
Daniel Dantas

Com poder e o jeitinho brasileiro, ele negocia tudo.
Nem mesmo a imprensa, fala muito dos grandes negócios deste homem. A frente de seu Banco Opportunity, ele manipula políticos e está envolvido em grandes investimentos e aquisições de empresas estrangeiras no País. Porque sou curiosa, já vasculhei algumas coisinhas que publicaram da vida deste poderoso homem, que até a imprensa tem medo de revelar publicamente, pois pode perder alguns de seus principais anunciantes. Uma pequena notinha na Veja desta semana
A guerra de Dantas chega a Clinton
A maior guerra da história do capitalismo brasileiro – a que envolve os fundos de pensão, o banqueiro Daniel Dantas, a Telecom Italia e o Citibank pelo controle da Brasil Telecom – é superlativa até nos personagens que envolve. Ninguém menos do que Bill Clinton entrou na briga. Acredite: a Telecom Italia (ex-inimiga de morte e agora aliada de Daniel Dantas) contratou Clinton para intermediar suas pendências com o Citibank (ex-aliado e atual inimigo de morte de Dantas). Clinton não atua diretamente na mesa de negociação, mas "aparando arestas e juntando pontas", segundo um advogado envolvido na briga. Neste momento, a Telecom Italia tenta um acordo com o banco americano que pode viabilizar a compra da Brasil Telecom pelos italianos.
Notinha de 06/09 - Agência EstadoDepoimento a CPI adiadoA CPI Mista dos Correios remarcou para o próximo dia 14 o depoimento do ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e para o dia 21 o do banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity. O comparecimento de Gushiken à CPI estava previsto para hoje, mas foi adiado por causa do feriado de amanhã, 7 de setembro. E Dantas estava convocado, inicialmente, para depor no dia 14. O Ex-Ministro Gushiken x Dantas - Inimigos comprometidos Outra notinha na Folha de 04 de abril sobre as investigações ilegais da Kroll. Um dos investigados, era o ministro Gushiken. O banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, foi indiciado hoje pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção ativa e divulgação de segredo (espionagem ilegal) no caso Kroll. As mesmas acusações foram atribuídas à empresária Carla Cico, presidente da Brasil Telecom, na segunda-feira. O depoimento de Dantas durou cerca de 2 horas e 45 minutos. De acordo com o assessor de imprensa da PF, Clóvis Ramos, o banqueiro Daniel Dantas negou todas as acusações feitas a ele durante o depoimento. Segundo Ramos, as investigações podem continuar e novos inquéritos podem ser abertos. A Polícia Federal espera concluir até o final da semana que vem o relatório do inquérito do caso Kroll que será encaminhado ao Ministério Público. Segundo a assessoria da PF, além de Daniel Dantas e Carla Cico, 20 pessoas serão indiciadas no processo.
OBS. Na verdade, ele nem chegou a ser preso.
O que achava, um diretor do Sindicato dos Petroleiros
Paulo César Chamadoiro Martin é diretor da Federação Única dos Petroleiros - FUP(Publicado no portal da CUT – seção Ponto de Vista – 30 de agosto de 2005)A um passo da vitória - Falta pouco para que o Opportunity seja finalmente afastado do controle da Brasil Telecom, o que deverá ocorrer nas próximas semanas, após a convocação de assembléia para autorizar a troca dos gestores da companhia. Vencida esta batalha, a disputa dos fundos de pensão passa a ser pelo controle da Telemig, Amazônia Celular e demais empresas onde têm participação majoritária, como o Metrô do Rio e a Santos Brasil, operadora de containers no Porto de Santos.
É o maior conflito societário que se tem notícias no país e onde está em jogo um negócio avaliado em mais de R$ 15 bilhões. A estrutura societária criada por Daniel Dantas para garantir a gestão das companhias, através de uma emaranhada rede de empresas de papel, começou a ser desmontada no ano passado, a partir de ações judiciais ganhas pelos fundos de pensão.
A briga acirrou-se de vez com o acordo fechado em março entre os fundos e o Citigroup para recuperação de seus ativos, após a descoberta de uma operação tramada pelo Opportunity para vender a Telemig e a Amazônia Celular à Brasil Telecom. O plano do banqueiro era perpetuar-se no controle das empresas de telefonia, através de arranjos acionários que transformariam os fundos de pensão e o Citigroup em sócios minoritários e sem liquidez. Seria o maior golpe já aplicado contra os fundos de pensão, onde os participantes amargariam prejuízos de quase de R$ 2 bilhões!
A origem da briga - A Brasil Telecom é fruto do processo de privatização das empresas de telecomunicação no governo FHC, onde foi constituída através de um consórcio formado por dez fundos de pensão, o Citigroup e o Opportunity. Apesar dos fundos e do Citigroup deterem quase 90% do capital da Brasil Telecom, Daniel Dantas, através de uma série de artimanhas jurídico-financeiras, assumiu o controle da empresa. Para isso, contou com a ajuda do Citigroup, que, associado ao Opportunity, garantiu ao banqueiro durante todos esses anos o controle em bloco das teles, deixando os fundos de pensão sem liquidez e sem dividendos. Além disso, sua gestão tem sido pautada por denúncias comprovadas de irregularidades e ações unilaterais em benefício próprio que prejudicaram não só os fundos de pensão, como os demais investidores.
Ligações perigosas - Bem relacionado com a cúpula do PFL e do PSDB, Daniel Dantas tem sido apontado como um dos principais responsáveis pela crise política que assola o país. Ele estaria atuando nos bastidores do Congresso e do próprio governo para vencer a briga com os fundos de pensão. Recentemente, por intermédio do deputado Alberto Fraga (PFL-DF), o banqueiro conseguiu algo inédito: através de ação cautelar solicitada pelo deputado, o Tribunal de Contas da União exigiu que o BB, a CEF e a Petrobrás suspendam o acordo entre os fundos de pensão e o Citigroup. Decisão que está sendo contestada pela Previ, Funcef e Petros e suas patrocinadoras, já que os fundos são entidades privadas e não do setor público. Além disso, a fiscalização dos fundos de pensão é competência da Secretaria de Previdência Complementar e não do TCU.
É também graças à estreita relação política com os parlamentares pefelistas e tucanos, a chamada bancada do orelhudo, que Daniel Dantas vinha mantendo-se incólume nas investigações do Congresso sobre as denúncias de corrupção. A CPI dos Correios, por exemplo, já identificou que o banqueiro despejou R$ 145 milhões nas contas de Marcos Valério, através de pretensas contas publicitárias da Telemig e da Amazônia Celular.
Dantas é o maior financiador privado do valerioduto, mas conseguiu manter-se fora do alvo das CPIs até bem pouco tempo. Só foi convocado a depor nesta quinta-feira, 25 de agosto, um dia após os esclarecimentos prestados pelos presidentes da Petros, Previ e Funcef, que espontaneamente colocaram-se à disposição das investigações. OBS. Mas o homem continua a frente dos negócios, só mudou de lado
Conclusão: Se esta semana, até o Duda Mendonça teve o contrato de sua agência renovado com a Petrobrás até 2.007, por que o poderoso Daniel vai se complicar numa CPI qualquer?