialista em reponsabilidade empresarial, para conquistar o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde".
Entrevista Rev. Exame
Você acredita em tudo que se diz sustentável e ecologicamente correto por aí? Se sua resposta for “não”, bem vido ao clube da imensa maioria de descrentes do marketing verde.
Pesquisas feitas no Brasil e no mundo já mostraram que mais de 80% das pessoas desconfiam que as empresas cumpram as ações de responsabilidade socioambiental que anunciam em suas propagandas. O que deu errado?
Especialista no assunto, Giles Gibbons, cofundador e CEO da britânica Good Business , uma das consultorias líderes em responsabilidade empresarial, tem a crítica na ponta da língua. “Não é só porque uma companhia abraça inciativas verdes, que deve sair contando para todo mundo. É preciso uma comunicação mais sofisticada, que converse com as necessidades do consumidor.”, diz.
Em passagem pelo Brasil “para conhecer o mercado”, Gibbons, que possui clientes como Fiat e Microsoft, falou à EXAME.com sobre o desafio de comunicar a sustentabilidade e, principalmente, de conquistar o público.
EXAME.com – O senhor é autor de um livro que leva o mesmo nome da consultoria, Good Business. Qual a suadefinição de um bom negócio?
Gibbons - A resposta é simples. Se você quer mudar o mundo, então faça-o através dos negócios. Se você quiser ajudar o seu negócio, então ajude a mudar o mundo. As empresas têm o poder de gerar mudanças sociais positivas pela forma como se comunicam. Se você quer evitar que um adolescente não fume, é mais fácil convencê-lo através de uma propaganda da Nike, do que por uma ONG ou pelo Ministério da Saúde dizendo “Ei, não fume". O objetivo é mostrar como o uso de ferramentas sociais e ambientais ajudam os empresários a criarem negócios responsáveis, lucrativos e competitivos.
EXAME.com – Qual o papel da sustentabilidade aí?
Gibbons - Um bom negócio tem a responsabilidade socioambiental como estratégia. Mas falar de sustentabilidade nem sempre é fácil. Certa vez, almoçando num restaurante, conversei com o chef sobre sustentabilidade. Ele entendeu o conceito do ponto de vista do alimento, de garantir a qualidade do produto desde a origem. Mas não há sentido nisso se a gestão da cozinha for descontrolada, com desperdício de gás e luz, e se o faxineiro receber uma ninharia no final do mês. Isso não é fazer um bom negócio. Se eu lhe disser como toco meu negócio, será que você vai gostar? A sustentabilidade deve ser vista como uma forma de gerenciar o negócio, não como um setor ou ação isolados.
EXAME.com – Cada vez mais, as marcas querem convencer o consumidor a respeito de suas credenciais verdes. Mas as pessoas estão mais desconfiadas...
Gibbons - Por isso sempre digo “esqueça o verde, pense na informação”. A má comunicação cria ceticismo no consumidor. A sustentabilidade não deve ser vista como um canal de comunicação, porque ela não é isso, é sim uma forma de gerir o negócio com reponsabilidade. Muito do discurso da sustentabilidade acontece no plano acadêmico e teórico e o consumidor não quer saber disso, porque não muda a realidade dele. Quando uma empresa me passa uma informação que não me interessa, eu me pergunto por que essa empresa está dizendo isso. A dica é: Não diga às pessoas o que elas não querem ouvir, ache uma forma dizer o que é importante para sua empresa de maneira que interesse o consumidor. Se você só empurra informação, aumenta o comportamento cético.
EXAME.com – Lembra algum exemplo positivo?
Gibbons - A Fiat tem uma campanha que mostra ao motorista que, com medidas simples, como checar o pneu, é possível otimizar a direção do carro, gastar menos com combustível e evitar multas por poluição. Eles não vendem o veículo por um ponto de vista sustentável, e, sim, pela eficiência energética e pelo benefício econômico.
Outro exemplo é uma ação da Procter & Gamble para o sabão em pó Ariel. Fizeram uma campanha dizendo que, com o novo produto, não era mais necessário lavar a roupa com água muito quente, que de tão poderoso, Ariel lavava roupa com água morna. Essa era a primeira mensagem. A segunda mensagem era do benefício ambiental, de que dispensar água quente, Ariel usava menos energia. Neste caso, o Marketing achou um jeito de comunicar a ação verde da companhia de um ponto vista que interessasse ao consumidor. EXAME.com - Então, para conquistar de verdade o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde"?
Gibbons - Certamente, atender as necessidades do consumidor é mais eficaz do que dizer “Olha como somos ótimos e nos preocupamos com o meio ambiente”. Há muitos negócios fazendo muita coisa bacana mas comunicando pouco, muitos não fazendo nada mas falando muito e alguns fazendo muito, falando bem, e colhendo benefícios.
Nos dois primeiros casos, programas de sustentabilidade e de CSR (sigla em inglês para Responsabilidade Social Corporativa) são usados como ferramentas de comunicação, quando em verdade são ferramentas de gerenciamento, que ajudam as organizações a medir seu impacto social e ambiental. Não é só porque uma companhia desenvolve iniciativas verdes, que deve comunicá-las aos consumidores. Isso não deve ser automático, só porque foi feito, precisa ser dito. A sustentabilidade não é um fim em si, é um continuum.
Postagem pertinente do Blog http://recicloteca.org.br/blog/index.php/2010/10/13/a-sustentabilidade-esta-a-venda-2/
By Mari
terça-feira, janeiro 17, 2012
UMA BOA IDÉIA PARA INCENTIVAR AS PESSOAS A RECICLAREM SEU LIXO
Projeto de lei prevê redução no Imposto de Renda das pessoas que entregarem seus resíduos recicláveis nos postos de coleta adequados Intenção de oferecer o benefício financeiro, em troca do cuidado com o lixo reciclável é uma ação que visa a conscientização.
São Paulo - O projeto de lei 2551/11 prevê redução no Imposto de Renda das pessoas que entregarem seus resíduos recicláveis nos postos de coleta adequados. A proposta, feita pelo deputado Jhonatan de Jesus, está em análise na câmara e tem como objetivo auxiliar o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Caso a ideia seja aceita e entre em vigor, os beneficiados poderão conseguir descontos de até 10% do valor total devido ao governo. Além disso, a proposta é de que o Poder Executivo faça todas as adequações necessárias em até 90 dias após a legislação começar a valer.
Segundo o deputado, a intenção de oferecer o benefício financeiro, em troca do cuidado com o lixo reciclável é uma ação que visa a conscientização. “Incentivar as pessoas físicas a cooperar para a solução do problema revela-se uma medida razoável e sensata, além de coerente e compatível com a grandiosidade do desafio enfrentado por toda a sociedade”, declarou Jhonatan de Jesus.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determina que as empresas fabricantes e os comerciantes de itens como pilhas, baterias, pneus, agrotóxicos, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos, tenham que criar medidas que possibilitem a logística reversa, para que os resíduos sejam descartados adequadamente e passem pelo tratamento que reduz os impactos ao meio ambiente.
Mesmo que os maiores responsáveis pela efetivação da legislação sejam as empresas, a população também terá papel essencial para que ela seja aplicada com sucesso no Brasil. Até porque, conforme aumenta o consumo, aumenta-se também a quantidade de resíduos produzidos. Por isso, é muito importante promover a conscientização dos cidadãos.
Reportagem Rev. Exame (17/01/2012)
Dia 19 no Ibirapuera / São Paulo - Circuito Tela Verde - Veja a programação http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/sao-paulo-recebe-circuito-tela-verde-esta-semana-na-umapaz/domingo, janeiro 15, 2012
Viver intensamente a infância, faz tudo valer a pena...
Por quantas vezes quando era uma menina, presa em casa por causa da chuva, eu comtemplava as gotas caindo numa poça de água que se formava no quintal. Parecia magia, todas aquelas ondulações...
Éramos 03 irmãs morando em uma casa simples, mas com um grande quintal. Naquela época as crianças inventavam brincadeiras, pois não havia computador nem jogos eletrônicos.
Era um martírio quando chovia, pois não podíamos brincar na rua nem no quintal.
Nós praticávamos todos os esportes na rua mesmo, entre eles empinar pipa e jogar taco.
Meu pai era rígido com as tres filhas, mas trabalhava muito e minha mãe liberava a gente.
Nós mesmas fazíamos as pipas e roubavámos linha de costura de minha mãe, para empinar. O vento ajudava e elas iam bem alto e a gente laçava um monte de pipas dos garotos. Era muito divertido...
Para jogar tênis, armavámos uma rede num campinho e como minha irmã havia ganho um par de raquetes profissionais, faziamos a alegria das crianças do bairro, disputanto campeonatos.
Inventávamos brinquedos como carrinhos de rolimã e infindáveis brincadeiras com bola, entre outras peraltices.
Nos dias de chuva, tinha leituras ou serviços artesanais (tricô, crochê, pintar, costurar, bordar, cozinhar e etc), mas também aprendi a mexer concreto com meu pai, a fazer bloco de cimento, tratar e pintar uma parede de alvenaria, ajudei ele a fazer e dar acabamento em um banco de madeira que colocamos em baixo de uma grande árvore de eucalipto, que reinava no quintal. Nos deliciávamos chupando picolé sentados no banco e nos refrescando à sombra, em dias de calor. Minha mãe chorou no dia em que cortaram o pé gigante de eucalipto (o vizinho ia constrir um sobrado e parte da copa do eucalipto atrapalhava a construção). Ela resistiu muito em permitir o corte da árvore, até ficou magoada com o tal vizinho, mas não havia outro jeito...
São lembranças e experiências que trago comigo.
Talvez seja por isso que até no trabalho, eu não me contento só com o planejamento dos projetos, gosto de participar das execuções... tá na minha personalidade
By Mari
quarta-feira, janeiro 11, 2012
Estratégias de Franquias de alimentação
O candidato a franqueado, muitas vezes nem sabe avaliar qual o melhor ponto comercial. Quais as diferenças e custos que envolvem uma franquia em shopping ou uma franquia instalada na rua.
Quais as vantagens de estar presente na praça de alimentação de um shopping?
No Shopping:
Seu negócio se enquadra no Mix de lojas, ou a concorrência vai ser predatória?
E as restrições de divulgação no local? (As regras dos empreendimentos são inflexíveis em relação as divulgações e promoções das lojas, dentro dos limites do shopping e do estacionamento. Os espaços são comercializados e com um alto custo, por isso é importante negociar algumas bonificações, na ocasião da inauguração da loja).
Existem restrições também na variedade de produtos que o lojista pode comercializar (definidos em contrato) e que podem restringir a ampliação do cardápio e o lançamento de novos produtos.
Além de custos para aquisição de direito de uso da franquia, de instalações, equipamentos, produtos, royalties e propaganda, há planejamento para os custos operacionais, custos administrativos, custos de locação, condomínio e fundos do shopping (propaganda, reserva e etc.)?
Reserva de dinheiro para divulgação e promoções na região?
Quais os direitos sobre o ponto em um shopping? (Todo o esforço do franqueado para conquistar clientes para a marca ao longo dos anos e as luvas que pagou no início da operação, podem não valer nada e deixá-lo sem direito ao ponto. Por isso é preciso estar atento ao contrato de locação firmado com o shopping e o acordo com a franquia).
Na Rua:
Vale a pena investir num imóvel próprio ou alugado?
Quais as desvantagens em relação a um shopping (segurança, facilidades, estacionamento, fluxo de pessoas, etc.)?
Seu produto ou serviço tem perfil para o cliente que consome em lojas fora de shopping? (compra por impulso ou coveniência, consumo agregado ao entretenimento ou outras atividades de lazer).
Quais seriam outros atrativos na vizinhança, que podem gerar fluxo na frente de meu estabelecimento (além de meu produto ou serviço)? Há torres de escritórios, empresas, comércio, universidades, escolas, teatros ou bairros residenciais no entorno?
O ponto fica em uma rua com bom fluxo de carros e pessoas? Minha fachada terá boa visualização? O acesso é fácil?
Há espaço para estacionamento de clientes? O local é seguro para meu estabelecimento e clientes? Qual o horário de funcionamento que pode ser implantado?
Enfim, pesquisas para escolher o melhor ponto comercial (ou o ponto ideal) e o know-how de profissionais do varejo, ajudam a solucionar estas primeiras questões. Afinal, o investimento é alto para iniciar uma franquia e se faz necessário na manutenção, até mesmo depois de sua consolidação no local.
Esta reportagem da Rev. Exame, relata a guerra das franquias em praças de alimentação, onde a concorrência é bem acirrada.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/guerra-de-franquias-avanca-nas-pracas-de-alimentacao
By Mari