Comércio online fatura cada vez mais no país
Zero Hora
O comércio eletrônico no Brasil avançou 76% no ano passado, com faturamento de R$ 4,4 bilhões. O resultado, divulgado ontem pela e-bit, empresa de pesquisa e marketing online, em parceria com o Itaú, não inclui as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual.
Conforme o levantamento, 7 milhões de brasileiros compraram pela Internet pelo menos uma vez no ano passado. A forma preferida de pagamento foi o cartão de crédito, com 73% do total, a um valor médio de R$ 310. A escolha de produtos mais caros, como artigos de informática, eletrodomésticos e eletrônicos, impulsionou o crescimento nas vendas.
- A utilização dos cartões de crédito nas compras online tem conquistado a preferência dos consumidores pela comodidade, segurança e facilidade como o pagamento parcelado sem juros - avaliou Fernando Chacon, diretor de marketing de cartões do Itaú.
A expectativa para este ano é de que o setor cresça 45%, chegando a R$ 6,4 bilhões de faturamento de bens de consumo.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
Globalização não reduz desigualdade e pobreza no mundo, diz ONU
A globalização e liberalização, como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas, segundo livro divulgado neste sábado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
A publicação, que leva o título "Flat World, Big Gaps" (Um Mundo Plano, Grandes Disparidades, em tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização.
Seu lançamento coincide com a realização da 45ª sessão da Comissão sobre Desenvolvimento Social da ONU, que revisa os objetivos da cúpula mundial de Copenhague de 1995."A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego", disse Baudot. "A idéia do livro é recuperar e situar como uma prioridade na agenda internacional o vínculo existente entre estes indicadores."Para Baudot, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza.
No trabalho se constata que a distribuição das receitas individuais melhorou levemente, graças ao crescimento econômico na China e Índia, mas mesmo assim a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000.
A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico.
O livro indica que a desigualdade econômica nos países do Oriente Médio e o Norte da África não mudou, ao contrário da crença generalizada, mas aumentou na maioria dos outros países em desenvolvimento.
Deste modo, constata que a globalização e a liberalização comercial não ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria de países da África.
No livro se conclui que só uma pequena porção do crescimento da economia mundial contribuiu na redução da pobreza."Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram.
Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores.
A publicação, que leva o título "Flat World, Big Gaps" (Um Mundo Plano, Grandes Disparidades, em tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização.
Seu lançamento coincide com a realização da 45ª sessão da Comissão sobre Desenvolvimento Social da ONU, que revisa os objetivos da cúpula mundial de Copenhague de 1995."A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego", disse Baudot. "A idéia do livro é recuperar e situar como uma prioridade na agenda internacional o vínculo existente entre estes indicadores."Para Baudot, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza.
No trabalho se constata que a distribuição das receitas individuais melhorou levemente, graças ao crescimento econômico na China e Índia, mas mesmo assim a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000.
A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico.
O livro indica que a desigualdade econômica nos países do Oriente Médio e o Norte da África não mudou, ao contrário da crença generalizada, mas aumentou na maioria dos outros países em desenvolvimento.
Deste modo, constata que a globalização e a liberalização comercial não ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria de países da África.
No livro se conclui que só uma pequena porção do crescimento da economia mundial contribuiu na redução da pobreza."Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram.
Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Comunicação e Motivação - Palavras chaves na gestão de pessoas
Ontem participei de uma palestra de Endomarketing, onde foram discutidos os métodos atuais de integrar funcionários e promover um ambiente saudável nas empresas.
Falou-se da época do telex, do precário sistema de telefonia de 20 anos atrás e dos recursos atuais dos meios de comunicação.
Hoje manter-se informado é uma obrigação. As notícias são disseminadas em segundos para todo o planeta, via internet. Tudo é em tempo real.
Na verdade, a informação tornou-se um fator extremamente importante na última década. Nas organizações, o sistema de comunicação interno e externo pode se tornar um aliado estratégico que implica diretamente na imagem e posicionamento da empresa ou entidade.
- Primeiramente a empresa precisa conquistar seu público interno, difundindo de forma clara sua filosofia e objetivos.
- Deve atribuir a cada funcionário sua importância dentro da organização, suas responsabilidades com a equipe e comprometimento com os resultados finais.
- Adotar um sistema eficiente de comunicação, que mantenha seus funcionários em contato e abastecidos com informações atualizadas sobre o setor.
- Investir em ações criativas para motivá-los e promover a integração de todos.
Programas de endomarketing e de responsabilidade social, já são comuns na maior parte das grandes empresas. Em geral estes Programas têm o mesmo objetivo - humanizar as empresas promovendo um ambiente de trabalho agradável, integrar e desenvolver seus funcionários, conceder benefícios e ajudar a melhorar sua qualidade de vida. Um relacionamento muitas vezes estendido à seus familiares, comunidades vizinhas, colaboradores e fornecedores, que também exercem papel importante em todo o campo de atuação da companhia .
Programas de marketing de incentivo que antes eram direcionados somente às áreas de vendas, hoje se estendem a todos os departamentos. E como boa parte de nossas vidas, passamos no ambiente de trabalho, podemos aprender com os sociáveis golfinhos - a viver se divertindo - ( citado na palestra pelo Prof. Julio Pires).
Assim continuo a me comunicar neste blog, e visito um monte deles. Pois acredito nesta poderesa ferramenta de troca de informações.
Texto de minha autoria em 09/02/2007
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
GIVE ME 5 - Atletas, Oportunidades e a Lei de Incentivo ao Esporte
Proximidade do Ministério e fama podem favorecer empresas de ex-atletas
Se a Lei de Incentivo ao Esporte vai mesmo servir a apenas alguns privilegiados, só o tempo vai dizer. Porém, coincidência ou não, muitos dos ex-atletas que ajudaram o Ministério do Esporte na luta pela sua aprovação têm seus próprios projetos sociais que podem se beneficiar da nova lei. Outros até criaram empresas de marketing esportivo especializadas em atrelar marcas famosas ao esporte, aproveitando o filão de facilidades fiscais que se abrirá a partir deste ano. Marcus Vinícius Freire, medalha de prata com o vôlei em Los Angeles-1984 , é um bom exemplo disso. Menos de dois meses antes de ir até Brasília participar da discussão sobre a Lei de Incentivo ao Esporte no Senado, ele se associou a outras grandes estrelas para montar a empresa Give Me 5, que oferece, entre outros serviços, desenvolvimento de projetos sociais e consultoria para o bom aproveitamento das leis de centivo ao esporte pelos trocinadores. A empresa, que tem a expectativa de faturar R$ 5,5 milhões em seu primeiro ano de existência, conta também com a participação dos técnicos Carlos Alberto Parreira e Bernardinho, além dos empresários Alexandre Accioly e Roberto Rezinski. O fato de alguns lobistas serem ligados a empresas que podem usufruir das vantagens da nova lei explica, em parte, a inquietação mostrada por Paula e endossada por Georgette Vidor: a tendência natural do Ministério é preferir sempre um projeto criado por uma empresa com grife em detrimento de outro idealizado por desconhecidos, mesmo que o destes últimos esteja também muito bem redigido e estruturado. "Com a lei para a cultura é assim. As pessoas mais famosas e os artistas ‘globais’ encontram alguma facilidade. Um produtor pequenininho deve demorar um tempão até ser recebido. Isso é natural. Como eu disse anteriormente, caberá a nós fazer esta fiscalização", afirma Georgette Vidor, que também é conselheira da ONG Qualivida, no Rio de Janeiro. Medalha de ouro no vôlei de praia, em Atlanta-1996, Jackie Silva esteve em Brasília lutando pela aprovação da lei. A ex-atleta mantém a Jackie Sports e Marketing (consultoria, gerenciamento, eventos e cursos para empresas) e o Instituto Jackie Silva (projetos sociais e campanhas como a "Adote uma comunidade"). Os bastidores na Aprovação da Lei Com a velocidade de uma cortada de Giba e graças a manobras políticas de agilidade comparável à do novo "tsukahara esticado" de Daiane dos Santos, a Lei de Incentivo ao Esporte foi aprovada dois dias antes do recesso de fim de ano na Câmara dos Deputados e sancionada, às pressas, no dia 29 de dezembro, junto com uma medida provisória sugerida pelo presidente Lula. Se atrasasse mais dois dias, seus benefícios só entrariam em vigor em 2008. As adaptações realizadas no texto final acalmaram os artistas, que não queriam concorrência à Lei Rouanet. Ainda assim, o tema segue gerando polêmica dentro e fora do meio esportivo. A imensa maioria dos dirigentes e atletas aponta a nova lei como a salvação dos esportes brasileiros, o carro-chefe da enxurrada de incentivos criados pelo governo federal nos últimos anos. Se em 2005 as loterias renderam mais de R$ 70 milhões ao esporte, a Lei de Incentivo promete atrair mais R$ 300 milhões/ano para o setor. Junto com as incontáveis vantagens que a cifra recorde vai trazer surge também o temor quanto à possibilidade de novos desvios de verba - como aqueles comprovados nos repasses dos Bingos e outros flagrados em menor escala pelo Tribunal de Contas da União nos recursos provenientes da Lei Piva (o maior exemplo ocorreu em 2004 na Confederação Brasileira de Tênis). Estas e outras são as preocupações de nomes como os da ex-jogadora de basquete "Magic" Paula, que alerta para os defeitos, a brecha para tráfico de influência e uma suposta tendência elitista do projeto. "Todo mundo está achando o máximo, mas esta lei deve ser para poucos. Quem é a favor diz tratar-se de uma vitória após anos de luta. Na prática, as empresas vão querer investir em quem aparece na TV... E quem aparece na TV já tem patrocínios", aponta Paula, diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) da Secretaria de Esportes de São Paulo. Após freqüentar as entranhas do poder público em sua rápida passagem (158 dias) como comandante da Secretaria Nacional de Alto Rendimento na gestão do ministro Agnelo Queiroz, a ex-armadora da seleção brasileira voltou decepcionada de Brasília devido à polêmica na qual ficou constatado que o Comitê Olímpico Brasileiro pagou a hospedagem de membros do Ministério, incluindo o próprio ministro, durante os Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, em 2003. "A lei (Rouanet) para a cultura já é meio assim. Os projetos aprovados são sempre para aqueles que fazem política ou têm um padrinho forte. Eu já trabalhei em Brasília e sei como funciona. Se um atleta de pequeno porte conseguisse o apoio da padaria da esquina e isso fosse aprovado, seria diferente. Vamos esperar. É ver para crer", desabafa Paula, que, no Centro Olímpico, comanda um dos projetos esportivos de inclusão social mais tradicionais do país. Georgette Vidor, ex-técnica da seleção brasileira de ginástica artística, apoiou a aprovação da lei, mas concordou em parte com as preocupações de Paula. Após quatro anos de mandato como deputada estadual (PPS-RJ), ela vê a Lei de Incentivo ao Esporte como o primeiro passo rumo a um futuro promissor. "Política é assim mesmo. Infelizmente, a de Brasília é realmente a de quem indica. A Paula está coberta de razão nisso. Quem está perto do poder e os famosos terão mais acesso a esta lei. Eles sabem coisas que nós, mortais, não sabemos. Se isso realmente acontecer, no entanto, cabe a nós gritar e avisar que os patrocínios estão ficando sempre nas mãos dos mesmos", opina Georgette, que, em contrapartida, fez vários elogios à nova lei. "Durante toda minha carreira como treinadora, esperei por isso", diz ela. "Acho que só não consegui trazer melhores resultados para a ginástica brasileira porque não tínhamos patrocínios ou eles chegavam sempre no último momento antes das competições", lembra a técnica, que viu Daiane dos Santos ganhar três medalhas no Pan-americano de Winnipeg-1999 com uma humilde ajuda de custo oferecida por uma pizzaria. A técnica do Flamengo, que lançou Daniele Hypólito na época de "vacas magras", prega uma vigilância constante da comunidade esportiva para que os novos benefícios governamentais sejam bem aproveitados. "A gente corre mesmo esses riscos, mas por causa deles não podemos deixar de avançar. Esperávamos por esta lei desde 1983 e não podíamos perder a chance de aproveitar este lobby pelo Pan-americano para aprová-la", opina. Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Rosa, a população deve estar sempre atenta ao trabalho dos políticos, mas sem paranóia. "Na verdade, ainda não temos nada e já estamos com medo da sacanagem. A cabeça brasileira é a de sempre estar sendo enganada. A função da comunidade é fiscalizar e acompanhar. Acredito muito na mudança de mentalidade dos dirigentes, nem que seja na marra", opina o cartola, que assumiu a CBT depois que a administração anterior foi punida pelo Tribunal de Contas da União por ter desviado verba proveniente da Lei Piva. Presidente da Comissão de Atletas Pan-americanos e Olímpicos, criada há oito meses pelo COB, Bernard Rajzman, inventor do inesquecível saque "Jornada nas Estrelas, foi uma das principais lideranças ao lado do Ministério do Esporte e do COB na aprovação da Lei de Incentivo. O ex-jogador de vôlei começou na carreira política em 1991. "Acho prematura esta preocupação (de que os recursos irão sempre para os mesmos). Até porque a lei não permite que atletas profissionais sejam beneficiados. Isso exclui o futebol, segundo a lei brasileira. Nossa prioridade é a formação de atletas e a prática esportiva de base e nas escolas. O esporte de alto rendimento vai se beneficiar mais diretamente no futuro, com a chegada desses novos talentos que serão formados", aposta Bernard. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, é outra das figuras centrais na força-tarefa que vem conseguindo aprovar tantas vantagens para o esporte. No dia 20 de dezembro, ele foi a primeira pessoa a ligar para o presidente Lula, minutos depois da aprovação da Lei de Incentivo na Câmara dos Deputados. A troca de elogios serviu como lembrete sutil para que a sanção fosse apressada e saísse antes do dia 31. Só assim o esporte nacional poderia usufruir os incentivos fiscais já em 2007. "Esse projeto é muito mais do que fomentar o esporte de competição, é a oportunidade de inclusão social a partir da prática esportiva", exalta Nuzman, que promete descentralizar as novas verbas que serão captadas com a ajuda do Ministério do Esporte. "Em breve vamos trabalhar para a nacionalização da lei. Não vamos deixar que estes incentivos se concentrem apenas em algumas regiões do país", garante o ministro Orlando Silva Júnior.
As novas leis -
Lei Piva - Sancionada 16 de julho de 2001 (Lei 10.264/2001). Direciona 2% dos prêmios das loterias federais para o COB (85%) e para o Comitê Paraolímpico (15%). Em 2005, ela gerou R$ 70.500.266,51. Deste dinheiro, o COB é obrigado a investir 15% em projetos estudantis e universitários.
Lei dos Bingos - Os bingos foram autorizados a funcionar em 1993 (Lei 8.672/1993). Em 1998, foi regularizada pela Lei Pelé, desde que porcentagem dos lucros fosse repassada para entidades esportivas. - 7% arrecadado deveria ser repassado, o que raramente aconteceu. Os bingos seguem funcionando, apesar de diversos escândalos.
Timemania - Sancionada em 16/09/2006 (projeto de Lei 5524/05), a loteria visa sanear as finanças dos clubes de futebol. Inicialmente o dinheiro vai saldar dívidas dos clubes com o INSS, a Receita Federal, o FGTS e outros tributos. Previsão de arrecadação inicial é de R$ 500 milhões/ano. Desse montante, apenas R$ 110 milhões devem ir para os clubes -65% para os times da primeira divisão, 25% para os da segunda e os 10% restantes para os da terceira. - Distribuição da arrecadação: 46% - prêmios, 22% - dívida dos clubes de futebol, 20% -custos da CEF, 3% - Fundo Nacional Penitenciário, 3% -Santas Casas de Misericórdia, 2% - Secretarias de esportes estaduais, 2% -Lei Agnelo/Piva, 1% - Seguridade Social, 1% - Clubes Sociais.
Lei de Incentivo ao Esporte - Sancionada junto com uma MP em 29 de dezembro de 2006 (Projeto de Lei 6999/2006). O teto de investimentos iniciais é de R$ 300 milhões/ano.
Segundo a MP, o Esporte não vai competir com o percentual do programa de alimentação dos trabalhadores e nem com o da cultura. Vai iniciar com 1% de isenção sobre o lucro real declarado das empresas. Os investimentos poderão ser abatidos no Imposto de Renda no limite de até 4% para empresas e de 6% no caso do cidadão comum que queira apoiar o esporte. Podem se beneficiar dos recursos os esportes amadores, mesmo que de alto rendimento, programas de apoio à prática desportiva das minorias, atletas olímpicos e paraolímpicos e projetos de disseminação de novas tecnologias de transmissão de conhecimento desportivo. Os ministérios do Esporte e da Fazenda realizarão perícia para apurar a autenticidade e o valor das doações. As entidades que receberem recursos deverão prestar contas ao Tribunal de Contas da União até o dia 31 de janeiro de cada ano. O projeto considera crime, punível pelo Código Penal, a fraude ou simulação do benefício pelo doador ou pelo receptor. A multa prevista é de três vezes o valor da doação simulada.
Proximidade do Ministério e fama podem favorecer empresas de ex-atletas Se a Lei de Incentivo ao Esporte vai mesmo servir a apenas alguns privilegiados, só o tempo vai dizer. Porém, coincidência ou não, muitos dos ex-atletas que ajudaram o Ministério do Esporte na luta pela sua aprovação têm seus próprios projetos sociais que podem se beneficiar da nova lei. Outros até criaram empresas de marketing esportivo especializadas em atrelar marcas famosas ao esporte, aproveitando o filão de facilidades fiscais que se abrirá a partir deste ano.
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